Caso Clínico
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Leandra Oliveira Teixeira, Carlos Maximiliano Gaspar Carvalho Heil Silva, Hélcio Takeshi Akamatsu, Jaison Antônio Barreto, Cleverson Teixeira Soares et al.
|
O presente artigo relata um caso de recidiva, com manifestação neural isolada, em paciente multibacilar previamente tratado com poliquimioterapia para multibacilar 24 doses. O paciente retorna ao serviço, seis anos depois do fim do tratamento, com dores em mãos e pernas. Na investigação, o acompanhamento da sorologia anti-glicolipídeo fenólico 1 demonstrou aumento importante dos níveis séricos, e foi aventada a hipótese de recidiva neural, já que o paciente não apresentava lesões cutâneas novas. Uma nova biópsia, em nervo ulnar direito, demonstrou baciloscopia de 2+, compatível com recidiva. Faz-se revisão da literatura sobre aspectos etiológicos, clínicos, propedêuticos e diagnósticos dessa situação tão pouco compreendida.
Palavras-chave: BIÓPSIA, HANSENÍASE DIMORFA, NERVO ULNAR, RECIDIVA, SOROLOGIA, TERAPIA COMBINADA
|
Resumo
|
Leticia Fogagnolo, Jaison Antônio Barreto, Cleverson Teixeira Soares, Fernanda Chagas Alencar Marinho, Priscila Wolf Nassif et al.
|
Líquen estriado é uma erupção inflamatória incomum, de etiologia desconhecida. Raramente acomete adultos, e é caracterizada pelo surgimento abrupto de pápulas coalescentes, em arranjo linear, usualmente em extremidades. A histopatologia mostra reação liquenóide envolvendo folículos e glândulas. Ocasionalmente há sobreposição com líquen plano linear e "blaschkitis", seus principais diagnósticos diferenciais. Relata-se um caso de mulher adulta com pápulas eritematovioláceas em região cervical e hemiface direitas, cuja correlação clínico-histopatológica permitiu o diagnóstico de líquen estriado. Os achados atípicos e a dificuldade diagnóstica são discutidos.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS PAPULOESCAMOSAS, ERUPÇÕES LIQUENÓIDES, PATOLOGIA
|
Comunicação
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Gabriela Franco Marques, Jaison Antônio Barreto, Paula Yoshiko Masuda, Patrick Alexander Wachholz, Juliana Martins Prazeres Sousa et al.
|
A cromoblastomicose é uma das micoses profundas mais comuns na população rural. Estudo com delineamento transversal, retrospectivo e descritivo dos casos de cromoblastomicose em período de 20 anos identificou maior prevalência em homens, brancos, trabalhadores rurais, procedentes de outros estados, com idade média de 59.69 (±12.95) anos. A mediana entre o aparecimento da lesão até o diagnóstico foi de 156 meses. Houve predomínio de lesões em membros inferiores; 34% relataram trauma prévio. Os sintomas associados foram prurido, dor e queimação. O exame micológico foi positivo em 91% dos casos, sendo os fungos do complexo Fonsecaea pedrosoi os agentes etiológicos prevalentes.
Palavras-chave: Cromoblastomicose; Epidemiologia; Fungos; Micoses
|
Imagens em Dermatologia Tropical
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Letícia Stella Gardini Brandão, Gabriela Franco Marques, Jaison Antônio Barreto, Ana Paula Cota Pinto Coelho, Ana Paula de Paiva Serrano et al.
|
A lesão "em raquete de tênis" é uma apresentação rara da hanseníase tuberculoide, que consiste em um ramo nervoso espessado emergindo de uma placa tuberculoide. Resulta do comprometimento centrípeto dos nervos cutâneos pelo granuloma. Os autores relatam um caso típico de hanseníase tuberculoide apresentando-se como lesão "em raquete", que persistiu após tratamento com poliquimioterapia paucibacilar.
Palavras-chave: Hanseníase paucibacilar; Hanseníase tuberculoide; Nervos periféricos
|
Investigação
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Ana Luiza Grizzo Peres Martins, Jaison Antonio Barreto, José, Roberto Pereira Lauris, Ana Claudia Grizzo Peres Martins et al.
|
FUNDAMENTOS: A leishmaniose tegumentar americana tem incidência anual de 1 a 1,5 milhão de casos. Se a resposta imunológica do paciente é capaz de eliminar o parasita, ocorre a resolução da lesão ulcerada; se ela é insuficiente, desenvolvese até mesmo a forma disseminada da leishmaniose.
OBJETIVO: Analisar a correlação clínica, laboratorial e histopatológica de casos de leishmaniose tegumentar americana.
MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo dos prontuários de 47 pacientes com diagnóstico de leishmaniose tegumentar americana. Foram coletados dados clínicos, laboratoriais e epidemiológicos, e realizada análise semiquantitativa de dados histopatológicos, usando-se o coeficiente de correlação de Spearman (p < 0,05).
RESULTADOS: A média etária foi de 40,5 anos. Dos 47 pacientes, 29,7% eram do sexo feminino e 70,2% do masculino, sendo 40,4% lavradores. A forma ulcerada representou 53,2% dos casos, ocorrendo nos membros em 59,6%, com média de 22,3 meses de evolução até o diagnóstico. As principais correlações positivas foram: a) idade com tempo de doença, reação de Montenegro (rM), grau de transformação granulomatosa e quantidade de células epitelioides; b) tempo de doença com rM e quantidade de linfócitos; c) hiperplasia epitelial com edema, hemorragia e agressão epitelial; e d) quantidade de plasmócitos com quantidade de parasitas. Correlações negativas relevantes foram: a) idade com sorologia; b) tempo com carga de parasitas; e c) hiperplasia epitelial com grau de transformação granulomatosa.
CONCLUSÃO: O longo tempo de doença poderia estar relacionado à relativa falta de sintomas da lesão, negligenciada por pacientes com baixo nível cultural, e à espera por cura espontânea, frequentemente dependente da ativação de mecanismos de hipersensibilidade.
Palavras-chave: Fatores epidemiológicos; Imunidade adaptativa; Leishmaniose mucocutânea
|
Resumo
|
Leticia Arsie Contin, Cinthia Janine Meira Alves, Leticia Fogagnolo, Priscila Wolf Nassif, Jaison Antônio Barreto, José Roberto Pereira Lauris, Maria Esther Nogueira et al.
|
FUNDAMENTOS: O tratamento da hanseníase é definido pela classificação de pacientes em paucibacilares (PB) e multibacilares (MB). A OMS (Organização Mundial de Saúde) classifica os doentes de acordo com o número de lesões, mas Ridley-Jopling (R&J) utiliza também exames complementares, porém é de difícil utilização fora dos serviços de referência. Em 2003 foi desenvolvido um teste denominado ML-Flow, uma alternativa à sorologia por ELISA para auxiliar na classificação de pacientes em PB e MB e auxiliar na decisão terapêutica.
OBJETIVOS: Observar a concordância entre o teste de ML-Flow e baciloscopia de linfa, exame já consagrado para detecção de MB. Analisar a utilidade do teste de ML-Flow em campo.
MATERIAL E MÉTODOS: Estudo retrospectivo avaliando prontuário de 55 pacientes virgens de tratamento, diagnosticados como PB ou MB por R&J. Submetidos à baciloscopia e ao teste de ML-Flow.
RESULTADOS: Nos MB, a baciloscopia foi positiva em 80% dos casos, o ML-flow foi positivo em 82,5%. Entre os PB, o ML-Flow foi positivo em 37,5% e a baciloscopia do esfregaço foi negativa em 100% dos casos. A concordância entre os resultados da baciloscopia do esfregaço e ML-Flow foi de 87,5%, kappa=0,59, p<0,001.
CONCLUSÃO: Nenhum teste laboratorial é 100% sensível e específico para a correta classificação de todas as formas de hanseníase. O ML-Flow é um teste rápido, de fácil manuseio em campo, menos invasivo que a baciloscopia podendo ser útil para auxiliar na decisão terapêutica em locais de difícil acesso a serviços de referência.
Palavras-chave: HANSENÍASE, CLASSIFICAÇÃO, ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
|
Qual é seu diagnóstico?
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Carolina Ribas do Nascimento, Jaison Antonio Barreto, Milton Cury Filho
|
Lipomas são neoplasias mesenquimais benignas comuns constituídas de células gordurosas maduras que podem ou não estar envoltas por cápsula conjuntiva. A relação com o trauma já foi descrita. Aqueles envolvendo os dedos são extremamente raros, mas devem ser considerados no diagnóstico diferencial das massas benignas de tecidos moles em tal localização.
Palavras-chave: FALANGES DOS DEDOS DA MÃO, LIPOMA, NEOPLASIAS
|
Resumo
|
Carine Veloso de Carvalho, Ivander Bastazini Junior, Jaison Antonio Barreto, Isabela de Brito Duarte, Raissa Borém Pimenta de Figueiredo et al.
|
Queratose folicular espinulosa decalvante é uma genodermatose rara, ligada ao X, caracterizada por hiperqueratose folicular, fotofobia, alopécia cicatricial do couro cabeludo e supercílios. Descreve-se o caso de paciente do sexo feminino, de 25 anos, com quadro clínico e evolução típicos desta síndrome.
Palavras-chave: ALOPECIA, CERATOSE FOLICULAR, DOENÇAS GENÉTICAS LIGADAS AO CROMOSSOMO X
|