Foi realizado um estudo aberto, não comparativo em 30 doentes de idade entre 15 e 77 anos, com idade média de 44 anos, apresentando herpes zoster, com aciclovir na dosagem de 3.0 a 4.0g por dia dividida em cinco doses diárias, por sete dias.
Observou-se em relação às lesões eritêmato-vesiculosas a evolução para lesões crostosas em 15 doentes em três dias e em 13 doentes em sete dias. Em dois doentes observou-se ainda vesículas até nove dias.
Em relação à dor houve desaparecimento em seis pacientes até três dias, em sete doentes até sete dias, em 11 doentes até 20 dias e, em cinco doentes até 28 dias. Em apenas um doente do sexo feminino, com 60 anos de idade, houve persistência da dor que diminuiu progressivamente e cessou após dois meses. Verificou-se diminuição significante da dor quando o tratamento foi iniciado até 48 horas após o aparecimento da erupção cutânea em comparação ao início após 48 horas.
Concluiu-se que neste grupo de doentes o aciclovir na dosagem utilizada foi medicação efetiva na evolução do quadro e prevenção da neuralgia pós-herpética. Não ocorreram reações adversas.
Palavras-chave: ACICLOVIR, HERPES ZOSTER, NEURALGIA PÓS-HERPÉTICA
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Resumo
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SEBASTIÃO A. PRADO SAMPAIO, RUBEM DAVID AZULAY, CESAR DUÍLIO VAREJÃO BERNARDI, LUCIO BAKOS, MARIA DENISE FONSECA TAKAHASHI, ANA TERESA DE ARAUJO SARAIVA, ISABEL CRISTINA PALMA KUHL, LEONARDO ABRUCIO NETO, LILIAN CRISTINA S. J. SALOMÃO, SUZANA M. BRAGA, SUZANA VOZARI HAMPE et al.
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Foi realizado um estudo multicêntrico aberto, não comparativo em quatro centros dermatológicos universitários, com a participação de 95 pacientes, utilizando-se pomadas contendo 1, 2 e 3% de ditranol (antralina ou cignolina) para avaliação da terapia de contato curto na psoríase. A pomada foi aplicada uma vez ao dia, por 10 a 30 minutos no máximo, sendo as avaliações clínicas realizadas no pré-tratamento, primeira, terceira, oitava e décima segunda semanas de tratamento (se necessário).
Dos 95 pacientes tratados, 60 (63.2%) eram do sexo masculino e 35 (36.8%) do sexo feminino, com idades variando entre 18 e 79 anos (média - 40), com quadro clínico característico de psoríase vulgar, apresentando lesões localizadas ou disseminadas.
Ao final do estudo foram avaliados 69 pacientes dos quais 57 (82.6%) apresentaram resultados excelentes ou bons e em quatro (5.8%) os resultados foram regulares. Em seis pacientes não houve resposta terapêutica satisfatória e em dois ocorreram reações irritantes não toleradas.
Dos 26 pacientes restantes, dois abandonaram o tratamento logo no início por motivos particulares e 24 não compareceram à última ou duas últimas avaliações. Destes, 14 pacientes apresentavam resultados bons e oito regulares quando examinados pela última vez. A tolerância ao ditranol em altas concentrações foi satisfatória já que somente dois pacientes foram retirados do estudo por intolerância à ação irritativa tópica.
Palavras-chave: PSORÍASE, DITRANOL, TRATAMENTO, TERAPIA DE CONTATO CURTO
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