Caso Clínico
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Priscila Wolf Nassif, Sadamitsu Nakandakari, Letícia Fogagnolo, Letícia Arsie Contin, Cinthia Janine Meira Alves et al.
|
A hiperceratose epidermolítica é uma forma de ictiose geralmente resistente a tratamentos tópicos. Relata-se um caso de paciente feminina , em acompanhamento na dermatologia desde 1978, com diagnóstico de hiperceratose epidermolítica. Foi tratada inicialmente com queratolíticos, vitamina A oral, ácido tartárico e emolientes tópicos, porém sem melhora no quadro clínico, já que não haviam disponíveis outros tratamentos na época. Em 1986, com o advento dos retinóides orais, foi introduzido o etretinato, e em 1998, foi substituído pelo acitretin, apresentando excelente resposta terapêutica. No momento a paciente está em uso de acitretin 25 mg/dia, completando 23 anos de uso de retinóides orais, com mínimos efeitos adversos e melhora significativa na qualidade de vida.
Palavras-chave: ACITRETINA, HIPERCERATOSE EPIDERMOLÍTICA, RETINÓIDES
|
Resumo
|
Leticia Fogagnolo, Maria Letícia Cintra, Paulo Eduardo Neves Ferreira Velho
|
Os angioceratomas são tumores benignos caracterizados por ectasia dos vasos sanguíneos da derme papilar associada à acantose e hiperceratose da epiderme. Ao exame dermatológico, os angioceratomas de Fordyce caracterizam-se por lesões papulo-ceratóticas de coloração eritemato-violácea. São mais comuns no escroto, sendo raramente relatada a localização vulvar. A histopatologia é particularmente importante para diferenciá-los de outros tumores benignos e malignos. O artigo relata o caso de uma mulher negra de meia idade com história de obstipação intestinal, varizes de membros inferiores e cesárea há 20 anos que apresentava múltiplos angioceratomas vulvares há três meses.
|
Resumo
|
Leticia Fogagnolo, Jaison Antônio Barreto, Cleverson Teixeira Soares, Fernanda Chagas Alencar Marinho, Priscila Wolf Nassif et al.
|
Líquen estriado é uma erupção inflamatória incomum, de etiologia desconhecida. Raramente acomete adultos, e é caracterizada pelo surgimento abrupto de pápulas coalescentes, em arranjo linear, usualmente em extremidades. A histopatologia mostra reação liquenóide envolvendo folículos e glândulas. Ocasionalmente há sobreposição com líquen plano linear e "blaschkitis", seus principais diagnósticos diferenciais. Relata-se um caso de mulher adulta com pápulas eritematovioláceas em região cervical e hemiface direitas, cuja correlação clínico-histopatológica permitiu o diagnóstico de líquen estriado. Os achados atípicos e a dificuldade diagnóstica são discutidos.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS PAPULOESCAMOSAS, ERUPÇÕES LIQUENÓIDES, PATOLOGIA
|
Resumo
|
Cinthia Janine Meira Alves, Antônio Carlos Ceribelli Martelli, Leticia Fogagnolo, Priscila Wolf Nassif
|
A Síndrome de Ekbom, também conhecida como delírio de parasitose ou acarofobia, é um estado fóbico obsessivo no qual o paciente pensa, imagina ou acredita que está infestado por parasitas na pele. Em estado alucinatório, retira fragmentos de pele, identificando-os como parasitas. Pode tratar-se de um quadro psiquiátrico primário ou secundário a outros transtornos orgânicos. Geralmente, esses pacientes demoram a procurar ajuda médica, e o dermatologista, quase sempre, é o primeiro profissional procurado. Descrevemos o caso de três pacientes dos quais apresentaram delírio de parasitose, associados a transtornos orgânicos.
Palavras-chave: DELÍRIO, DERMATOLOGIA, PRURIDO, PSIQUIATRIA
|
Investigação
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Leticia Arsie Contin, Cinthia Janine Meira Alves, Leticia Fogagnolo, Priscila Wolf Nassif, Jaison Antônio Barreto, José Roberto Pereira Lauris, Maria Esther Nogueira et al.
|
FUNDAMENTOS: O tratamento da hanseníase é definido pela classificação de pacientes em paucibacilares (PB) e multibacilares (MB). A OMS (Organização Mundial de Saúde) classifica os doentes de acordo com o número de lesões, mas Ridley-Jopling (R&J) utiliza também exames complementares, porém é de difícil utilização fora dos serviços de referência. Em 2003 foi desenvolvido um teste denominado ML-Flow, uma alternativa à sorologia por ELISA para auxiliar na classificação de pacientes em PB e MB e auxiliar na decisão terapêutica.
OBJETIVOS: Observar a concordância entre o teste de ML-Flow e baciloscopia de linfa, exame já consagrado para detecção de MB. Analisar a utilidade do teste de ML-Flow em campo.
MATERIAL E MÉTODOS: Estudo retrospectivo avaliando prontuário de 55 pacientes virgens de tratamento, diagnosticados como PB ou MB por R&J. Submetidos à baciloscopia e ao teste de ML-Flow.
RESULTADOS: Nos MB, a baciloscopia foi positiva em 80% dos casos, o ML-flow foi positivo em 82,5%. Entre os PB, o ML-Flow foi positivo em 37,5% e a baciloscopia do esfregaço foi negativa em 100% dos casos. A concordância entre os resultados da baciloscopia do esfregaço e ML-Flow foi de 87,5%, kappa=0,59, p<0,001.
CONCLUSÃO: Nenhum teste laboratorial é 100% sensível e específico para a correta classificação de todas as formas de hanseníase. O ML-Flow é um teste rápido, de fácil manuseio em campo, menos invasivo que a baciloscopia podendo ser útil para auxiliar na decisão terapêutica em locais de difícil acesso a serviços de referência.
Palavras-chave: HANSENÍASE, CLASSIFICAÇÃO, ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
|