Artigo Especial
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Luciana Patricia Fernandes Abbade, Marco Andrey Cipriani Frade, José Roberto Pereira Pegas, Paula Dadalt-Granja, Lucas Campos Garcia, Roberto Bueno Filho, Carlos Eduardo Fonseca Parenti et al.
|
FUNDAMENTOS: As úlceras crônicas dos membros inferiores afetam grande parcela da população adulta e causam impactos social e econômico significativos, relacionados a cuidados ambulatoriais e hospitalares, ausência ao trabalho, gastos previdenciários e redução da qualidade vida. O diagnóstico correto e a abordagem terapêutica são fundamentais para uma evolução favorável.
OBJETIVO: Reunir a experiência de dermatologistas brasileiros com a revisão de literatura especializada para elaboração de recomendações para diagnóstico e tratamento dos principais tipos de úlceras crônicas de membros inferiores.
MÉTODOS: Sete especialistas de seis centros universitários com experiência em úlceras crônicas dos membros inferiores foram indicados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para a elaboração de um consenso sobre diagnóstico e manejo terapêutico dessas úlceras. A partir da metodologia DELPHI adaptada, foram considerados elementos relevantes no diagnóstico e tratamento das úlceras crônicas de membros inferiores de causas mais comuns; a seguir, procedeu-se à análise da literatura recente com o uso das melhores evidências científicas.
RESULTADOS: Foram definidos os seguintes temas como relevantes para este consenso -diagnósticos etiológicos diferenciais mais prevalentes das úlceras crônicas dos membros inferiores (úlceras venosas, arteriais, neuropáticas e hipertensivas), bem como a abordagem de cada uma delas. Incluiu-se também o tópico de princípios gerais para manejo local, comum às úlceras crônicas, independentemente da etiologia.
CONCLUSÃO: Este consenso abordou as principais etiologias de úlceras crônicas dos membros inferiores, com manejo baseado em evidências científicas, para auxiliar os dermatologistas e outros profissionais de saúde e beneficiar o maior número de pacientes com esse agravo.
Palavras-chave: Diabetes mellitus; Doença arterial periférica; Hanseníase; Neuropatia; Úlcera cutânea; Úlcera da perna; Úlcera venosa.
|
Carta / Caso Clínico
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
|
Bruna Cristina Velozo, Raquel Colenci, Luciana Patrícia Fernandes Abbade
|
|
Comunicação
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Juliana Polizel Ocanha, Juliana Tedesco Dias, Hélio Amante Miot, Hamilton Ometto Stolf, Mariângela Esther Alencar Marques, Luciana Patricia Fernandes Abbade et al.
|
Para avaliar fatores relacionados ao seguimento oncológico dos carcinomas basocelulares da face, foi realizada a análise de série de casos. Avaliaram-se 465 pacientes, com 834 carcinomas basocelulares de face; 3,1% apresentaram recidivas. Nos tumores incompletamente excisados, a recidiva foi 14,7% contra 2,3% dos tumores, com margens livres. Ocorreram mais na região nasal. As taxas de recorrência evidenciaram risco cumulativo. Estes achados reforçam a importância do seguimento oncológico após a cirurgia do carcinoma basocelular.
|
Correspondência
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
|
Hélio Amante Miot, Luciana Patrícia Fernandes Abbade
|
|
Dermatopatologia
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Ana Cláudia Cavalcante Espósito, Marilia Formentini Scotton Jorge, Mariângela Esther Alencar Marques, Luciana Patrícia Fernandes Abbade
|
Nódulo dos ordenhadores é uma dermatovirose de caráter ocupacional causada por parapoxvírus. É autolimitado, o que, somado à falta de informação dos profissionais de saúde, leva ao subdiagnóstico. Apresentamos dois casos com manifestações exuberantes e achados histopatológicos clássicos. Caso 1: Homem, 19 anos, ordenhador de vacas, há 15 dias, com nódulos e bolhas nas palmas. Caso 2: Homem, 33 anos, auxiliar administrativo, há cinco dias, apresentando nódulos eritematovioláceos nas palmas, com linfangite. Havia ordenhado vaca uma semana antes do aparecimento das lesões. Em ambos os casos, a histopatologia foi compatível com a hipótese clínica de nódulo dos ordenhadores; as lesões apresentaram involução completa. O diagnóstico de nódulo dos ordenhares baseia-se na apresentação clínica, epidemiologia e histopatologia. O conhecimento dessa doença é essencial para seu correto diagnóstico, assim como para orientar a implementação de medidas de saúde pública cabíveis e o tratamento do gado doente.
Palavras-chave: Vírus da Pseudovaríola das Vacas; Parapoxvírus; Poxviridae; Infecções por Poxviridae
|
Educação médica continuada
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Sílvio Alencar Marques, Luciana Patrícia Fernandes Abbade
|
As enfermidades bacterianas graves aqui discutidas serão aquelas que cursam com lesões dermatológicas em suas manifestações iniciais e, portanto, com frequência o dermatologista é chamado para opinar ou até mesmo é o primeiro médico a examinar o paciente. Demos prioridade nesta revisão àquelas que evoluem com necrose cutânea no decorrer de sua história natural, ou seja, a fasciíte necrosante, a gangrena de Fournier e o ectima gangrenoso. Observem os leitores que usamos a terminologia mais didática, individualizamos cada enfermidade, em vez de nos referir a elas pelo termo genérico “infecções necrosantes dos tecidos moles”. Acrescentamos nesta discussão, por sua relevância e frequência crescente, as infecções por Staphylococcus aureus meticilina resistente (MRSA, methicillin-resistant S. aureus), mais especificamente os abcessos, furúnculos e antraz e suas potenciais etiologias por MRSA. O enfoque será dado à epidemiologia, manifestações clínicas dermatológicas, métodos de diagnóstico e tratamento de cada uma das enfermidades citadas.
Palavras-chave: Ectima; Fasciíte necrosante; Furúnculo; Gangrena de Fournier; Infecções bacterianas; Staphylococcus aureus resistente à meticilina.
|
Resumo
|
Thamy Yamashita, Luciana Patricia Fernandes Abbade, Mariangela Esther Alencar Marques, Silvio Alencar Marques
|
O artigo revisa os conceitos diagnósticos e de classificação da micose fungóide e da síndrome de Sézary a luz das publicações normativas mais recentes. Descreve a grande variabilidade de expressão clinica da micose fungóide em seus estágios iniciais assim como os aspectos histopatológicos e imuno-histoquímicos auxiliares ao diagnóstico. São descritos os critérios de diagnósticos exigidos para que se caracterize a síndrome de Sézary e o sistema de estadiamento, utilizado para ambas, micose fungóide e síndrome de Sézary.
Palavras-chave: LINFOMA CUTÂNEO DE CÉLULAS T, MICOSE FUNGÓIDE, SÍNDROME DE SÉZARY
|
Resumo
|
LUCIANA PATRÍCIA FERNANDES ABBADE, SIDNEI LASTÓRIA
|
Úlceras venosas são comuns na população adulta, causando significante impacto
social e econômico devido a sua natureza recorrente e ao longo tempo decorrido entre sua abertura e cicatrização. Quando não manejadas adequadamente, as úlceras venosas têm altas taxas de falha de cicatrização e recorrência. Apesar da elevada prevalência e da importância da úlcera venosa, ela é freqüentemente negligenciada e abordada de maneira inadequada. Esta revisão discute abordagem diagnóstica e terapêutica das úlceras venosas. O diagnóstico clínico baseia-se em história e exame físico, com ênfase nos sinais e sintomas associados e palpação dos pulsos dos membros inferiores. A ultra-sonografia Doppler deve ser utilizada para determinar o índice pressórico entre o tornozelo e o braço, e exames não invasivos, como o duplex scan, devem ser realizados para avaliar o sistema venoso superficial, profundo e perfurante. Para abordagem terapêutica são fundamentais os diagnósticos clínico e laboratorial corretos, além do diagnóstico e tratamento adequados das complicações das úlceras crônicas. Os esforços devem ser direcionados para a cicatrização da úlcera e, posteriormente, para evitar as recidivas. O grande avanço no conhecimento da fisiopatogenia das úlceras venosas tem permitido o desenvolvimento de novas modalidades de tratamento clínico e cirúrgico.
Palavras-chave: INSUFICIÊNCIA VENOSA, ÚLCERA DA PERNA, ÚLCERA VARICOSA
|
Investigação
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Mariele Gobo de Oliveira, Luciana Patricia Fernandes Abbade, Hélio Amante Miot, Rosana Rossi Ferreira, Elenice Deffune et al.
|
FUNDAMENTOS: As úlceras venosas representam 70% das úlceras de membros inferiores e são de difícil cicatrização, necessitando de uma correta abordagem diagnóstica e terapêutica. Muitos produtos têm sido desenvolvidos para a cicatrização, como o gel de plaquetas homólogo, obtido do hemocomponente concentrado de plaquetas, excedente de transfusão sanguínea.
OBJETIVO: Avaliar a segurança e eficácia do gel de plaquetas homólogo em úlceras venosas, comparando-o ao curativo hidrocoloide.
MÉTODO: Estudo piloto, tipo ensaio clínico randomizado, com participantes portadores de úlceras venosas. Os grupos randomizados (grupo gel de plaquetas homólogo e grupo hidrocoloide) foram acompanhados por 90 dias, sendo avaliados através da evolução da área ulcerada, análise qualitativa da vascularização e ocorrência de eventos adversos. Ambos os grupos utilizaram faixa de compressão elástica.
RESULTADOS: Foram incluídos 16 participantes, com um total de 21 úlceras venosas. Ambos os tratamentos promoveram redução das áreas das úlceras em 90 dias (média de 69%), houve diferença significativa entre os grupos quanto à redução progressiva das áreas das úlceras, favoravelmente ao hidrocoloide (70% vs 64%; p<0,01). Houve poucos eventos adversos leves em ambos os grupos.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: estudo unicêntrico, com número pequeno de pacientes, impossibilitando avaliação mais precisa dos efeitos do gel de plaquetas.
CONCLUSÃO: O gel de plaquetas homólogo, associado ao tratamento compressivo, pode ser uma alternativa para o tratamento de úlceras venosas, sendo seguro devido à ocorrência de poucos eventos adversos locais leves e à ausência de eventos adversos graves. Ensaios clínicos com maior número de pacientes devem ser realizados para sustentar a devida indicação deste tratamento em úlceras venosas.
Palavras-chave: Cicatrização; Curativos hidrocoloides; Plasma rico em plaquetas; Úlcera varicosa
|
Resumo
|
Luiza Vasconcelos, Juliana Carneiro Melo, Hélio Amante Miot, Mariângela Esther Alencar Marques, Luciana Patricia Fernandes Abbade et al.
|
FUNDAMENTOS: Carcinoma espinocelular é o segundo tipo mais comum de neoplasia maligna cutânea, podendo originar metástases linfáticas regionais e a distância.
OBJETIVO: O objetivo foi avaliar os pacientes com carcinoma espinocelular cutâneo de cabeça e pescoço para identificar as características clínicas e histopatológicas e a frequência de recidivas locais e de metástases.
MÉTODOS: Trata-se de coorte retrospectiva de pacientes com diagnóstico de carcinoma espinocelular cutâneo de cabeça e pescoço. Foram critérios de inclusão a confirmação anatomopatológica e o acompanhamento por mais de um ano após o diagnóstico. Os critérios de exclusão foram: imunossupressão; carcinoma espinocelular de lábios e de cavidade oral; não exérese cirúrgica da lesão. Variáveis demográficas, clínicas e anatomopatológicas foram avaliadas. Foram descritos dados clínicos e histopatológicos e a frequência de recidivas locais e de metástases, e suas associações foram exploradas.
RESULTADOS: Foram selecionados 61 pacientes com 79 tumores, que foram seguidos por 4,8 ± 3,0 anos. A idade média foi de 67,1 anos, e 63% dos tumores apresentavam até 2 cm. Sete (8,9%) recidivaram, dois dos quais tinham margens comprometidas. Recidivas se associaram a graus de Broders mais elevados (p < 0,01). Dois pacientes (3,3%) tiveram metástases para linfonodos regionais. Não houve metástases a distância. Setenta tumores eram do tipo usual (89,7%), e 68 (87,2%) foram classificados como grau 1 ou 2 de Broders. Nível de invasão menor que 4 mm ocorreu em 64,1% das lesões. Treze tumores (16,7%) apresentaram margens histológicas comprometidas.
CONCLUSÕES: A maioria dos pacientes mostrou bom prognóstico no primeiro ano de seguimento, confirmando que o carcinoma espinocelular cutâneo de cabeça e pescoço tem comportamento mais favorável que o carcinoma espinocelular de outras regiões, como o de mucosa, de cavidade oral e de órgãos internos
Palavras-chave: Carcinoma de células escamosas; Metástase linfática; Patologia; Recidiva; Recidiva local de neoplasia
|
Resumo
|
Marilia Formentini Scotton, Hélio Amante Miot, Luciana Patricia Fernandes Abbade
|
FUNDAMENTOS: Úlceras venosas têm impacto significativo sobre a qualidade de vida dos pacientes. Configuram problema de saúde pública em todo o mundo. Seu tratamento é complexo e com altas taxas de insucesso.
OBJETIVOS: Identificar fatores clínicos e terapêuticos que influenciam a cicatrização de úlceras venosas.
MÉTODOS: Coorte retrospectiva com portadores de úlceras venosas cujas áreas foram medidas na primeira consulta (T0), após seis meses (T6) e após um ano (T12).
Redução de 50% ou mais da área em T6 e T12 foi o desfecho analisado e ponderado segundo características clínicas, demográficas e relacionadas ao tratamento.
RESULTADOS: Foram incluídos 94 pacientes (137 úlceras). Observou-se redução de 50% ou mais da área em 40,1% das úlceras (IC 95% 31,9%-48,4%) em T6 e 49,6% (IC 95% 41,2%-58,1%) em T12. A cicatrização completa ocorreu em 16,8% em T6 (IC 95% 10,5%-23,1%) e 27% em T12 (IC 95% 19,5%-39,5%). As menores reduções das áreas das úlceras em T6 foram associadas ao maior tempo de úlcera ativa [RR = 0,95 (IC 95% 0,91-0,98)], a episódios de infecção [RR = 0,42 (IC 95% 0,23-0,76)] e à má adesão à terapia compressiva [RR =4,04 (IC 95% 1,31-12,41)]. Em T12, associaram-se ao maior tempo de úlcera ativa [RR = 0,95 (IC 95% 0,92-0,98)], ao maior tempo de uso de antibioticoterapia tópica [RR = 0,93 (IC 95% 0,87-0,99)] e ao uso de antibiótico sistêmico [RR = 0,63 (IC 95% 0,40-0,99)].
CONCLUSÕES: Maior tempo de úlcera ativa, infecção, má adesão à terapia compressiva e maior tempo de uso de antibióticos tópicos e sistêmicos se correlacionaram, de forma independente, com pior prognóstico para cicatrização.
Palavras-chave: Cicatrização; Estudos de coortes; Extremidade inferior; Fatores de risco; Úlcera varicosa; Úlcera da perna
|
Resumo
|
MARIA REGINA CAVARIANI SILVARES, LUCIANA PATRÍCIA FERNANDES ABBADE, MARCELO LAVEZZO, TATIANA MARIA GONÇALVES, JOÉLCIO FRANCISCO ABBADE et al.
|
FUNDAMENTOS - Drogas podem desencadear reações adversas. As manifestações cutâneas são as mais comuns.
OBJETIVO - Analisar as farmacodermias e relacionar as drogas envolvidas e os tipos de reações cutâneas mais freqüentes.
MÉTODOS - Estudo retrospectivo e descritivo. Avaliados pacientes com diagnóstico inicial de farmacodermia internados na Enfermaria de Dermatologia, no período de janeiro de 1999 a junho de 2004.
Incluídos no estudo os pacientes que confirmaram o diagnóstico de farmacodermia, com base em critérios clínicos e histopatológicos, após a análise dos prontuários.
RESULTADOS - Tiveram diagnóstico inicial de farmacodermia 121 pacientes. Incluídos 43 pacientes, dos quais 51,2% eram do sexo feminino, e 86% da raça branca. Destes, 48,8% faziam uso de apenas uma medicação, sendo o grupo dos antibióticos o mais utilizado (20,9%) e o principal responsável pela farmacodermia(33,3%). O segundo grupo de drogas mais envolvido foi o dos antiinflamatórios (16,7%), seguido pelo dos anticonvulsivantes (13%), e analgésicos/antipiréticos (13%). A forma clínica da erupção cutânea foi exantema maculopapular em 41,9% dos pacientes, eritrodermia em 25,6% e urticária em 23,3%.
CONCLUSÃO - O exantema maculopapular foi a principal forma de reação cutânea desencadeada por drogas, e os antibióticos, os medicamentos que mais freqüentemente desencadearam essas reações.
|
Síndrome em Questão
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Você conhece esta síndrome?*
Do you know this syndrome? Type 2 benign symmetric lipomatosis (Launois-Bensaude)*
An Bras Dermatol. 91(6): 2016
Resumo
|
Ana Cláudia Cavalcante Esposito, Tania Munhoz, Luciana Patrícia Fernandes Abbade, Hélio Amante Miot
|
Mulher de 57 anos mostra tumorações amolecidas, volumosas, de crescimento progressivo, nos braços, na face anterior do tórax e no dorso. Refere disfagia e dispneia aos pequenos esforços. Nega consumo de álcool. A tomografia computadorizada do tórax não evidencia comprometimento de estruturas internas. A lipomatose simétrica benigna é síndrome rara. Clinicamente, são múltiplos lipomas não encapsulados, de tamanhos variados e distribuição simétrica. A síndrome apresenta três fenótipos conhecidos. No tipo 2 (síndrome de Launois-Bensaude), as lesões ocorrem principalmente nos ombros, na porção superior dos braços e no tórax, e não há relação com alcoolismo. Há comprometimento estético e pode ocorrer obstrução das vias aéreas superiores, assim como invasão mediastinal.
Palavras-chave: Lipoma; Lipomatose; Lipomatose simétrica múltipla
|
Resumo
|
Vanessa Mello Tonolli, Hamilton Ometto Stolf, Cláudio Sampieri Tonello, Rafaelle Batistella Pires, Luciana Patricia Fernandes Abbade et al.
|
A síndrome de Hay-Wells ou AEC (Ankyloblepharon, Ectodermal dysplasia and Cleft lip and palate syndrome) é desordem ectodérmica rara. O tratamento é direcionado para a prevenção das complicações. Descreve-se paciente masculino, de quatro meses de idade, que apresentava exulcerações recobertas por crostas hemáticas em couro cabeludo, tronco e membros superiores, traquioníquia, deformidade dos pavilhões auriculares, micropênis, fenda palatina, diminuição de pelos nos cílios e supercílios, além de pós-operatório de anquilobléfaro. Destacamos a importância do diagnóstico correto, com investigação das comorbidades associadas, tratamento clínico das complicações e aconselhamento genético dos pais.
Palavras-chave: Dermatopatias genéticas; Displasia ectodérmica; Fissura palatina
|