Cartas
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resposta
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An Bras Dermatol. 89(6): 2014
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Luciane Cristina Gelatti , Renan Rangel Bonamigo
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Investigação
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Autor(es)
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Resumo
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Luciane Cristina Gelatti, Renan Rangel Bonamigo, Ana Paula Becker, Letícia Maria Eidt, Letícia Ganassini, Pedro Alves d' Azevedo et al.
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FUNDAMENTOS: Uma das sequelas físicas mais estigmatizantes nos pacientes curados de hanseníase é o desenvolvimento de úlceras crônicas nos membros inferiores. A microbiota presente nas úlceras é considerada como um dos fatores que podem postergar o processo de cicatrização, além de servir como foco para infecções secundárias graves.
OBJETIVO: Identificar a microbiota e o perfil de resistência a antimicrobianos de bactérias isoladas de úlceras cutâneas dos membros inferiores de pacientes curados de hanseníase.
MÉTODOS: Foi coletado material das úlceras cutâneas dos membros inferiores de 16 pacientes atendidos no Ambulatório de Dermatologia Sanitária do Rio Grande do Sul e no Hospital Colônia Itapuã. A coleta foi realizada no momento do curativo e o material foi encaminhado ao Laboratório de Microbiologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde para o cultivo microbiológico. O isolado de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) foi caracterizado por dois métodos de biologia molecular, incluindo a determinação do gene mecA e do tipo de SCCmec.
RESULTADOS: As culturas evidenciaram microrganismos em todas as úlceras: cocos Gram-positivos em 63%, bacilos Gram-negativos em 80% e microbiota mista em 36%. S. aureus e Pseudomonas aeruginosa foram os maiores representantes. Na análise do perfil de resistência a antimicrobianos dos isolados, destacou-se a presença de um MRSA. O estudo molecular revelou a presença do gene mecA, inserido em SCCmec do tipo clonal IV.
CONCLUSÕES: O cultivo laboratorial de úlceras em pacientes hansênicos é elemento necessário para a instituição da antibioticoterapia correta e para o controle de patógenos emergentes, como o MRSA tipo IV.
Palavras-chave: Bactérias; Hanseníase; Mycobacterium leprae; Staphylococcus aureus; Staphylococcus aureus resistente à meticilina; Úlcera
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Revisão
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Autor(es)
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Resumo
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Luciane Cristina Gelatti, Renan Rangel Bonamigo, Ana Paula Becker, Pedro Alves d’Azevedo
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Staphylococcus aureus é uma bactéria responsável por uma ampla variedade de enfermidades infecciosas. A grande preocupação está relacionada, principalmente, com os isolados resistentes à meticilina (MRSA), que, tradicionalmente, estavam limitados aos hospitais. Nos últimos anos, infecções causadas por MRSA associadas ou adquiridas na comunidade (CA-MRSA) têm sido relatadas com frequência crescente em todo o mundo. Algumas características fenotípicas e genéticas são distintas entre a forma de infecção hospitalar e a comunitária. Atualmente, verifica-se um perfil de sensibilidade reduzido para diferentes antimicrobianos; sendo assim faz-se necessário um alerta aos profissionais da saúde, particularmente aos dermatologistas, para a importância da distinção entre as formas de infecções, evitando uma terapia empírica incorreta e sem sucesso.
Palavras-chave: INFECÇÕES BACTERIANAS, METICILINA, STAPHYLOCOCCUS AUREUS
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