Comunicação
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Emerson Henrique Padoveze, Luiz Fernando Costa Nascimento, Flávia Regina Ferreira, Viviane Scarpa da Costa Neves
|
A automedicação é a forma pela qual o indivíduo ou seus responsáveis decidem, sem avaliação médica, o medicamento e a maneira como irão utilizá-lo para alívio sintomático e “cura”. O objetivo deste estudo transversal e descritivo, realizado na Dermatologia do Hospital Universitário de Taubaté, foi identificar a ocorrência da automedicação tópica no tratamento de dermatoses em indivíduos menores de 18
anos, bem como analisar a dificuldade no diagnóstico clínico nesses indivíduos. Serão apresentados 480 atendimentos com 29 casos de automedicação. A prática da automedicação, apesar de frequente em nosso meio, não demonstrou prejuízo importante aos seus usuários neste estudo.
Palavras-chave: AUTOMEDICAÇÃO, DERMATOPATIAS, PEDIATRIA
|
Investigação
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Flávia Regina Ferreira, Luiz Fernando Costa Nascimento
|
FUNDAMENTOS: A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, que afeta a pele e o sistema nervoso periférico, podendo acarretar incapacidades e deformidades permanentes.
OBJETIVOS: Identificar a distribuição e quantificar a dependência espacial das taxas de detecção de casos novos de hanseníase no Estado de São Paulo, correlacionando-as com variáveis socioeconômicas.
MÉTODOS: Estudo ecológico e exploratório com dados sobre as taxas de detecção de casos novos de hanseníase em residentes nos municípios do Estado de São Paulo, entre 2009-2012. Estimadas taxas médias por 10.000 habitantes. Obtidas informações sobre proporção de população com baixa renda e os valores do índice de Gini. Construídos mapas temáticos com as taxas médias, com aquelas obtidas pelo estimador Bayesiano e também mapas de Moran e de Kernel. Análise espacial pelo programa TerraView. Adotado alfa de 5%.
RESULTADOS: Foram 7.163 casos novos de hanseníase em todo o Estado. A taxa média por 10.000 habitantes foi de 0,71 (dp=1,06), variando de zero a 12,87, com maiores taxas no oeste do Estado, na região metropolitana da capital e no Vale do Paraíba. Municípios com alta prioridade de intervenção foram identificados no oeste e noroeste do Estado. Não houve correlação entre taxas com índice de Gini e baixa renda.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Inconsistência do banco de dados de notificação da hanseníase quanto à quantidade, qualidade e processamento das informações.
CONCLUSÕES: Este estudo identificou a distribuição e quantificou a dependência espacial das taxas de detecção de casos novos de hanseníase no Estado de São Paulo, corroborando estudos anteriores e servindo de subsídio aos gestores de saúde.
Palavras-chave: Análise espacial; Fatores socioeconômicos; Hanseníase; Monitoramento epidemiológico; Sistemas de informação geográfica
|
Resumo
|
Flávia Regina Ferreira, Luiz Fernando Costa Nascimento
|
FUNDAMENTOS: O melanoma cutâneo é um câncer de pele de baixa incidência, porém de elevada letalidade. A Região Sul do Brasil apresenta as maiores taxas de óbito por melanoma cutâneo por 100.000 habitantes do país. Pouco se sabe sobre a distribuição espacial dessa neoplasia maligna no sul brasileiro.
OBJETIVOS: Identificar padrões espaciais de óbitos por melanoma cutâneo na Região Sul do Brasil, utilizando ferramentas de geoprocessamento.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo ecológico e exploratório sobre informações de óbitos por melanoma cutâneo obtidas do portal
Datasus, para a Região Sul brasileira, no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2012, separadas por gênero. Foram estimadas as taxas por 100.000 habitantes e construídos mapas temáticos com as taxas e também os mapas de Moran e de Kernel,
utilizando o programa TerraView. Foi adotado alfa de 5%.
RESULTADOS: Obtiveram-se 2.378 informações sobre óbitos por melanoma cutâneo no período. Foram verificadas maiores taxas
nas regiões norte e litorânea do Rio Grande do Sul, na região nordeste de Santa Catarina e na região oeste do Paraná. Houve
pequenas diferenças detectadas e apontadas quanto aos gêneros. Os índices de Moran global apresentaram valores de p de
0,03, 0,04 e 0,03, respectivamente, para os óbitos masculino, feminino e total. Todas as microrregiões que apresentaram alta prioridade de intervenção foram detectadas no Rio Grande do Sul.
CONCLUSÃO: Foi possível identificar aglomerados espaciais de microrregiões com elevadas taxas de óbito por melanoma cutâneo na Região Sul do Brasil, servindo de importante subsídio para os gestores da saúde.
Palavras-chave: Análise espacial; Melanoma; Mortalidade; Sistemas de informação geográfica
|
Resumo
|
Flávia Regina Ferreira, Marilia Marufuji Ogawa, Luiz Fernando Costa Nascimento, Jane Tomimori
|
FUNDAMENTOS: O câncer de pele não melanoma é a forma mais comum de câncer em humanos e constitui a afecção maligna que mais cresce entre os receptores de transplante renal.
OBJETIVO: Caracterizar epidemiologicamente a população de receptores de transplante renal com câncer de pele não melanoma atendida num centro de referência em transplantes.
MÉTODOS: Estudo transversal e descritivo com receptores de transplante renal apresentando câncer de pele não melanoma atendidos num centro de referência em transplantes entre 01/08/2004 e 31/08/2009. As variáveis estudadas foram: gênero, idade, fototipo, exposição solar ocupacional e recreacional, proteção solar, histórico pessoal e familiar de câncer de pele não melanoma, tipo clínico e localização, tempo entre o transplante e o primeiro câncer de pele não melanoma, ocorrência de verruga viral, tempo do transplante, tipo de doador, causa da perda renal, transplantes anteriores, comorbidades, diálise pré-transplante, tipo e tempo de diálise.
RESULTADOS: Foram incluídos 64 indivíduos. Homens - 71,9%; fototipos baixos (até III de Fitzpatrick) - 89,0%; idade média - 57,0 anos - e idade média no momento do transplante - 47,3 anos; exposição solar ocupacional - 67,2% - e recreacional - 64,1%; fotoproteção - 78,2% (porém de forma regular em 34,4%); carcinoma espinocelular - 67,2%; relação carcinoma espinocelular/carcinoma basocelular - 2:1; histórico de câncer de pele não melanoma pessoal - 25,0% - e familiar - 10,9%; área fotoexposta - 98,4%; tempo médio de latência entre o transplante e o primeiro câncer de pele não melanoma - 78,3 meses; verruga viral (HPV) após o transplante - 53,1%; tempo médio de transplante - 115,5 meses; doador vivo - 64,1%; esquema tríplice (antirrejeição) - 73,2%; comorbidades - 92,2%; diálise pré-transplante - 98,4%; hemodiálise - 71,7%; tempo médio de diálise - 39,1 meses; transplantes anteriores - 3,1%; hipertensão como causa da perda renal - 46,9%.
CONCLUSÃO: Este estudo permitiu caracterizar epidemiologicamente a população de receptores de transplante renal com câncer de pele não melanoma.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Carcinoma de células escamosas; Epidemiologia; Neoplasia de células basais; Neoplasias de células escamosas; Neoplasias cutâneas; Transplantes
|
Resumo
|
Camila Trolez Amancio, Luiz Fernando Costa Nascimento
|
FUNDAMENTOS: O melanoma cutâneo é um câncer de pele de baixa incidência, porém de elevada letalidade. Diversos fatores estão associados ao seu maior risco, como exposição excessiva ao sol, pele clara, história familiar, entre outros. Pouco se sabe sobre a distribuição espacial desse câncer no Brasil.
OBJETIVOS: Identificar, por meio de ferramentas geoestatísticas, aglomerados espaciais de municípios com base em suas incidências de melanoma cutâneo no estado de São Paulo.
MÉTODOS: Foi um estudo ecológico e exploratório com dados de casos novos obtidos pela Fundação Oncocentro no período de 1º de janeiro de 2006 a 31 de dezembro de 2011, separados por gênero. Foram obtidas as taxas por 100.000 habitantes e construídos mapas temáticos com as taxas (mapas de Moran e mapa de kernel), com o auxílio do programa TerraView.
RESULTADOS: Foram identificados 3.172 casos novos de melanoma cutâneo no período e verificadas maiores taxas nas regiões norte, noroeste, sudoeste e sudeste do estado. Os índices de Moran globais foram estatisticamente significativos (p < 0,05), sendo 0,12, 0,08 e 0,16, respectivamente, para os casos masculinos, femininos e total. Áreas como sudeste, norte e parte do noroeste paulista foram as que apresentaram alta prioridade de intervenção.
CONCLUSÃO: Foi possível identificar aglomerados espaciais de municípios com elevadas taxas de incidência de melanoma cutâneo no estado de São Paulo, servindo como importante subsídio para órgãos públicos de saúde.
Palavras-chave: Melanoma; Mortalidade; Sistemas de informação geográfica
|
Resumo
|
Flávia Regina Ferreira, Bruna da Costa Pevide, Rafaela Fabri Rodrigues, Luiz Fernando Costa Nascimento, Marcia Lanzoni de Alvarenga Lira et al.
|
FUNDAMENTOS: O carcinoma basocelular é a forma mais comum de câncer em humanos.
OBJETIVOS: Identificar a epidemiologia do carcinoma basocelular em Taubaté-SP e verificar possível associação entre a topografia e os diferentes subtipos histológicos deste tumor.
MÉTODOS: Estudo transversal e descritivo realizado no Hospital Universitário de Taubaté entre 01/01/08 e 31/12/09. Foram incluídos neste estudo indivíduos com diagnóstico confirmado de carcinoma basocelular, de ambos os gêneros, sem restrição quanto a idade. As variáveis estudadas foram ocorrência do carcinoma basocelular, topografia, subtipo histológico, cor da pele, idade e gênero. Foi utilizado o teste do qui-quadrado para identificar associação entre o subtipo histológico e a topografia, e o teste t de student para comparar a média de idade de acometimento entre os diferentes subtipos histológicos.
RESULTADOS: Foram incluídos 239 indivíduos.A média de idade da amostra foi de 68,0 anos. O gênero masculino foi o mais prevalente(57,7%), assim como a pele branca(87,1%).O subtipo histológico predominante foi o nodular(34,7%), seguido do subtipo superficial.A localização mais frequente foi a região de cabeça e pescoço(área fotoexposta), com predomínio da região nasal. Exceção para o subtipo superficial que mostrou forte associação com áreas cobertas como o tronco. A média de idade de incidência do carcinoma basocelular superficial também diferiu dos demais subtipos histológicos, 63.0 e 69.0 anos, respectivamente.
CONCLUSÃO: Os resultados sugerem associação do subtipo histológico superficial com faixas etárias mais jovens e áreas cobertas, relacionando o mesmo com um padrão de exposição solar intermitente, mais semelhante ao padrão de fotocarcinogênese do melanoma.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Histologia; Topografia
|
Resumo
|
Flávia Regina Ferreira, Luiz Fernando Costa Nascimento, Denise Camargo Cirvidiu
|
FUNDAMENTOS: Numerosas dermatoses afetam crianças, dependendo da idade, da região e da classe socioeconômica.
OBJETIVO: Determinar a prevalência de dermatoses pediátricas em um hospital universitário, considerando-se o diagnóstico, a idade e o sexo.
MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal realizado de julho de 2006 a dezembro de 2007. Análise dos prontuários de 264 pacientes do Ambulatório de Dermatologia Pediátrica de um hospital universitário nesse período. A variável dependente foi a existência ou não de dermatoses em crianças até os 19 anos de idade. Entre as variáveis independentes obtiveram-se: diagnóstico clínico, sexo e idade.
RESULTADOS: Dos 264 prontuários analisados, observou-se maior prevalência de dermatoses alérgicas em 74 casos (28,0%), seguidas por dermatoses inflamatórias em 49 casos (18,6%), dermatoses pigmentares em 42 casos (15,9%), dermatoses infecciosas em 38 casos (14,4%), tumores benignos em 25 casos (9,5%), miscelânea em 14 casos (5,3%), genodermatoses em 12 casos (4,5%) e afecções de anexos cutâ-neos em dez casos (3,8%). Os lactentes perfizeram 11,3% do total, os pré-escolares, 15,9%, os escolares 48,8% e os adolescentes, 23,8%. Observou-se maior incidência de dermatoses alérgicas em pré-escolares em 15 casos (35,7%), em lactentes em dez casos (33,3%) e em escolares em 39 casos (30,2%). Entre os adolescentes destacaram-se as dermatoses inflamatórias. O estudo não mostrou diferenças estatísticas
entre sexo e faixa etária.
CONCLUSÕES: O estudo do perfil epidemiológico facilita o diagnóstico das dermatoses pediátricas, incentivando a boa anamnese e a busca da prevenção.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS, EPIDEMIOLOGIA, SAÚDE DA CRIANÇA, SAÚDE DO ADOLESCENTE
|