Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Paulo Müller Ramos, Gabrielli Brianezi, Ana Carolina Pereira Martins, Márcia Guimarães da Silva, Mariângela Esther Alencar Marques, Hélio Amante Miot et al.
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A etiopatogenia da alopecia de padrão feminino ainda não é bem compreendida. Além de fatores genéticos e hormonais, pode haver participação de fatores ambientais. O receptor de hidrocarboneto arílico é expresso em queratinócitos e pode ser ativado por poluentes ambientais, levando a alterações no ciclo celular, inflamação e apoptose. Neste estudo demonstramos maior expressão nuclear do receptor de hidrocarboneto arílico em folículos miniaturizados de pacientes com alopecia de padrão feminino.
Palavras-chave: Alopecia; Dioxinas; Receptores de hidrocarboneto arílico
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Thainá Oliveira Felicio Olivatti, Giovana Piteri Alcantara, Ana Cláudia Cavalcante Espósito Lemos, Márcia Guimarães da Silva, Hélio Amante Miot et al.
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FUNDAMENTOS: Culturas organoides são cultivos primários que mantêm características arquiteturais, relações entre as células e matriz extracelular. São opções para investigação fisiopatológica ou terapêutica, comparados aos ensaios animais e in vitro.
OBJETIVO: Desenvolvimento de modelo de cultura organoide cutânea, com vistas ao estudo da melanogênese induzida por radiações.
MÉTODO: Estudo de validação, que envolveu biópsias da pele retroauricular de adultos. Uma amostra foi irradiada com diferentes doses de UVB, UVA ou luz visível e a outra, mantida ao abrigo da luz por 72 horas. A viabilidade dos tecidos foi avaliada a partir de parâmetros morfológicos e arquiteturais da histologia e a expressão do gene GAPDH, por PCR em tempo real. A pigmentação melânica induzida pelas radiações foi padronizada em função das doses de cada radiação e avaliada por análise de imagem digital (Fontana-Masson).
RESULTADOS: Padronizou-se a cultura primária de pele em temperatura ambiente, com meio DMEM. As doses de UVB, UVA e LV (luz azul) que induziram melanogênese diferencial foram: 166 mJ/cm2, 1,524 J/cm2 e 40 J/cm2. A expressão do gene constitucional GAPHD não diferiu entre a amostra de pele processada imediatamente após a coleta do tecido e a amostra cultivada por 72 horas no protocolo padronizado.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Estudo preliminar que avaliou apenas a viabilidade e integridade do sistema melanogênico e o efeito das radiações isoladamente.
CONCLUSÕES: O modelo padronizado manteve viável a função melanocítica por 72 horas sob temperatura ambiente, tornou possível a investigação da melanogênese induzida por diferentes radiações.
Palavras-chave: Fotobiologia; Melanose; Organoides
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Resumo
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LUCIANE DONIDA BARTOLI MIOT, HÉLIO AMANTE MIOT, MÁRCIA GUIMARÃES DA SILVA, MARIÂNGELA ESTHER ALENCAR MARQUES
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FUNDAMENTOS - Melasma é hipermelanose comum caracterizada por máculas acastanhadas em áreas fotoexpostas, cuja fisiopatogenia não é totalmente esclarecida.
OBJETIVOS - Caracterizar e comparar morfologica e funcionalmente os melanócitos da epiderme sã com os da pele afetada por melasma.
MÉTODOS - Avaliaram-se 12 pacientes portadores de melasma facial, sendo realizadas biópsias da pele lesada e pele sã adjacente. Os cortes foram corados por hematoxilina-eosina, Fontana-Masson, marcados pelo Melan-A e submetidos à microscopia eletrônica. A quantificação epidérmica de melanina e melanócitos foi estimada a partir de análise citomorfométrica digital.
RESULTADOS - Todas as pacientes eram mulheres com média de idade 41,3±2,8 anos. Ao Fontana-Masson evidenciou-se importante aumento da melanina epidérmica na pele lesada em relação à pele sã. A marcação pelo Melan-A demonstrou melanócitos maiores com dendritos proeminentes na pele lesada. Observou-se maior densidade de melanina epidérmica na pele lesada, e a análise digital do número de melanócitos da epiderme não demonstrou diferença significativa entre pele lesada e sã. À microscopia eletrônica, observaram-se número aumentado de melanossomas maduros nos ceratinócitos e melanócitos com organelas citoplasmáticas proeminentes na pele lesada.
CONCLUSÕES - Melanogênese aumentada na epiderme com melasma em relação à epiderme normal adjacente.
Palavras-chave: IMUNOISTOQUÍMICA, MELANOSE, MELANÓCITOS, MICROSCOPIA ELETRÔNICA, MELANOSSOMAS
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Resumo
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RODRIGO ALESSANDRO R. VELA, JOSSIMARA POLETTINI, MARIANGELA ESTHER ALENCAR MARQUES, HAMILTON OMETTO STOLF, JOÃO MANUEL GRISI CANDEIAS, MÁRCIA GUIMARÃES DA SILVA, ANA LAURA BASTOS DA COSTA, CHRISTIANE YURI MATSUO, HÉLIO AMANTE MIOT et al.
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*FUNDAMENTOS:* O queratoacantoma é neoplasia cutânea benigna que incide preferencialmente em indivíduos de pele clara, faixa etária elevada, acometendo áreas fotoexpostas. Além da exposição à radiação ultravioleta, sua etiologia é relacionada a diversos carcinógenos, entre eles a infecção pelo papilomavírus humano (HPV).
*OBJETIVOS:* Avaliar a prevalência do DNA do HPV, bem como seus genótipos, em lesões de queratoacantoma solitário de pacientes imunocompetentes.
*MÉTODOS:* Foram estudados queratoacantomas de pacientes sem evidências de imunocomprometimento, excisados entre 1996 e 2000 em hospital universitário. Realizaram-se cortes histológicos, desparafinização e extração de DNA desses fragmentos. Os espécimes positivos para DNA de HPV foram submetidos ao seqüenciamento gênico, para determinação do genótipo.
*RESULTADOS:* Foram estudados 58 pacientes com idade média de 64,5±13,8 anos. A proporção entre os sexos foi semelhante, e as localizações mais comuns foram os membros superiores (50%) e a face (27,6%). Detectou-se DNA de HPV em 48 (82,7%) fragmentos de queratoacantomas, sendo os genótipos 6, 11 e 16 os prevalentes.
*CONCLUSÕES:* A alta prevalência do achado de DNA de HPV em lesões de queratoacantoma solitário pode sugerir a participação viral em sua oncogênese.
Palavras-chave: ANÁLISE DE SEQÜÊNCIA COM SÉRIES DE OLIGONUCLEOTÍDEOS, PAPILOMAVÍRUS, CERATOACANTOMA, REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Luciane Donida Bartoli Miot, Hélio Amante Miot, Márcia Guimarães da Silva, Mariângela Esther Alencar Marques
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Melasma é uma dermatose comum que cursa com alteração da cor da pele normal, resultante da hiperatividade melanocítica focal epidérmica de clones de melanócitos hiperfuncionantes, com consequente hiperpigmentação melânica induzida, principalmente, pela radiação ultravioleta. Clinicamente, caracteriza-se por manchas acastanhadas, localizadas preferencialmente na face, embora possa acometer também região cervical, torácica anterior e membros superiores.Mulheres em período fértil e de fototipos intermediários representam as populações mais acometidas. Grande parte de sua fisiopatogenia permanece desconhecida, havendo relação com fatores genéticos, hormonais, uso de medicamentos, cosméticos, endocrinopatias e fotoexposição. Os autores discutem os principais elementos relacionados à pigmentação da pele e ao desenvolvimento do melasma.
Palavras-chave: MELANOSE, PIGMENTAÇÃO DA PELE, RAIOS ULTRAVIOLETA, TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO
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