Investigação
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Titulo do Artigo
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Resumo
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MARCUS ANTONIO MAIA DE OLIVAS FERREIRA, CARLA SIMONE RUSSO ZUKANOVICH FUNCHAL, NELSON MARCOS FERRARI JUNIOR, MANOEL CARLOS S. DE A. RIBEIRO
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*Fundamentos:* As características do melanoma acrolentiginoso (MAL) diagnosticado no Brasil são pouco estudadas.
*Objetivos:* Avaliar as características do MAL diagnosticado na Unidade de Melanoma da Santa Casa de São Paulo - UMSC, comparando essa manifestação com outros subtipos e verificar se as possíveis diferenças entre eles teriam importância na determinação do diagnóstico, tratamento e prognóstico.
*Método:* A Casuística da UMSC foi subdividida em dois grupos, um de melanoma acrolentiginoso (MAL) e outro de melanoma não acrolentiginoso (NAL), que foram comparados quanto a sexo, cor, idade, espessura e nível de invasão da lesão primária, estadiamento, tempo decorrido entre a percepção do tumor e o atendimento pelo médico.
*Resultados:* A casuística correspondente ao MAL mostrou freqüência significativa de pacientes não brancos, com faixa etária mais elevada, com a lesão primária em média, mais espessa e ulcerada. Não ocorreram diferenças significativas quanto ao sexo e estadiamento, bem como com relação ao tempo decorrido entre perceber a neoplasia e procurar o médico.
*Conclusões:* O MAL diagnosticado na UMSC ocorre, principalmente, em pacientes que normalmente não são alertados para câncer da pele (não brancos) e pertencem a uma faixa etária mais elevada (portanto, do ponto de vista teórico, poderiam estar menos atentos ao início da doença). A maioria apresentou lesão espessa e ulcerada, conseqüentemente de maior risco para metástases. Essa forma de câncer é desconhecida do público em geral e mesmo por boa parcela da classe médica.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO, MELANOMA
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Resumo
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MARCUS ANTONIO MAIA DE OLIVAS FERREIRA, CARLA SIMONE RUSSO ZUKANOVICH FUNCHAL, NELSON MARCOS FERRARI JUNIOR, DOUGLAS JORGE, MANOEL CARLOS S. DE A. RIBEIRO, HELENA MÜLLER, GABRIELA DI GIUNTA et al.
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*Fundamentos:* O risco da ocorrência, de Melanoma Cutâneo (MC), no Nevo Melanocítico Congênito Pequeno (NMCP) (< 3 cm), não tem sido motivo de estudos freqüentes ou mesmo recentes. A conduta a respeito de tais lesões ainda não apresenta nenhum consenso.
*Objetivos:* o propósito deste estudo foi avaliar a freqüência do melanoma cutâneo originado em Nevo Melanocítico Congênito Pequeno, e discutí-lo em relação a literatura, com propósitos de conduta prática.
*Casuística e Métodos:* de um total de 204 pacientes, com Melanoma Cutâneo, foram selecionados aqueles cuja doença foi originada de um Nevo Melanocítico Congênito Pequeno. O critério de inclusão foi clínico, baseado na informação do paciente.
*Resultados:* Do total de 204 pacientes, 44(21,6%) com Intervalo de Confiança (IC) de 12,2 a 28,0% , resultaram da transformação de um Nevo Congênito Melanocítico Pequeno. Nenhum caso ocorreu antes dos vinte anos e não houve uma faixa etária preferencial de transformação.
*Conclusões:* O Nevo Congênito Melanocítco Pequeno é precursor do Melanoma Cutâneo; a transformação, provavelmente, não ocorre antes da puberdade; o risco de transformação, após a puberdade, parece existir de forma homogênea por toda a vida. Sugestão: a excisão deve ser realizada no início da puberdade.
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Resumo
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MARCUS ANTONIO MAIA DE OLIVAS FERREIRA, NELSON MARCOS FERRARI JUNIOR, CARLA SIMONE RUSSO ZUKANOVICH FUNCHAL, MANOEL CARLOS S. DE A. RIBEIRO, ANDRÉ BANDIERA DE OLIVEIRA SANTOS et al.
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FUNDAMENTOS - A epidemiologia do melanoma cutâneo no Brasil é pouco estudada.
OBJETIVO - Sendo o Brasil um país de dimensões continentais e com complexa etnia, quais seriam seus padrões epidemiológicos?
MÉTODO - Para tentar responder a essa questão, foram comparadas casuísticas do tipo assistencial e de clínica privada, e, em seguida, discutidas em relação à literatura brasileira e internacional.
RESULTADOS - A casuística assistencial no geral mostrou freqüência significativa de pacientes não brancos, faixa etária mais elevada e percentagem alta de melanoma acrolentiginoso, enquanto a clínica privada mostrou predominância de pacientes brancos, faixa etária não elevada e pequena percentagem de melanoma acrolentiginoso.
CONCLUSÕES - Os resultados da casuística assistencial contrapropuseram-se, significativamente, aos da clínica privada e da literatura mundial, porém foram concordantes com a maioria dos autores brasileiros. Assim sendo, é possível dizer que a elevada freqüência do melanoma acrolentiginoso, encontrada na casuística assistencial (maioria da população brasileira), poderia caracterizar a epidemiologia do melanoma cutâneo no país e provavelmente seria decorrente da diferença racial e étnica do Brasil em relação aos países de população predominantemente branca. Essas diferenças, entretanto, não aconteceram quando foram comparadas as casuísticas na faixa etária abaixo de 50 anos. A diversificação dos resultados determina (de acordo com a faixa etária), possivelmente, uma variação epidemiológica do melanoma cutâneo, considerando grupos sociais diferentes em uma mesma localização geográfica.
Palavras-chave: EPIDEMIOLOGIA, MELANOMA
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