Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Hebert Roberto Clivati Brandt, Marcelo Arnone, Neusa Yuriko Sakai Valente, Mirian Nacagami Sotto, Paulo Ricardo Criado et al.
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As vasculites são constituídas por um grande grupo de síndromes caracterizadas por inflamação e necrose da parede dos vasos sangüíneos, resultando em estreitamento ou oclusão do lúmen. A distribuição dos vasos envolvidos varia consideravelmente e serve de base para a classificação das síndromes vasculíticas: grandes vasos (arterite de Takayasu, arterite temporal); pequenos e médios vasos (poliarterite nodosa, síndrome de Churg-Strauss, granulomatose de Wegener, vasculites nas doenças reumáticas); e pequenos vasos (vasculite de
hipersensibilidade, púrpura de Henoch-Schonlein, poliangeíte microscópica, crioglobulinemia). Este artigo revisa as vasculites dos médios e grandes vasos e opções terapêuticas atuais; além de oferecer orientação sobre abordagem diagnóstica e tratamento dos pacientes com suspeita de vasculite cutânea.
Palavras-chave: ANTICORPOS ANTICITOPLASMA DE NEUTRÓFILOS, ARTERITE DE TAKAYASU, DOENÇAS REUMÁTICAS, GRANULOMATOSE DE WEGENER, POLIARTERITE NODOSA, PURPURA, SÍNDROME DE CHURG-STRAUSS, VASCULITE, VASCULITE ALÉRGICA CUTÂNEA
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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MARCELO ARNONE, VANESSA CRISTINA TANESE UBRIACO DE SOUZA, MARCELLO MENTA SIMONSEN NICO, CYRO FESTA NETO
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O herpes-vírus humano tipo 8 foi isolado em lesões de sarcoma de Kaposi pela primeira vez em 1994. Desde então, o vírus tem sido relacionado a todas as formas de sarcoma de Kaposi estudadas, incluindo o sarcoma de Kaposi clássico. Seqüências de DNA viral e testes sorológicos têm sido usados para demonstrar essa relação. Os autores relatam o caso de um homem brasileiro de 68 anos com lesões extensas de sarcoma de Kaposi e comprovada infecção por herpes-vírus humano tipo 8. Apresentam breve revisão da literatura e discutem aspectos terapêuticos.
Palavras-chave: SARCOMA DE KAPOSI
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ricardo Romiti, Luciana Maragno, Marcelo Arnone, Maria Denise Fonseca Takahashi
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A psoríase é doença inflamatória crônica, imunologicamente mediada, recorrente e de caráter universal. Aproximadamente um terço dos adultos acometidos refere início da doença antes dos 16 anos de idade. Quanto mais precoce, mais grave tende a ser a evolução do quadro. Em crianças, as lesões podem ser fisicamente desfigurantes, causando prejuízos psicológicos e evidente comprometimento da qualidade de vida. As medicações sistêmicas utilizadas na psoríase, bem como a fototerapia, têm indicação limitada na infância, devido aos efeitos cumulativos das drogas, à baixa aceitação e ao risco de teratogenicidade. Nesta seção, discutiremos as principais manifestações clínicas da psoríase na infância e na adolescência, bem como os diagnósticos diferenciais, opções terapêuticas e prognóstico.
Palavras-chave: ADOLESCENTE, CRIANÇA, EPIDEMIOLOGIA, PSORÍASE
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Resumo
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HEBERT ROBERTO CLIVATI BRANDT, MARCELO ARNONE, NEUSA YURIKO SAKAI VALENTE, PAULO RICARDO CRIADO, MIRIAN NACAGAMI SOTTO et al.
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Vasculite cutânea de pequenos vasos refere-se a grupo de doenças geralmente caracterizado por púrpura palpável, causada por vasculite leucocitoclástica das vênulas pós-capilares. Vasculites podem variar em gravidade, podendo manifestar-se como doença autolimitada, com acometimento de único órgão, ou como doença sistêmica, acometendo múltiplos órgãos, e evoluir para quadro de falência de múltiplos órgãos e sistemas. Esse grupo de doenças apresenta-se como desafio para o dermatologista, incluindo classificação e diagnóstico, avaliação laboratorial, tratamento e a necessidade de seguimento cuidadoso. Neste artigo são revistos os subtipos de vasculites cutâneas dos pequenos vasos e as opções atuais de tratamento; apresenta-se também abordagem detalhada para o diagnóstico e o tratamento do paciente com suspeita de vasculite cutânea e sistêmica.
Palavras-chave: PURPURA, ACIDENTES E EVENTOS QUÍMICOS, ASSOCIAÇÃO LIVRE, MELANOSIS, VASCULITE/TERAPIA, VASCULITE/CLASSIFICAÇÃO, ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECAS, ASSOCIAÇÕES DE AGRICULTORES
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Resumo
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HEBERT ROBERTO CLIVATI BRANDT, MARCELO ARNONE, NEUSA YURIKO SAKAI VALENTE, PAULO RICARDO CRIADO, MIRIAN NACAGAMI SOTTO et al.
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Vasculite é a inflamação da parede dos vasos. Pode variar em gravidade desde doença autolimitada de um único órgão até doença grave com risco de morte por falência de múltiplos órgãos. Existem várias causas, embora só se apresente por poucos padrões histológicos de inflamação vascular. Vasos de qualquer tipo e em qualquer órgão podem ser afetados, resultando em ampla variedade de sinais e sintomas. Diferentes vasculites com apresentações clínicas indistinguíveis têm evolução e tratamento muito diferentes. Essa condição representa desafio para o médico, incluindo classificação, diagnóstico, exames laboratoriais pertinentes, tratamento e seguimento adequado. Neste artigo são revistos a classificação, a etiologia, a patogênese e os critérios diagnósticos das vasculites cutâneas.
Palavras-chave: DIRECT FLUORESCENT ANTIBODY TECHNIQUE, VASCULITIS, VASCULITE/PATOLOGIA, VASCULITE/ETIOLOGIA, VASCULITE/CLASSIFICAÇÃO, ALLERGIC CUTANEOUS VASCULITIS, HYPERSENSITIVITY VASCULITIS, ANTINEUTROPHIL CYTOPLASMIC ANTIBODIES, PÚRPURA, ANTICORPOS ANTICITOPLASMA DE NEUTRÓFILOS, PURPURA, TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO, VASCULITE, VASCULITE ALÉRGICA CUTÂNEA, VASCULITE DE HIPERSENSIBILIDADE
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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VANESSA D´ANDRETTA TANAKA, LUIZ JORGE FAGUNDES, ALTINO CATAPAN, SABINA LÉA DAVIDSON GOTLIEB, WALTER BELDA JUNIOR, MARCELO ARNONE, ROBERTA SOREANO, FATIMA REGINA B. MORAES et al.
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*FUNDAMENTOS –* A vaginose bacteriana é doença de grande relevância devido à sua alta prevalência e suas complicações obstétricas e ginecológicas.
*OBJETIVO –* Descrever o perfil epidemiológico das pacientes com diagnóstico de vaginose bacteriana, atendidas em um ambulatório de São Paulo, segundo variáveis de interesse social, demográfico e clínico.
*MÉTODOS –* Estudo transversal descritivo, baseado nos prontuários de 658 mulheres atendidas de janeiro de 1999 a dezembro de 2004. Foram coletadas as seguintes informações: idade, cor, estado civil, procedência, grau de escolaridade, preferência sexual, número de parceiros e presença de doença sexualmente transmissível associada.
*RESULTADOS –* A prevalência encontrada foi de 29%. Com relação ao perfil da mulher com vaginose bacteriana, observou-se maior ocorrência em jovens entre 10 e 19 anos (40%), negras (37,1%), viúvas (62,5%), com segundo grau incompleto (39,5%), heterossexuais (29,5%), com dois ou mais parceiros sexuais nos últimos 30 dias (50%) e nos últimos cinco anos (32,3%). A associação com outras doenças sexualmente transmissíveis, concomitante, foi encontrada em 31,9% dos casos.
*CONCLUSÃO –* A distribuição dos casos segundo faixa etária, raça, número de parceiros sexuais e associação com outras doenças encontradas nas pacientes com diagnóstico de vaginose bacteriana foi semelhante aos dados encontrados na literatura. A ocorrência está dentro dos limites descritos (10 e 36%).
Palavras-chave: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS, EPIDEMIOLOGIA, VAGINOSE BACTERIANA
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Resumo
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ZILDA NAJJAR PRADO DE OLIVEIRA, LUIZ CARLOS CUCÉ, MARCELO ARNONE
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Objetivos – Avaliar comparativamente a eficácia e a segurança tópica do furoato de mometasona creme 0.1% e da desonida creme 0.05% aplicados uma vez ao dia, ambos corticosteróides de média potência, no tratamento da dermatite atópica em crianças entre dois e 12 anos de idade.
Método – Foram estudados 25 doentes, com idades entre dois e 12 anos, portadores de dermatite atópica, num ensaio clínico, duplo-cego, prospectivo e comparativo. Os doentes foram divididos em dois grupos, um de 13 crianças, que utilizaram mometasona 0,1%, e outro de 12, que utilizaram desonida 0,05%, com média de duração do tratamento de 26,8 e 25,7 dias, respectivamente.
Resultados – A eficácia e tolerabilidade foram semelhantes para os dois fármacos. O evento adverso mais freqüentemente observado foi o ardor, em quatro pacientes, houve abandono de tratamento por parte de um paciente; verificaram-se sinais de atrofia leve em quatro doentes do grupo mometasona e em dois do grupo da desonida; foram encontrados na visita do quadragésimo segundo dia valores sem diferença significativa segundo testes de Friedman e Mann-Whitney.
Conclusão – Os dois medicamentos mostraram-se igualmente seguros e bem tolerados, com eficácia estatisticamente significativa no tratamento da dermatite atópica.
Palavras-chave: FUROATO DE MOMETASONA, ADMINISTRAÇÃO TÓPICA., DERMATITE ATÓPICA, DESONIDA
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Psoriasis
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Marcelo Arnone, Maria Denise Fonseca Takahashi, André Vicente Esteves de Carvalho, Wanderley Marques Bernardo, Aline Lopes Bressan, Andrea Machado Coelho Ramos, Aripuanã Cobério Terena, Cacilda da Silva Souza Daniel Holthausen Nunes, Maria Cecília de Carvalho Bortoletto, Maria de Fátima Santos Paim de Oliveira, Jane Marcy Neffá, Luciana Cristina Fieri, Luna Azulay-Abulafia, Paulo Antônio Oldani Felix, Renata Ferreira Magalhaes, Ricardo Romiti, Tatiana Jerez Jaime et al.
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A psoríase é doença inflamatória crônica que acomete 1,3% da população brasileira. As manifestações clínicas mais comuns são as lesões eritêmato-descamativas, que acometem ambos os sexos, e podem ocorrer em qualquer sítio anatômico, preferencialmente nos joelhos, cotovelos, couro cabeludo e genitais. Além do impacto sobre a qualidade de vida, o caráter sistêmico da doença faz da psoríase fator de risco independente para doença cardiovascular, principalmente em pacientes jovens com doença grave. Por iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia, dermatologistas com reconhecida experiência prática no manejo clínico da psoríase foram convidados a compor grupo de trabalho que, em parceria com a Associação Médica Brasileira, dedicou-se à elaboração das Diretrizes Diagnósticas e de Tratamento da Psoríase em Placas. Foram definidas questões relevantes para o diagnóstico (avaliação da gravidade e de comorbidades) e tratamento da psoríase em placas. As questões geraram estratégia de busca nas bases de dados Medline-Pubmed até julho de 2018. Posteriormente, foram elaboradas as respostas às perguntas das recomendações, sendo que cada referência bibliográfica selecionada apresentava o correspondente grau de recomendação e força de evidência científica. As recomendações finais foram redigidas pelos coordenadores para elaboração do texto final.
Palavras-chave: Comorbidade; Dermatologia; Guias de prática clínica como assunto; Terapia biológica; Psoríase
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