Artigos originais
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Autor(es)
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Resumo
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NELSON GUIMARÃES PROENÇA, ELIANA RIBRINA MACHADO, ROBERTO PINTO, MARCIA FINO BERNARDES
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A técnica de imunofluorescência direta aplicada a doentes com lúpus eritematoso está sendo intensamente reavaliada nestes últimos anos. No presente trabalho, trazemos nossa colaboração a essa discussão, apresentando os resultados correspondentes a 60 pacientes com lúpus eritematoso discóide. Nossos resultados permitem avaliar o comportamento da imunofluorescência direta no que se refere aos seguintes dados: padrão de fluorescência da zona da membrana basal, natureza do material imunológico detectado, influência da idade e da localização das lesões examinadas sobre o resultado. Em apenas 35 doentes (58,33%), a imunofluorescência foi positiva. Houve nítida influência da localização da lesão e da idade da mesma sobre os resultados. No estado atual de nossos conhecimentos, temos de levar em conta os dados clínicos e histopatológicos disponíveis, para interpretar corretamente os resultados de imunofluorescência direta em lúpus eritematoso discóide.
Palavras-chave: LÚPUS ERITEMATOSO DISCÓIDE, IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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NELSON GUIMARÃES PROENÇA, MARCIA FINO BERNARDES, HELENA MÜLLER, DOUGLAS JORGE, HUMBERTO FRUCCHI, ANA SANCHEZ BOIX DA SILVA, FRANCISCO MIQUEL CAMACHO CHALJUB et al.
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O Grupo de Melanoma da Clínica Dermatológica da Santa Casa está completando nove anos de atividades. Buscando avaliar seus resultados, analisou os assim chamados fatores de prognóstico do melanoma, a saber, espessura de Breslow, níveis de Clark, estádio, número de linfonodos regionais com metástases tipo histológico, localização anatômica, áreas de risco, idade, sexo, ulceração da lesão inicial, associação com nevo adquirido preexistente, realização de biópsia. Para comparação de resultados, foi utilizada a casuística publicada pelo Grupo da New York University Medical Center, que conta com 1.130 pacientes. A casuística que é objeto do presente trabalho é pequena, composta por 67 pacientes. Estes, entretanto, vem sendo acompanhados com regularidade a cada três ou seis meses ininterruptamente, sempre pelo mesmo grupo multidisciplinar. Os resultados que temos obtido se aproximam daqueles do grupo do New York University.
Palavras-chave: MELANOMA MALIGNO PROGNÓSTICO
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Resumo
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NELSON GUIMARÃES PROENÇA, HUMBERTO FRUCCHI, MARCIA FINO BERNARDES
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Em maio de 1982 foi criado, na Santa Casa de São Paulo, Grupo de Estudo para acompanhamento de casos de lúpus eritematoso discóide. Após seis anos e meio de atividades, em setembro de 1988, estavam registrados no grupo 171 casos de LED; como no mesmo período foram registrados 61.845 novos doentes no Ambulatório da Clínica Dermatológica, a proporção foi de um doente com LED para cada 361 noas consultas. As características do grupo estudado foram as seguintes: A) no início do LED a idade variou entre oito e 57 anos, com média de 36,8 anos; B) o tempo médio decorrido até a primeira consulta foi de 50,3 meses (o que mostra que a Santa Casa é principalmente procurada por pacientes mais antigos, que não tiveram sucesso em tratamentos anteriormente realizados; C) a distribuição por sexo foi de 124 mulheres (72,6%) para 47 homens (27,4%), o que dá a proporção, aproximadamente, de 3:1; D) quanto à raça, 117 eram brancos (68,4%), 40 pardos (23,3%), 12 negros (7.0%) e dois orientais (1,1 %); E) apenas sete pacientes (4%) referiam a ocorrência de LED familiar sendo que um deles tinha dois familiares afetados: irmão (3), mãe (2), sobrinho (1), avó (1); F) a lesão inicial esteve principalmente localizada na face ou fronte (120), seguindo-se couro cabeludo (17), orelhas (12), pescoço (9), membros superiores (9), mucosa bucal (2) e lábio (1).
Palavras-chave: LUPO ERITEMATOSO DISCÓIDE
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Resumo
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NELSON GUIMARÃES PROENÇA, MARCIA FINO BERNARDES, ELIANA DE ABREU RIBEIRO MACHADO, HELENA MÜLLER
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O exame das mucosas tem sido geralmente negligenciado em pacientes com lúpus eritematoso discóide.
Daí decorrer a falsa impressão da raridade das lesões mucosas nesta afecção. Fizemos exame sistemático de 76 doentes com lúpus discóide e encontramos 19 (25%) com lesões mucosas, entendidas estas em lato senso (rebordo palpebral, lábio, mucosa geniana). Tomando o conceito de mucosa apenas em stricto senso (mucosa geniana), ainda assim tivemos sete casos, representando 9,21% do total.
Os autores descrevem os aspectos clínicos e histopatológicos de tais lesões e salientam a já conhecida dificuldade para o diagnóstico diferencial entre o acometimento da mucosa geniana no lúpus discóide e no líquen plano.
Palavras-chave: LÚPUS ERITEMATOSO DISCÓIDE
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Farmacologia clínica
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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NELSON GUIMARÃES PROENÇA, MARCIA FINO BERNARDES
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São apresentados os resultados do tratamento de sete pacientes com lúpus eritematoso discóide (LED) com talidomida. Em todos foi empregada a dose inicial de 200mg posteriormente reduzida. Foi obtida melhora clínica evidente em seis pacientes, já ao fim da 4ª semana de tratamento. Remissão total ocorreu em todos os casos entre a 5ª e a 12ª semanas. Com a suspensão da talidomida, cinco pacientes sofreram recidiva em períodos variáveis entre quatro e 20 semanas: dois pacientes não voltaram para controle.
Palavras-chave: LÚPUS ERITEMATOSO DISCÓIDE, TALIDOMIDA
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