Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Renata Aparecida Martinez Antunes Ribeiro Vieira, Eliana Maria Minicucci, Mariangela Esther Alencar Marques, Silvio Alencar Marques
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Queilite actínica é a principal lesão pré-neoplásica do lábio. O carcinoma espinocelular do lábio é incluído nas estatísticas brasileiras junto com os cânceres de boca e, em conjunto, somam 40% dos cânceres de cabeça e pescoço. Há certo desconhecimento médico e odontológico em geral quanto aos fatores relacionados à carcinogênese e à progressão de tumores de boca. Genes de supressão tumoral e proteínas regulatórias de proliferação celular exercem papel na evolução da queilite actínica para carcinoma espinocelular e no comportamento biológico deste. O conhecimento de marcadores de diagnóstico e prognóstico e sua investigação têm utilidade no acompanhamento de tais pacientes.
Palavras-chave: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, CICLINA D1
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Carta / Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Maira Renata Merlotto, Natália Parente Bicudo, Mariangela Esther Alencar Marques, Silvio Alencar Marques
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Cartas
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Jacqueline Silva Brito Lima, Anna Carolina Miola, Mariângela Esther Alencar Marques, Hélio Amante Miot
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Camila Bueno Requena, Cínthia Rosane Orasmo, Juliana Polizel Ocanha, Silvia Regina Catharino Sartore Barraviera, Mariangela Esther Alencar Marques, Silvio Alencar Marques et al.
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Sífilis maligna precoce é forma rara de sífilis secundária com lesões necróticas, que podem estar acompanhadas de sinais e sintomas sistêmicos. Geralmente está associada à imunossupressão, particularmente induzida pelo HIV, mas pode manifestar-se no paciente imunocompetente. Com o recente aumento exponencial dos casos de sífilis, a sífilis maligna torna-se uma possibilidade de ocorrência real. Relata-se o caso de uma mulher jovem e imunocompetente acometida pela doença.
Palavras-chave: Alergia e imunologia; Sífilis; Sífilis cutânea; Resultado do tratamento; Terapêutica
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Resumo
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Silvio Alencar Marques, Maria Regina Cavariani Silvares, Rosangela Maria Pires de Camargo, Mariangela Esther Alencar Marques
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Histoplasmose é infecção sistêmica endêmica em extensas áreas do continente Americano. Os autores relatam caso de paciente do sexo masculino, de zona urbana com lesões cutâneas e mucosas incomuns de histoplasmose. Investigação adicional posterior revelou infecção subjacente pelo HIV com contagem de células CD4 de 7/mm3. O tratamento foi realizado com anfotericina B, dose total de 2065 mg, seguido por itraconazol 200 mg/dia associado à terapêutica antirretroviral com cura aparente do quadro. Histoplasmose é enfermidade oportunística definidora da síndrome de imunodeficiência adquirida, portanto, diagnóstico clinico de histoplasmose implica em investigação laboratorial de infecção subjacente pelo HIV.
Palavras-chave: ANFOTERICINA B, HISTOPLASMOSE, SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
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Resumo
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SILVIA REGINA C. SARTORI BARRAVIERA, SILVIO ALENCAR MARQUES, HAMILTON OMETTO STOLF, MARIA REGINA CAVARIANI SILVARES, MARIANGELA ESTHER ALENCAR MARQUES et al.
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Os autores apresentam estudo de dez pacientes portadores de nódulos dos ordenhadores, com idades de 13 a 48 anos, sendo oito do sexo masculino e dois do feminino, todos com atividades relacionadas ao contato ou manuseio de animais ou derivados contaminados. O número de lesões variou de um a três, todas localizadas nas mãos, a maioria nos dedos. Dois pacientes apresentaram fenômenos associados, febre em um e no outro linfangite e erupção micropapulosa do membro superior direito. Não foram realizados tratamentos, excluído o sintomático, havendo regressão espontânea das lesões.
Palavras-chave: NÓDULOS DOS ORDENHADORES
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Juliano Vilaverde Schmitt, Valquíria Pessoa Chinem, Mariângela Esther Alencar Marques, Hélio Amante Miot
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A incidência do carcinoma basocelular vem aumentando em todos os países. Realizou-se estudo ecológico de 5169 laudos de carcinoma basocelular, da FMB-Unesp, entre janeiro/1999 e dezembro/2009. O incremento médio da incidência para o período foi de 90,6%, projetando-se um diagnóstico para cada 15 pacientes encaminhados à dermatologia. Tal tendência se manteve, mesmo quando indexada pelo número de laudos histopatológicos, movimento hospitalar, atendimentos da dermatologia e população de Botucatu.
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Resumo
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Marcelo Massaki Guiotoku, Fabíola de Paula Pereira, Hélio Amante Miot, Mariângela Esther Alencar Marques
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Pseudoporfiria é dermatose bolhosa rara, semelhante clínica e histopatologicamente à porfiria
cutânea tardia. Acomete, principalmente, pacientes renais crônicos em diálise peritoneal ou hemodiálise.
Medicamentos também podem ser envolvidos na etiologia. O diagnóstico e o manejo desta entidade é um
desafio para os dermatologistas. Os autores demonstram um caso de pseudoporfiria, relacionada à diálise,
com evolução favorável após o uso de N-acetilcisteína oral.
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Resumo
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Juliana Polizel Ocanha, Juliana Tedesco Dias, Hélio Amante Miot, Hamilton Ometto Stolf, Mariângela Esther Alencar Marques, Luciana Patricia Fernandes Abbade et al.
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Para avaliar fatores relacionados ao seguimento oncológico dos carcinomas basocelulares da face, foi realizada a análise de série de casos. Avaliaram-se 465 pacientes, com 834 carcinomas basocelulares de face; 3,1% apresentaram recidivas. Nos tumores incompletamente excisados, a recidiva foi 14,7% contra 2,3% dos tumores, com margens livres. Ocorreram mais na região nasal. As taxas de recorrência evidenciaram risco cumulativo. Estes achados reforçam a importância do seguimento oncológico após a cirurgia do carcinoma basocelular.
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Resumo
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SILVIO ALENCAR MARQUES, EDUARDO BAGAGLI, SANDRA M. G. BOSCO, ROSANGELA MA. PIRES DE CAMARGO, MARIANGELA ESTHER ALENCAR MARQUES et al.
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A pitiose é causada por microorganismo aquático, fungo-símile, o Pythium insidiosum, patógeno de homens e animais. Observou-se um paciente com úlcera fagedênica no membro inferior, com exame anatomopatológico sugestivo de zigomicose, pouco sensível à terapêutica antifúngica, obtendo-se cura por meio de ampla exérese. A comprovação etiológica resultou de métodos moleculares, com amplificação e seqüenciamento de DNA de organismo isolado em ágar Sabouraud, observando-se 100% de analogia com seqüências de P. insidiosum depositadas no GenBank.
Palavras-chave: BRASIL, HUMANOS, PYTHIUM, ÚLCERA CUTÂNEA
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Dermatologia tropical / infectoparasitária
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Bruno Augusto Alvares, Cláudia Alves Lapa Gracia, Mariangela Esther Alencar Marques, Silvio Alencar Marques
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Paracoccidoiomicose é uma micose sistêmica com maior incidência no sexo masculino, história de exposição ao meio ambiente rural e manifestação clínica clássica de lesão oropulmonar. Os autores relatam um caso de paciente do sexo feminino, urbana, de 76 anos e com quadro clínico - dermatológico atípico e conclusão diagnóstica após exame histopatológico. A resposta clínica foi rápida e plena com itraconazol 400 mg/dia no primeiro mês seguido por 200 mg/dia até completar seis meses de tratamento.
Palavras-chave: Diagnóstico; Doenças da pele e do tecido conjuntivo; Idoso; Paracoccidioidomicose; Terapêutica.
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Resumo
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Sílvio Alencar Marques, Maira Renata Merlotto, Paulo Müller Ramos, Mariangela Esther Alencar Marques
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Antimoniais pentavalentes são indicados como primeira escolha no tratamento da leishmaniose tegumentar americana. Relatamos o caso de paciente com insuficiência renal crônica em hemodiálise com lesões cutâneas de leishmaniose nos últimos quatro meses. Recebeu meglumina intravenosa sob controle nefrológico, entretanto desenvolveu sinais de cardiotoxicidade, pancreatite aguda grave, pancitopenia e choque. A excreção renal deficiente do antimonial pode levar ao aumento da toxicidade, como o observado no presente caso. Efeitos colaterais graves estão relacionados à concentração plasmática do antimonial. Fármacos de segunda escolha, como a anfotericina B, são os mais indicados aos pacientes em diálise.
Palavras-chave: Anfotericina B; Falência renal crônica; Insuficiência renal crônica; Leishmaniose; Leishmaniose cutânea; Meglumina; Pancreatite; Úlcera cutânea
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Dermatopatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ana Cláudia Cavalcante Espósito, Marilia Formentini Scotton Jorge, Mariângela Esther Alencar Marques, Luciana Patrícia Fernandes Abbade
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Nódulo dos ordenhadores é uma dermatovirose de caráter ocupacional causada por parapoxvírus. É autolimitado, o que, somado à falta de informação dos profissionais de saúde, leva ao subdiagnóstico. Apresentamos dois casos com manifestações exuberantes e achados histopatológicos clássicos. Caso 1: Homem, 19 anos, ordenhador de vacas, há 15 dias, com nódulos e bolhas nas palmas. Caso 2: Homem, 33 anos, auxiliar administrativo, há cinco dias, apresentando nódulos eritematovioláceos nas palmas, com linfangite. Havia ordenhado vaca uma semana antes do aparecimento das lesões. Em ambos os casos, a histopatologia foi compatível com a hipótese clínica de nódulo dos ordenhadores; as lesões apresentaram involução completa. O diagnóstico de nódulo dos ordenhares baseia-se na apresentação clínica, epidemiologia e histopatologia. O conhecimento dessa doença é essencial para seu correto diagnóstico, assim como para orientar a implementação de medidas de saúde pública cabíveis e o tratamento do gado doente.
Palavras-chave: Vírus da Pseudovaríola das Vacas; Parapoxvírus; Poxviridae; Infecções por Poxviridae
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Cristiano Claudino Oliveira, Pedro Eugênio de Carvalho Ianhez, Silvio Alencar Marques, Mariângela Esther Alencar Marques
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Thamy Yamashita, Luciana Patricia Fernandes Abbade, Mariangela Esther Alencar Marques, Silvio Alencar Marques
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O artigo revisa os conceitos diagnósticos e de classificação da micose fungóide e da síndrome de Sézary a luz das publicações normativas mais recentes. Descreve a grande variabilidade de expressão clinica da micose fungóide em seus estágios iniciais assim como os aspectos histopatológicos e imuno-histoquímicos auxiliares ao diagnóstico. São descritos os critérios de diagnósticos exigidos para que se caracterize a síndrome de Sézary e o sistema de estadiamento, utilizado para ambas, micose fungóide e síndrome de Sézary.
Palavras-chave: LINFOMA CUTÂNEO DE CÉLULAS T, MICOSE FUNGÓIDE, SÍNDROME DE SÉZARY
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Imagens em Dermatologia Tropical
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Silvio Alencar Marques, Joel Carlos Lastória, Rosangela Maria Pires de Camargo, Mariangela Esther Alencar Marques
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Relata-se caso de paracoccidioidomicose aguda/subaguda, tipo juvenil, em paciente do sexo feminino com 19 anos de idade. A paracoccidioidomicose juvenil acomete em geral jovens de ambos os sexos, com manifestação inicial pseudolinfomatosa. Na evolução natural, os linfonodos adquirem aspecto inflamatório, abscedam e fistulizam. Pode ocorrer disseminação sistêmica da enfermidade, e os índices de morbidade e letalidade são significativos nessa forma clínica.
Palavras-chave: Inflamação; Linfonodos; Paracoccidioidomicose
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Resumo
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Silvio Alencar Marques, Joel Carlos Lastória, Mariangela Esther Alencar Marques
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Os autores relatam caso de paciente do sexo feminino com paracoccidioidomicose, associada a carcinoma do colo uterino estádio IIIB. Paracoccidioidomicose, associada à neoplasia, ocorre entre 0,16% a 14,1% segundo diferentes séries de casos. Em casos com neoplasia disseminada a infecção fúngicas pode apresentar comportamento oportunístico.
Palavras-chave: CARCINOMA, MICOSES, NEOPLASIAS DO COLO DO ÚTERO, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Juliana Polizel Ocanha-Xavier, José Cândido Caldeira Xavier-Junior, Mariângela Esther Alencar Marques
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FUNDAMENTOS: O melanoma vem aumentando em incidência no Brasil e no mundo, e, a despeito das melhorias no diagnóstico e tratamento, a mortalidade vem se mantendo estável.
OBJETIVOS: Associar aspectos clínicos e histopatológicos com a evolução de 136 casos de melanoma cutâneo.
MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectiva que analisou todos os pacientes diagnosticados com melanoma, no período de 2003 a 2011, com seguimento clínico de, pelo menos, quatro anos. Lâminas armazenadas em arquivo foram analisadas para observar as variáveis histopatológicas (Breslow, ulceração, mitoses e regressão histológica). Dados de prontuário foram recuperados para as variáveis clínicas (idade, sexo, localização, tempo de surgimento, diâmetro) e evolutivas (metástases ou óbito). As medidas de associação foram obtidas por análise estatística.
RESULTADOS: Não houve diferença estatística entre os grupos com relação à idade. O subtipo extensivo superficial apresentou menor Breslow (0,5mm) que acral e nodular (2 e 4,6mm, respectivamente), menor taxa de ulceração e metástases (9,4% contra 50 e 70,6%). O subtipo nodular apresentou maior mediana de mitoses/mm2 (5,0/mm2) que extensivo superficial e lentigo maligno (0,0/mm2 para ambos). Regressão foi mais presente nos subtipos extensivo superficial e lentigo maligno. Só houve mortes por melanoma no grupo acral, porém houve mortes por outras causas nos grupos extensivo superficial (1), acral (2) e lentigo maligno (2).
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Utilização do prontuário como fonte de dados.
CONCLUSÕES: Subtipo extensivo superficial apresenta indicadores de melhor prognóstico. O subtipo histológico deveria ser considerado nos protocolos de seguimento e tratamento dos pacientes com melanoma cutâneo.
Palavras-chave: Melanoma; Patologia; Prognóstico; Sobrevida
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Resumo
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LUCIANE DONIDA BARTOLI MIOT, HÉLIO AMANTE MIOT, MÁRCIA GUIMARÃES DA SILVA, MARIÂNGELA ESTHER ALENCAR MARQUES
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FUNDAMENTOS - Melasma é hipermelanose comum caracterizada por máculas acastanhadas em áreas fotoexpostas, cuja fisiopatogenia não é totalmente esclarecida.
OBJETIVOS - Caracterizar e comparar morfologica e funcionalmente os melanócitos da epiderme sã com os da pele afetada por melasma.
MÉTODOS - Avaliaram-se 12 pacientes portadores de melasma facial, sendo realizadas biópsias da pele lesada e pele sã adjacente. Os cortes foram corados por hematoxilina-eosina, Fontana-Masson, marcados pelo Melan-A e submetidos à microscopia eletrônica. A quantificação epidérmica de melanina e melanócitos foi estimada a partir de análise citomorfométrica digital.
RESULTADOS - Todas as pacientes eram mulheres com média de idade 41,3±2,8 anos. Ao Fontana-Masson evidenciou-se importante aumento da melanina epidérmica na pele lesada em relação à pele sã. A marcação pelo Melan-A demonstrou melanócitos maiores com dendritos proeminentes na pele lesada. Observou-se maior densidade de melanina epidérmica na pele lesada, e a análise digital do número de melanócitos da epiderme não demonstrou diferença significativa entre pele lesada e sã. À microscopia eletrônica, observaram-se número aumentado de melanossomas maduros nos ceratinócitos e melanócitos com organelas citoplasmáticas proeminentes na pele lesada.
CONCLUSÕES - Melanogênese aumentada na epiderme com melasma em relação à epiderme normal adjacente.
Palavras-chave: IMUNOISTOQUÍMICA, MELANOSE, MELANÓCITOS, MICROSCOPIA ELETRÔNICA, MELANOSSOMAS
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Resumo
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ERIKA HOYAMA, SILVANA ARTIOLI SCHELLINI, CLAUDIA H. PELLIZON, MARIANGELA ESTHER ALENCAR MARQUES, CARLOS ROBERTO PADOVANI, ROMUALDO ROSSA et al.
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*Fundamentos*: O tecido dérmico acelular porcino é alternativa para o tratamento de feridas cutâneas.
*Objetivo*: Avaliar a resposta clínica e inflamatória do implante de tecido dérmico acelular porcino, com e sem cobertura impermeável.
*Métodos*: Estudo pareado, longitudinal, criando-se duas feridas cutâneas no dorso de 16 ratos (quatro animais/grupo), em que foi implantado tecido dérmico acelular coberto ou não por impermeável. Os animais foram avaliados e sacrificados sete, 15, 30 e 60 dias após a cirurgia, sendo removidos os tecidos acelulares e adjacentes para avaliação histológica e morfométrica.
*Resultados*: A cobertura impermeável permaneceu sobre o tecido acelular porcino até cerca de 15 dias. O grupo sem impermeável apresentou maior desidratação, com crosta fibrinoleucocitária, edema e reação inflamatória na derme. Sessenta dias após a cirurgia, animais do grupo sem impermeável ainda apresentavam ulcerações, afinamento do epitélio e ausência de queratina, enquanto nos do grupo com impermeável a pele já se encontrava normal.
*Conclusão*: O tecido dérmico acelular porcino com cobertura impermeável apresentou resultados clínicos e histológicos melhores do que os do tecido dérmico acelular porcino sem impermeável para tratamento de feridas cutâneas extensas.
Palavras-chave: MATÉRIAS BIOCOMPATÍVEIS, CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS, TRANSPLANTE DE TECIDOS
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Resumo
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LUCIANA AKEMI ISHI, IVANA CARDOSO PEREIRA, SILVANA ARTIOLI SCHELLINI, MARIANGELA ESTHER ALENCAR MARQUES, CARLOS ROBERTO PADOVANI et al.
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*Fundamentos:* O carcinoma basocelular (CBC) palpebral é o tumor maligno mais freqüente das pálpebras, sendo possível observar casos em que existe recidiva após a exérese tumoral.
*Objetivo:* O objetivo deste estudo foi procurar reconhecer fatores relacionados com a recidiva do CBC palpebral.
*Métodos:* No período de 1998 a 2001 foram detectados, na Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp, 23 pacientes que apresentaram recidiva clínica de CBC palpebral. Foi realizada análise retrospectiva dos pacientes, analisando-se idade, sexo, história de exposição solar, localização do tumor na pálpebra, diagnóstico clínico, diagnóstico histológico, acometimento de bordas cirúrgicas e tempo de seguimento.
*Resultados:* Em meio aos 23 pacientes analisados, não houve predominância de sexo, e a média de idade foi de 72,9 anos. Dos tumores localizados exclusivamente na pálpebra inferior, sobretudo no canto interno (74,0%), 34,7% eram do tipo sólido ulcerado, e a maioria (66,6%) apresentava margens cirúrgicas livres, quando da ressecção tumoral.
*Conclusão:* A maioria das recidivas de CBC palpebral foi de tumores do tipo sólido e localizados no canto interno. Margens cirúrgicas livres não representam garantia de que a lesão não vá recidivar ou surgir “de novo”.
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Resumo
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SILVANA A. SCHELLINI, ALEXANDRE PAASHAUS DA COSTA PINTO, CHRISTOPHER NEVES DE CASTILHO, ALEXANDRE B. ACHILLES, CARLOS ROBERTO PADOVANI, MARIANGELA ESTHER ALENCAR MARQUES et al.
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*FUNDAMENTOS* - Os hidrocistomas são relativamente freqüente nas pálpebras.
*OBJETIVO* - Observar a ocorrência do hidrocistoma écrino e apócrino de localização palpebral, bem como a relação entre os diagnósticos clínico e histopatológico.
*CASUÍSTICA E MÉTODO* - Quarenta e dois pacientes, apresentando 52 lesões, atendidos no período de janeiro de 1990 a abril de 1999, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - SP, com diagnóstico histopatológico confirmado de hidrocistoma, foram avaliados quanto às variáveis sexo, idade, localização da lesão, tempo decorrido entre o aparecimento da lesão e o diagnóstico clínico, número de lesões e relação entre diagnósticos clínico e histopatológico.
*RESULTADO* - O hidrocistoma em suas duas formas foi responsável por 0,07% das lesões removidas e examinadas histopatologicamente nesse serviço. Tanto o hidrocistoma apócrino como o écrino foram mais comuns em mulheres com idade superior a 40 anos. A maioria das lesões apresentava tempo de evolução variando entre um e cinco anos, estavam localizadas principalmente na pálpebra inferior, ocorrendo como lesão única. Os diagnósticos clínico e anatomopatológico foram concordantes em 67,31% dos hidrocistomas apócrinos e 9,62% dos écrinos.
*CONCLUSÃO* - O hidrocistoma palpebral mais freqüente foi o apócrino (82,69%), para o qual a concordância entre os diagnósticos clínico e histopatológico foi alta.
Palavras-chave: HIDROCISTOMA APÓCRINO, HIDROCISTOMA ÉCRINO, CISTO DE MOLL, LESÃO PALPEBRAL BENIGNA.
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Luana Moraes Campos, Luciane Donida Bartoli Miot, Mariângela Esther Alencar Marques, Hélio Amante Miot
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Descreve-se paciente do sexo feminino, 28 anos, branca, hígida, apresentava múltiplos nódulos eritemato-violáceos, dolorosos e supurativos nos glúteos e nas coxas, que surgiram após duas semanas de mesoterapia com desoxicolato, cafeína, lipossomas de girassol e sinetrol, para gordura localizada. Fez uso de antibióticos para micobacteriose atípica, sem resposta satisfatória. Culturas para bactérias, micobactérias e fungos foram negativas. A histopatologia foi indicativa de paniculite supurativa não infecciosa. Houve remissão do quadro após uso de metrotrexato, prednisona e hidroxicloroquina. Atentamos para a raridade dessa complicação, a importância de seu reconhecimento precoce e a diferenciação com micobacterioses atípicas de crescimento rápido.
Palavras-chave: Dermatologia; Mesoterapia; Terapêutica.
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Resumo
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Camila Bueno Requena, Hélio Amante Miot, Mariângela Esther Alencar Marques, Luciane Donida Bartoli Miot
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Paquidermodactilia é uma forma rara e benigna de fibromatose digital adquirida, caracterizada pelo aumento de partes moles em torno das falanges proximais e articulações interfalangeanas. Sua etiologia permanece desconhecida, embora seja sugerido que traumas mecânicos repetidos, como entrelaçamento ou fricção dos dedos, levariam ao desenvolvimento desse espessamento cutâneo. Relatamos o caso de um jovem com espessamento da pele em torno das articulações dos quirodáctilos e hábito compulsivo de manipular os dedos das mãos. A histopatologia revelou hiperqueratose, discreta papilomatose, leve aumento dos fibroblastos e mucinose dérmica. As lesões regrediram parcialmente após suspensão da manipulação dos dedos.
Palavras-chave: Dermatologia; Osteoartropatia hipertrófica primária; Transtorno obsessivo-compulsivo
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Cintia Santos Braghiroli, Maria Rita Parise-Fortes, Mariângela Esther Alencar Marques, Joel Carlos Lastória
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Neoplasias cutâneas são observadas em pacientes com hanseníase. No entanto, há poucos relatos da coexistência de hanseníase e carcinoma basocelular na mesma lesão. Relatamos o caso de um paciente masculino de 49 anos com placa eritematosa e exulcerada na região nasal direita, pápulas brilhantes na região esternal e placa enegrecida na região temporal direita. À histopatologia, as lesões nasal e temporal foram diagnosticadas como carcinoma basocelular e melanoma, respectivamente. As lesões esternais, excisadas com correção da dog-ear, mostraram bacilos íntegros com formação de globias, confirmaram o diagnóstico de hanseníase virchowiana. O presente caso ressalta a importância do envio para análise histopatológica do fragmento referente à dog-ear.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Hanseníase; Melanoma.
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Silvio Alencar Marques, Luciana P. Fernandes Abbade, Marcelo Massaki Guiotoku, Mariangela Esther Alencar Marques
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Resumo
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Silvio Alencar Marques, Hamilton Ometto Stolf, Juliana Ocanha Polizel, Tânia Munhoz, Marcela Calixto Brandão, Mariangela Esther Alencar Marques et al.
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Síndrome da fibromatose hialina é denominação que engloba manifestações clínicas previamente conhecidas como "hialinose sistêmica infantil" e "fibromatose hialina juvenil". Os autores apresentam casos clínicos representativos de cada um desses subtipos com ênfase nas suas manifestações cutâneas e nas dificuldades para o diagnóstico precoce da síndrome, que é essencialmente de abordagem multidisciplinar.
Palavras-chave: Fibroma; Hiperplasia gengival; Manifestações cutâneas; Mutação; Pele
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Maria Rita Parise Fortes, Hélio Amante Miot, Cilmery Suemi Kurokawa, Mariângela Esther Alencar Marques, Sílvio Alencar Marques et al.
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Paracoccidioidomicose é a mais prevalente micose sistêmica na América Latina, em pacientes imunocompetentes, sendo causada pelo fungo dimórfico Paracoccidioiddes brasiliensis. O estudo da sua imunopatogênese é importante na compreensão de aspectos relacionados à história natural, como a imunidade protetora, e à relação entre hospedeiro e parasita, favorecendo o entendimento clínico e a elaboração de estratégias terapêuticas. O polimorfismo clínico da doença depende, em última análise, do perfil de resposta imune que prevalece expresso pelo padrão de citocinas teciduais e circulantes, além da qualidade da resposta imune desencadeada, que levam ao dano tecidual.
Palavras-chave: ALERGIA E IMUNOLOGIA, CITOSINA, PARACOCCIDIOIDES, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
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Resumo
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Luciane Donida Bartoli Miot, Hélio Amante Miot, Márcia Guimarães da Silva, Mariângela Esther Alencar Marques
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Melasma é uma dermatose comum que cursa com alteração da cor da pele normal, resultante da hiperatividade melanocítica focal epidérmica de clones de melanócitos hiperfuncionantes, com consequente hiperpigmentação melânica induzida, principalmente, pela radiação ultravioleta. Clinicamente, caracteriza-se por manchas acastanhadas, localizadas preferencialmente na face, embora possa acometer também região cervical, torácica anterior e membros superiores.Mulheres em período fértil e de fototipos intermediários representam as populações mais acometidas. Grande parte de sua fisiopatogenia permanece desconhecida, havendo relação com fatores genéticos, hormonais, uso de medicamentos, cosméticos, endocrinopatias e fotoexposição. Os autores discutem os principais elementos relacionados à pigmentação da pele e ao desenvolvimento do melasma.
Palavras-chave: MELANOSE, PIGMENTAÇÃO DA PELE, RAIOS ULTRAVIOLETA, TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO
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Síndrome em Questão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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SILVIO ALENCAR MARQUES, HÉLIO AMANTE MIOT, LUCIANE DONIDA BARTOLI MIOT, MARIANGELA ESTHER ALENCAR MARQUES
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