Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Nilton Nasser, Nilton Nasser Filho, Bruno Trauczynski Neto, Lissandra Melati da Silva
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O carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele, mas o carcinoma basocelular
gigante vegetante não atinge 0,5% de todos os tipos de carcinomas basocelulares. O Carcinoma Basocelular
Gigante, definido como lesão maior que 5 cm no maior diâmetro, é uma forma rara de carcinoma basocelular
e comumente ocorre no tronco. Este paciente apresenta um Carcinoma Basocelular Gigante com
180cm² no ombro direito e foi negligente em procurar tratamento. Foi realizado tratamento cirúrgico e
nenhum sinal de disseminação ou recorrência local foi detectada após 5 anos.
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Resumo
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Nilton Nasser, Nilton Nasser Filho, Andreza Guimarães Vieira
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Os autores relatam caso de Criptococcose cutânea primária, causada pelo Cryptococcus neoformans, em paciente imunocompetente, fazendeiro que desenvolveu extensivas lesões, no antebraço, após injúria provocada por galináceo, quando fazia limpeza de seu celeiro. Tratamento oral com fluconazol resultou em cura total. A literatura relata raridade de criptococcose cutânea primária em imunocompetentes e sua relativa frequência em imunodeprimidos.
Palavras-chave: CRIPTOCOCOSE, CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS, FLUCONAZOL
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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NILTON NASSER
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O autor mostra os coeficientes de morbidade por câncer de pele na cidade de Blumenau - Santa Catarina, de 1980 a 1990, com os fatores epidemiológicos predisponentes.
Palavras-chave: CÂNCER DE PELE
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Resumo
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NILTON NASSER
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O autor mostra os coeficientes de morbidade de melanoma maligno na cidade de Blumenau de 1980 a 1990 com os fatores predisponentes e enfatiza a importância da detecção precoce e educação sanitária da população.
Palavras-chave: DETECÇÃO PRECOCE, MELANOMA MALIGNO, EDUCAÇÃO SANITÁRIA.
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Resumo
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NILTON NASSER
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O autor mostra os coeficientes de morbidade mínimos de câncer de pele, nos estados do Sul do Brasil, de 1976 a 1980.
Apresenta, ainda, os coeficientes de morbidade e incidência de eáncer de pele, na cidade de Blumenau, Santa Catarina, de 1980 a 1984, com os fatores epidemiológicos predisponentes.
Palavras-chave: CÂNCER DE PELE
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Nilton Nasser, Nilton Nasser Filho, Rafaela Ludvig Lehmkuhl
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FUNDAMENTOS: A incidência dos cânceres espinocelulares da pele vem aumentando em todo o mundo. Estudos epidemiológicos sobre esse tipo de câncer com coeficientes de morbidade são raros no Brasil.
OBJETIVOS: Analisar, classificar e detectar a morbidade dos cânceres espinocelulares da pele em Blumenau, SC, no período de 1980 a 2011, segundo as principais características clínicas e histológicas.
MÉTODOS: Os autores utilizaram 4.000 exames histopatológicos revisados quanto às variáveis sexo, idade, localização do tumor e tipo histológico. Os coeficientes de morbidade anuais foram calculados utilizando o número de casos de cânceres espinocelulares da pele e a população anual estimada pelo IBGE de 1980 a 2011.
RESULTADOS: Foram identificados 4.000 tumores: 2.249 casos em homens (56,2%) e 1.751 casos em mulheres (43,8%). As taxas de incidência padronizadas variaram entre 40 e 120 casos por 100.000 habitantes. As taxas por faixa etária e por décadas foram 1.484 casos por 100.000 habitantes nos homens e 975 casos nas mulheres acima de 70 anos. Quanto à localização primária do tumor, a maior frequência foi nos lábios e nas orelhas dos homens e na face e nos membros inferiores das mulheres. Quanto ao grau de comprometimento, os bem diferenciados somaram 1.610 casos (70%) e os moderadamente diferenciados, 443 (19,1%).
CONCLUSÕES: Os cânceres espinocelulares da pele e da semimucosa do lábio em Blumenau têm semelhança com os descritos na literatura internacional quanto à distribuição de acordo com a idade, a localização anatômica e os tipos histológicos. A incidência do carcinoma espinocelular aumentou nos últimos 31 anos em 300%, mostrando que necessitamos dar atenção especial para a população mais idosa.
Palavras-chave: Carcinoma de células escamosas; Epidemiologia; Neoplasias
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Resumo
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Nilton Nasser
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FUNDAMENTOS: Verrugas são proliferações epiteliais na pele e mucosas causadas por diversos tipos de HPV. Elas podem involuir espontaneamente ou aumentar em número e tamanho de acordo com o estado imunitário o paciente. O Propionium bacterium parvum é um potente imunoestimulador e imunomodulador e tem efeitos importantes no sistema imune e é capaz de produzir anticorpos na pele. OBJETIVO: Mostrar a eficácia do Propionium bacterium parvum diluído em solução salina no tratamento de verrugas cutâneas. MÉTODOS: Estudo duplo-cego randomizado. Vinte pacientes com verrugas múltiplas foram divididos em dois grupos, um recebeu aplicação intradérmica do placebo em uma (1) única verruga e o outro da solução salina com Propionium bacterium parvum, uma dose por mês por 3 a 5 meses. RESULTADOS: Dos 20 pacientes do estudo, dez receberam placebo e 10 de solução salina com Propionium bacterium parvum. Dos pacientes tratados com Propionium bacterium parvum nove (9) foram curados e um teve diminuição das lesões. Do grupo do placebo nove (9) não apresentaram alterações e 1 (um) apresentou diminuição das lesões. CONCLUSÕES: O imunomodulador e imunoestimulador Propionium bacterium parvum produz anticorpos na pele que destroem as verrugas sem cicatrizes e mostrou uma significância de P < 0,001, com cura de 90% dos pacientes submetidos à terapia. Sugerimos a utilização de imunoestimulante para o tratamento de verruga vulgar.
Palavras-chave: ADJUVANTES IMUNOLÓGICOS, FATORES IMUNOLÓGICOS, IMUNOTERAPIA, TERAPÊUTICA, TRATAMENTO BIOLÓGICO
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Resumo
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Nilton Nasser
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FUNDAMENTOS: Está bem definido que a radiação ultravioleta provoca depleção imunológica na pele, permitindo o desenvolvimento de tumores cutâneos malignos. A maioria dos pacientes de
cânceres da pele não melanomas são considerados UVB-suscetíveis.
OBJETIVOS: Estudar a UVB-suscetibilidade nos pacientes com melanoma maligno e se este é um fator de risco para o desenvolvimento desse câncer.
MÉTODOS: Foram selecionados 88 voluntários divididos em dois grupos: grupo-controle saudável (n=61) e grupo de portadores de melanoma (n=27), todos identificados de acordo com os critérios: tipo histológico, nível de invasão, fotótipos de pele, sexo e idade. A suscetibilidade à radiação ultravioleta B (UVB) foi medida pela reação de hipersensibilidade ao contato com o difenciprone nos voluntários sensibilizados em áreas previamente irradiadas.
RESULTADOS: A suscetibilidade à radiação UVB foi de 81,5% nos pacientes com melanoma maligno e de 31,2% no grupo-controle. O risco de um indivíduo desenvolver o melanoma maligno foi 9,7 vezes maior do que nos indivíduos UVB-resistentes.
CONCLUSÕES: A UVB-suscetibilidade pode ser considerada um fator de risco importante para o desenvolvimento do melanoma maligno.
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Resumo
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NILTON NASSER
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*Fundamentos*: A morbidade dos carcinomas basocelulares da pele vem aumentando no mundo. No Brasil não existem dados sobre coeficientes de morbidade desses cânceres.
*Objetivos*: Detectar a morbidade, analisar e classificar os cânceres basocelulares da pele em Blumenau, de 1980 a 1999, segundo as principais características clínicas e histológicas.
*Métodos*: Utilizaram-se exames histopatológicos oriundos dos laboratórios de Blumenau, revisados quanto às variáveis sexo, idade, localização primária e tipo histológico. Os coeficientes de morbidade anuais foram calculados utilizando o número de casos de neoplasias encontradas e a população anual estimada entre 1980 e 1999.
*Resultados*: Identificaram-se 5.254 carcinomas basocelulares, com maior freqüência nas mulheres e na faixa etária acima de 50 anos. A localização primária em áreas expostas foi predominante. Os coeficientes de morbidade encontrados variaram entre 51,5 casos por 100.000 habitantes em 1980 e 225 casos por 100.000 habitantes em 1999.
*Conclusões*: Os cânceres basocelulares da pele encontrados em Blumenau estão dentro do padrão encontrado na literatura de acordo com a idade, localização anatômica e tipos histológicos. Os coeficientes de morbidade desse tumor são os únicos encontrados na literatura brasileira pesquisada.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR/EPIDEMIOLOGIA, MORBIDADE, NEOPLASIAS
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Resumo
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NILTON NASSER
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*Fundamentos:* A morbidade dos carcinomas espinocelulares da pele vem aumentando no mundo. No Brasil não existem dados sobre coeficientes de morbidade desses cânceres.
*Objetivos:* Detectar a morbidade, analisar e classificar os cânceres espinocelulares da pele e semimucosa do lábio em Blumenau, de 1980 a 1999, segundo as principais características clínicas e histológicas.
*Métodos:* Foram utilizados exames histopatológicos oriundos dos laboratórios de Blumenau, revisados quanto às variáveis sexo, idade, localização primária e tipo histológico. Os coeficientes de morbidade anuais foram calculados utilizando o número de casos de neoplasias encontradas e a população anual estimada entre 1980 e 1999.
*Resultados:* Identificaram-se 2.195 tumores, com maior freqüência em homens e na faixa etária acima de 60 anos. A localização primária em áreas expostas foi predominante. Os coeficientes de morbidade encontrados variaram entre 31,1 casos por 100.000 habitantes em 1980 e 86,3 casos por 100.000 habitantes em 1989.
*Conclusão:* Os cânceres espinocelulares da pele e semimucosa do lábio encontrados em Blumenau, de acordo com a idade, localização anatômica e tipos histológicos, têm semelhança com os da literatura, e os coeficientes de morbidade são os únicos encontrados na literatura brasileira pesquisada.
Palavras-chave: NEOPLASIAS., CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, EPIDEMIOLOGIA, MORBIDADE
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Sérgio Schalka, Denise Steiner, Flávia Naranjo Ravelli, Tatiana Steiner, Aripuanã Cobério Terena, Carolina Reato Marçon, Eloisa Leis Ayres, Flávia Alvim Sant´anna Addor, Helio Amante Miot, Humberto Ponzio, Ida Duarte, Jane Neffá, José Antônio Jabur da Cunha, Juliana Catucci Boza, Luciana de Paula Samorano, Marcelo de Paula Corrêa, Marcus Maia, Nilton Nasser, Olga Maria Rodrigues Ribeiro Leite, Otávio Sergio Lopes, Pedro Dantas Oliveira, Renata Leal Bregunci Meyer, Tânia Cestari, Vitor Manoel Silva dos Reis, Vitória Regina Pedreira de Almeida Rego et al.
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O Brasil é um país de dimensões continentais, com uma grande heterogeneidade de climas e enorme miscigenação de sua população. Quase a totalidade do território nacional localiza-se entre o Equador e o Trópico de Capricórnio e, com a inclinação maior da Terra em relação ao Sol para o sul, certamente o Brasil é um dos países do mundo com maior extensão de território em proximidade com o Sol. A costa marítima brasileira apresenta mais de 8.500 km de extensão, onde vive grande parte de sua população. Pelos fatores geográficos descritos e pela cultura de proximidade com o Sol, o brasileiro é um dos povos com maior exposição anual ao Sol. Dados epidemiológicos demonstram um crescimento continuado na incidência dos cânceres de pele não melanoma e melanoma. A fotoproteção pode ser entendida como um conjunto de medidas direcionadas a reduzir a exposição ao Sol e prevenir o desenvolvimento do dano actínico agudo e crônico. Pelas suas peculiaridades, não seria recomendável replicar os conceitos de fotoproteção desenvolvidos em outros países do mundo, locais com clima e população completamente distintos do clima e população brasileiros. Desta forma, a Sociedade Brasileira de Dermatologia desenvolveu o Consenso Brasileiro de Fotoproteção, primeiro documento oficial sobre fotoproteção elaborado no Brasil e destinado a brasileiros, apresentando recomendações sobre as questões envolvendo a fotoproteção.
Palavras-chave: Dermatologia; Fator de proteção solar; Radiação solar; Roupa de proteção
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