Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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LUIZ MARINO BECHELLI, PAULO MÚCIO GUIMARÃES PAGNANO, ANA MARIA UTHIDA TANAKA, ANA MARIA FERREIRA ROSELINO, M. R. O. ROCHA SANTOS, LUIZ CAETANO ZANIN, ANITA PFRIMER FALCÃO, R. T. PONGELLUPPI, NARCISO HADDAD NETTO et al.
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Em sete escolas, selecionadas ao acaso, os autores examinaram 5.150 escolares, entre 7 e 15 anos de idade. A prevalência de lesões ungueais nas mãos foi maior (56,7%) que a dos pés (29,5%). Ela foi significantemente maior no sexo masculino, com tendência a aumentar com a idade, até 14 anos no sexo masculino e até 11 anos no feminino. O tipo e a frequência de lesões ungueais são indicadas em tabelas. As mais comuns nas mãos foram leuconíquia (42,13%), onicofagia (13,57 %) e depressões cupuliformes (1,16%) nos pés, onicoatrofia no 5.0 artelho (9,26%), sulcos transversais (9,14 %), leuconíquia (2%) e hematoma subungueal (1,53%). As alterações foram habitualmente discretas. O _status_ sócio-econômico não pareceu influenciar significantemente a prevalência de lesões ungueais nas diferentes escolas.
Palavras-chave: ESCOLARES, EPIDEMIOLOGIA., UNHAS
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Resumo
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NORMA TIRABOSCHI FOSS, CACILDA DA SILVA SOUZA, PAULO MÚCIO GUIMARÃES PAGNANO, MILTON CESAR FOSS
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Como objeto de investigaras freqüências e os tipos de dermatopatias em diabéticos no nosso meio, procurando relacioná-las com fatores como o tipo clínico de diabetes, níveis glicêmicos e idade do doente, foi feita uma análise transversal de uma amostra de diabéticos da região de Ribeirão Preto (SP). Foram examinados. aleatoriamente, 200 diabéticos (tipos I e II) acompanhados no Ambulatório de Diabetes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP.
Observou-se que 12% (24/200) dos pacientes eram diabéticos tipo I, jovens (12-40 anos de idade), 41% do sexo masculino e 59% do feminino, com tendência à glicemia de jejum em níveis alterados (58% em níveis maiores que 120mg/dl). Oitenta e oito por cento (176/200) dos doentes eram diabéticos tipo II, com idade variando de 40-80 anos, 66% do sexo feminino e 34 masculino e a maioria deles (66,2%) apresentava glicemia, de jejum abaixo de 200mg/dl).
Na amostra estudada foram observadas numerosas dermatoses de etiologia variada, apesar dos doentes não apresentarem queixas a elas relacionadas. Houve maior freqüência de dermatopatias (específicas ou inespecíficas) em diabéticos tipo I. Dermatofitoses e piodermites, afecções não específicas do diabetes, foram as dermatopatias mais freqüentes nos diabéticos e geralmente associadas a complicações metabólicas. Necrobiose lipoídica, afecção específica da doença, e alterações cutâneas, tipo mal perfurante plantar, associadas à neuropatia periférica foram mais freqüentes no diabetes tipo I.
Palavras-chave: DERMATOPATIA, DIABETES
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Farmacologia clínica
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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ANA MARIA UTHIDA TANAKA, PAULO MÚCIO GUIMARÃES PAGNANO, OSWALDO DELFINI FILHO, TANIA MARIA TANAKA SBRAGIA
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Os autores avaliaram 42 pacientes de ambos os sexos, com idade média de 39 anos, portadores de lesões cutâneas recentes (suturadas, eletrocoaguladas, erosadas), cobertas com o curativo transparente de poliuretano.
Os curativos permaneceram de quatro a 15 dias nos pacientes, sendo trocados duas vezes em apenas três casos.
Com a adaptação do curativo aos contornos das áreas cutâneas lesadas, houve o favorecimento da liberdade de movimentação, além da comodidade para o banho diário.
Pela experiência adquirida com este tipo de curativo, os autores recomendam a sua utilização nos tipos de lesões avaliadas.
Palavras-chave: CURATIVO TRANSPARENTE DE POLIURETANO, LESÕES CUTÂNEAS, BIOCLUSIVE
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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MARLOS DE SOUZA COELHO, ERIKSON JUNIOR TOSTA LIRA, SÉRGIO AUGUSTO ZANIN, JOSÉ LINO GONÇALVES, NELSON BERGONSE NETO, PAULO MÚCIO GUIMARÃES PAGNANO, PAULO DE SOUZA FONSECA GUIMARÃES, WILSON DE SOUZA STORI JR. et al.
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A simpatectomia torácica por videotoracoscopia tem sido utilizada como método de escolha no tratamento definitivo da hiperidrose palmar e/ou axilar.
Objetivo - Avaliar a efetividade da simpatectomia torácica por videotoracoscopia no tratamento da hiperidrose palmar e/ou axilar.
Casuística - No período de 02/03/1998 a 20/09/2000 foram realizadas 96 cirurgias em 48 pacientes .Nove (19%) eram portadores de hiperidrose palmar; 12 (25%), de hiperidrose axilar; oito (17%), de hiperidrose palmar e axilar; 13 (27%), de hiperidrose palmar e plantar; um (2%), de hiperidrose axilar e plantar; quatro (8%), de hiperidrose palmar e plantar; e um (2%), de hiperidrose axilar, palmar, plantar e facial. Trinta e cinco (73%) eram do sexo feminino, e 13 (27%), do sexo masculino. A idade variou dos 12 aos 58 anos com média de 26,4 anos. Todos os pacientes apresentavam exacerbação da sudorese com a ansiedade.
Método - Utilizaram-se três incisões de 5mm cada para colocação de três portais ou trocáteres: um para ótica de 5mm no quinto espaço intercostal na linha axilar média, e dois para instrumental, sendo um no quinto espaço intercostal na linha axilar posterior ou próximo ao ângulo da escápula, e outro no terceiro espaço intercostal na linha axilar anterior. Procedeu-se a ressecção (ganglinectomia) dos gânglios T2 e T3 para hiperidrose palmar; dos gânglios T3 e T4 para hiperidrose axilar; e dos gânglios T2 a T4 para hiperidrose palmar e axilar.
Resultados - Os pacientes já saíram do centro cirúrgico com as mãos e/ou axilas secas. Todos os pacientes de hiperidrose palmar e /ou axilar tiveram remissão completa da sudorese. Dezenove (95%) dos que tinham hiperidrose plantar associada relataram melhora em diversos graus.
Conclusão - Os altos índices de sucesso e satisfação dos pacientes permitem indicar a simpatectomia torácica por videotoracoscopia para o tratamento definitivo da hiperidrose palmar e/ou axilar.
Palavras-chave: VIDEOTORACOSCOPIA, CIRURGIA TORÁCICA VÍDEO-ASSISTIDA, HIPERIDROSE, SIMPATECTOMIA, STAPHYLOCOCCUS AUREUS
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