Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Roberta Fachini Jardim Criado, João de Magalhães Avancini, Claudia Giuli Santi
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A síndrome Reação a Drogas com Eosinofilia e Sintomas Sistêmicos, também conhecida como
Síndrome da Hipersensibilidade Induzida por Droga apresenta-se clinicamente como uma erupção cutâneomucosa
extensa tipo exantemática, associada a febre, linfadenopatia, hepatite, anormalidades hematológicas com
eosinofilia e linfócitos atípicos, e pode envolver outros órgãos, produzindo insuficiência renal, infiltrado eosinofílico
cardíaco e pulmonar, além de pancreatite. O reconhecimento desta síndrome é de suma importância, uma
vez que, a taxa de mortalidade é de cerca de 10% a 20% e uma terapia específica pode ser necessária. Sua etiopatogenia
está relacionada a drogas específicas, principalmente os anticonvulsivantes aromáticos, alterações imunes,
reativação sequencial de herpesvirus e associação com alelos do HLA. O pronto reconhecimento da síndrome
e a retirada da droga desencadeante são os passos mais importantes e essenciais no tratamento dos doentes
acometidos. Os corticosteróides são as medicações de escolha para o tratamento da síndrome, podendo ser associados
imunoglobulina intravenosa e em, alguns casos selecionados, Ganciclovir. O artigo traz uma revisão dos
conceitos atuais que envolvem essa importante manifestação de reação adversa a drogas.
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Urticária
Urticaria
An Bras Dermatol. 80(6): 2005
Resumo
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PAULO RICARDO CRIADO, ROBERTA FACHINI JARDIM CRIADO, CELINA W. MARUTA, JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS, EVANDRO ARARIGBOIA RIVITTI et al.
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A urticária apresenta-se com diversas formas clínicas e causas distintas. Constitui uma das dermatoses mais freqüentes: 15% a 20% da população têm pelo menos um episódio agudo da doença em sua vida, resultando em percentual que varia de um a 2% dos atendimentos nas especialidades de Dermatologia e Alergologia. A urticária é classificada do ponto de vista de duração da evolução temporal em aguda (inferior a seis semanas) ou crônica (superior a seis semanas). O tratamento da urticária pode compreender medidas não farmacológicas e intervenções medicamentosas, as quais são agrupadas em tratamentos de primeira (anti-histamínicos), segunda (corticosteróides e antileucotrienos) e terceira linha (medicamentos imunomoduladores). As medidas terapêuticas de segunda e terceira linha apresentam maiores efeitos adversos, devendo ser reservadas aos doentes que não apresentaram controle da doença com os de primeira linha, ou àqueles a respeito dos quais não é possível estabelecer uma etiologia, tal como nas urticárias auto-imunes.
Palavras-chave: HISTAMINE, HISTAMINE ANTAGONISTS, HISTAMINE H1 ANTAGONISTS, HISTAMINE H2 ANTAGONISTS, ANTAGONISTAS DE HISTAMINA, ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H1 DE HISTAMINA, ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H2 DE HISTAMINA, CICLOSPORINA, CORTICOSTERÓIDES, HISTAMINA, MASTÓCITOS, PROSTAGLANDINAS, URTICÁRIA
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Resumo
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PAULO RICARDO CRIADO, ROBERTA FACHINI JARDIM CRIADO, CIDIA VASCONCELLOS, RODRIGO DE OLIVEIRA RAMOS, ANDRÉIA CHRISTINA GONÇALVES et al.
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As reações cutâneas graves adversas à droga são as que geralmente necessitam de internação hospitalar, por vezes em unidade de terapia intensiva ou de queimados, com observação minuciosa dos sinais vitais e da função de órgãos internos. O objetivo é descrever estas reações facilitando o seu reconhecimento e tratamento. Fazem parte deste grupo a Síndrome de Hipersensibilidade à Droga (SHD), a Pustulose Exantemática Generalizada Aguda (PEGA), a Necrose Cutânea induzida por Anticoagulante, as Vasculites de Pequenos Vasos (VPV), a Vasculite de Hipersensibilidade ao Propiltiouracil (VHP) e as Reações tipo Doença do Soro (RDS). A SHD tem-se tornado de elevada relevância clínica devido ao uso amplo dos anticonvulsivantes aromáticos e da dapsona, utilizada no tratamento de doenças como a acne e a hanseníase. A PEGA é determinada principalmente pelos derivados beta-lactâmicos e tem como principal diagnóstico diferencial a psoríase pustulosa generalizada. As VPV tegumentares podem refletir uma doença multissistêmica subjacente, com danos graves em órgãos nobres, como os rins, pulmões e sistema hematológico, com morbidade elevada e possível letalidade. Abordamos as características clínicas e o tratamento destas reações adversas à droga.
Palavras-chave: PREPARAÇÕES FARMACÊUTICAS/EFEITOS ADVERSOS
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Resumo
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PAULO RICARDO CRIADO, ROBERTA FACHINI JARDIM CRIADO, CIDIA VASCONCELLOS, RODRIGO DE OLIVEIRA RAMOS, ANDRÉIA CHRISTINA GONÇALVES et al.
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As reações cutâneas graves adversas a droga (RCGAD) são as que geralmente necessitam de internação hospitalar, por vezes em unidade de terapia intensiva ou de queimados, com observação minuciosa dos sinais vitais e da função de órgãos internos. O objetivo é descrever essas reações, facilitando seu reconhecimento e tratamento. Fazem parte desse grupo a anafilaxia, a síndrome de Stevens-Johnson (SSJ), a necrólise epidérmica tóxica (NET) e, dependendo do envolvimento sistêmico, as eritrodermias. Neste artigo, são abordados as características clínicas e o tratamento de algumas reações adversas a droga: anafilaxia, as eritrodermias, a síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) e a necrólise epidérmica tóxica (NET).
Palavras-chave: PREPARAÇÕES FARMACÊUTICAS/EFEITOS ADVERSOS
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Hebert Roberto Clivati Brandt, Juliana Dumêt Fernandes, Regia Celli Ribeiro Patriota, Paulo Ricardo Criado, Walter Belda Junior et al.
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Lesões decorrentes da infecção pelo papilomavírus humano na infância, em especial as verrugas anogenitais, são um importante problema epidemiológico e terapêutico. O tratamento das verrugas anogenitais na infância é um desafio terapêutico. Os tratamentos convencionais geralmente são dolorosos e necessitam de anestesia geral. O imiquimode, um imunomodulador tópico, constitui uma alternativa terapêutica. Serão descritos quatro casos tratados com sucesso utilizando creme de imiquimode a 5% aplicado topicamente.
Palavras-chave: AMINOQUINOLINAS, INDUTORES DE INTERFERON, INFECÇÕES POR PAPILLOMAVIRUS, PAPILLOMAVIRUS 6 HUMANO, PAPILLOMAVIRUS 11 HUMANO
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Resumo
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Thaís Prota Hussein Pincelli, Hebert Roberto Clivati Brandt, Adriana Lopes Motta, Felipe Vieira Rodrigues Maciel, Paulo Ricardo Criado et al.
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A infecção por Fusarium solani é afecção fúngica potencialmente grave em pacientes imunocomprometidos, sobretudo naqueles portadores de neoplasias hematológicas. A mortalidade é alta,sendo limitadas as opções terapêuticas devido às condições da imunidade do doente e à relativa resistência do fungo aos antifúngicos utilizados de rotina. O voriconazol tem-se mostrado boa alternativa
terapêutica em pacientes neutropênicos que apresentam fusariose refratária ou pouco responsiva à anfotericina B. Neste artigo relata-se caso de fusariose em doente imunocomprometido tratado com sucesso com voriconazol.
Palavras-chave: MICOSES, ANTIMICÓTICOS, ANTIBIÓTICOS ANTIMICÓTICOS, HOSPEDEIRO IMUNOCOMPROMETIDO, FUNGOS, FUSARIUM
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Resumo
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PAULO RICARDO CRIADO, MÁRIO CEZAR PIRES, JOSÉ ROBERTO PEREIRA PEGAS, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS, JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS et al.
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A porfíria eritropoiética congênita é doença que resulta da defeciência da enzima uroporfirinogênio III síntetase, do metabolismo do grupo heme da hemoglobina.Essaanormalidade desvia a produção dos metabólitos dessa síntese para isômeros da série I(uroporfirina I ecoproporfirina I), que se acumulam em praticamente todos os tecidos do organismo.Altos níveis da uroporfirina I são encontrados na urina e nas fezes.Os depósitos cutâneos da uroporfirina induzem à reação fototóxica com formação de bolhas subepidérmicas.Opresente artigo constitui-se no relato do caso clínico de m paciente de 13 anos de idade, do sexo masculino, cujo quadro clínico era caracterizado pela presença de vesículas e bolhas nas áreas da pele fotoexpostas, associada a outras manifestações, como eritodontia, hipertricose, atrofia e reabsorsão das falanges, conjuntivite, cicatrizes cutâneas, mília, contraturas dos dedos, hiper e hipopigmentação cutânea.A investigação clínica e laboratorial dos órgãos internos demostrou apenas discreta hepatoesplenomegalia.O estudo das porfirias revelou aumentos muito significativosna excreção urinária da uroporfirina I e da coproporfirina I.
Palavras-chave: PORFIRIA ERITROPOIÉTICA
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Resumo
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VITOR MANOEL SILVA DOS REIS, MÁRIO CEZAR PIRES, SILVIA REGINA MARTINS, PAULO RICARDO CRIADO, JOSÉ ROBERTO PEREIRA PEGAS, HELENA MÜLLER et al.
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Os autores relatam um caso de acroceratose paraneoplásica de Bazex em paciente do sexo masculino com quadro clínico cutâneo característico, com lesões eritêmato-descamativas de distribuição nas extremidades, como mãos, pés, nariz e orelhas, incluindo hiperceratose subungeal e palmoplantar. A neoplasia interna era um carcinoma espinocelular de laringe com massa metastática cervical.
Palavras-chave: CARCINOMA, CERATOSE, EXTREMIDADES, NEOPLASIAS
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Resumo
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PAULO RICARDO CRIADO, NEUSA YURIKO SAKAI VALENTE, ROBERTA FACHINI JARDIM CRIADO, JOSÉ ALEXANDRE DE SOUZA SITTART, SONIA SAWAYA et al.
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Relato de caso de lactente de quatro meses de idade com manifestações de edema agudo hemorrágico do lactente, cujo substrato anatomopatológico é de vasculite leucocitoclástica. AS duas características clínicas principais são uma erupção púrpurica e equimótica em alvo e um edema inflamatório de face e membros. Apesar da aparente gravidade das lesões cutâneas, o quadro clínico apresenta evolução beingna, tendendo à resolução espontânea.
Palavras-chave: PURPURA, SCHOENLEIN-HENOCH., EDEMA, LACTENTE
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Correspondência
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Paulo Ricardo Criado
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Paulo Ricardo Criado
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Jose Antonio Sanches Junior, Hebert Roberto Clivati Brandt, Emanuella Rosyane Duarte Moure, Guilherme Luiz Stelko Pereira, Paulo Ricardo Criado et al.
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O tratamento local e sistêmico das neoplasias pode causar alterações na pele, membranas mucosas, cabelos e unhas. O diagnóstico preciso e o tratamento adequado destes efeitos colaterais requerem conhecimento dos padrões das reações adversas mais comuns para as medicações que o paciente está utilizando. O dermatologista deve estar familiarizado com as manifestações tegumentares das neoplasias, bem como com os efeitos adversos mucocutâneos dos tratamentos antineoplásicos.
Palavras-chave: ANORMALIDADES DA PELE, QUIMIOTERAPIA, QUIMIOTERAPIA COMBINADA, MEMBRANA MUCOSA, PELE
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Resumo
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HEBERT ROBERTO CLIVATI BRANDT, MARCELO ARNONE, NEUSA YURIKO SAKAI VALENTE, PAULO RICARDO CRIADO, MIRIAN NACAGAMI SOTTO et al.
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Vasculite é a inflamação da parede dos vasos. Pode variar em gravidade desde doença autolimitada de um único órgão até doença grave com risco de morte por falência de múltiplos órgãos. Existem várias causas, embora só se apresente por poucos padrões histológicos de inflamação vascular. Vasos de qualquer tipo e em qualquer órgão podem ser afetados, resultando em ampla variedade de sinais e sintomas. Diferentes vasculites com apresentações clínicas indistinguíveis têm evolução e tratamento muito diferentes. Essa condição representa desafio para o médico, incluindo classificação, diagnóstico, exames laboratoriais pertinentes, tratamento e seguimento adequado. Neste artigo são revistos a classificação, a etiologia, a patogênese e os critérios diagnósticos das vasculites cutâneas.
Palavras-chave: DIRECT FLUORESCENT ANTIBODY TECHNIQUE, VASCULITIS, VASCULITE/PATOLOGIA, VASCULITE/ETIOLOGIA, VASCULITE/CLASSIFICAÇÃO, ALLERGIC CUTANEOUS VASCULITIS, HYPERSENSITIVITY VASCULITIS, ANTINEUTROPHIL CYTOPLASMIC ANTIBODIES, PÚRPURA, ANTICORPOS ANTICITOPLASMA DE NEUTRÓFILOS, PURPURA, TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO, VASCULITE, VASCULITE ALÉRGICA CUTÂNEA, VASCULITE DE HIPERSENSIBILIDADE
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Imagens em Dermatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Nilton Gioia Di Chiacchio, Leopoldo Duailibe Nogueira Santos
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Púrpura palmar e plantar é uma manifestação cutânea incomum da Dermatite Herpetiforme. A dermatoscopia é útil para o exame dermatológico por permitir o reconhecimento de estruturas que ao olho nu não são perceptíveis. Doente caucasiano masculino de 22 anos que queixava-se de lesões escoriadas e prurido. Observouse na face volar dos dedos dos pés e das mãos lesões petequiais. O exame dermatoscópico revelou pontos eritematosos e violáceos, além de pontos eritematosos e marrons.
Palavras-chave: Dermatite herpetiforme; Dermatopatias vesiculobolhosas; Dermoscopia; Doença celíaca; Púrpura
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado
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Relata-se um caso clínico no qual a dermatoscopia de epiluminescência sem contato foi empregada como método auxiliar para o diagnóstico e a avaliação clínica da eficácia do tratamento da pediculose do couro cabeludo.
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Aline Angélica Porto Rocha Lima
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Nós descrevemos uma mulher de 41 anos em tratamento de câncer colorretal avançado que, após a segunda dose de cetuximabe, desenvolveu intensa blefarite e tricomegalia bilateral. A toxicidade ocular decorrente do cetuximabe tem sido relatada, porém ainda tem mecanismos fisiopatogênicos incertos.
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Roberta Fachini Jardim Criado
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Nós descrevemos um homem de 48 anos que procurou nossa clínica com múltiplas pápulas eritematosas e pruriginosas dois dias após uma viagem à Serra da Mantiqueira. O exame físico meticuloso com o dermatoscópio de epiluminescência demonstrou múltiplos carrapatos na fase de larva na pele.
Palavras-chave: CARRAPATOS, DERMOSCOPIA, INFESTAÇÕES POR CARRAPATO, IXODES
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Imagens em Dermatologia Tropical
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Neusa Sakai Valente, Aliene Noda, Walter Belda Junior
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Apresentamos um caso interessante e inédito, na literatura indexada, de uma doente com duas lesões de aspecto sarcoídeo sobre uma mancha vinho do Porto na fronte, cuja investigação revelou tratar-se de leishmaniose tegumentar americana.
Palavras-chave: Hemangioma capilar; Leishmaniose cutânea; Mancha Vinho do Porto; Tropismo
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Gilles Landman, Vitor Manoel Silva dos Reis, Walter Belda Junior
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A fêmea da pulga Tunga penetrans é responsável pela dermatose ectoparasitária denominada Tungíase. Relatamos o caso clínico de um adolescente branco de 12 anos de idade, o qual procurou atendimento em consultório dermatológico devido à lesão dolorosa na planta e cujo exame dermatoscópico sem contato com a pele permitiu visualizar o movimento do parasita dentro da pele. O diagnóstico da tungíase é clínico, porém pode ser auxiliado pelo exame dermatoscópico in vivo e ex vivo da lesão.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS, ECTOPARASITOSES, SIFONÁPTEROS
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Lívia Delgado, Gustavo Alonso Pereira
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Nos últimos anos, a dermatoscopia tem sido utilizada como importante ferramenta auxiliar no diagnóstico de inúmeras dermatoses, incluindo infecções e infestações (Entodermatoscopia). A Tinea nigra é uma feoifomicose rara, que afeta principalmente a pele glabra das palmas e plantas.
Descrevemos o caso de doente de 14 anos, com mácula pigmentada de crescimento progressivo na mão esquerda, diagnosticada como Tinea nigra após o exame clínico e dermatoscópico. Estas imagens enfatizam a importância da dermatoscopia na prática dermatológica diária.
Palavras-chave: DERMATOMICOSES, DERMATOPATIAS INFECCIOSAS, DERMATOSES DA MÃO, DERMOSCOPIA, TINHA
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Roberta Fachini Jardim Criado
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Descrevemos uma doente de 19 anos que nos procurou com quadro de intenso prurido há 2 semanas e demonstrando lesões eritêmato-pápulo-urticadas mais intensamente distribuídas nos membros superiores e inferiores. A anamnese detalhada excluiu causas internas e medicamentos como uma possível causa do prurigo. Após orientações quanto a dedetização do domicílio a doente retornou no consultório após 3 semanas sem lesões cutâneas e trazendo em um pote de vidro vários percevejos coletados após a dedetização.
Palavras-chave: CIMICIDAE, PERCEVEJOS-DE-CAMA, PRURIGO
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Caroline Martins Brandão, Ellem Tatiani de Souza Weimann, Luiz Roberto Terzian, Carlos D'Apparecida Santos Machado Filho, Francisco Macedo Paschoal, Paulo Ricardo Criado et al.
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FUNDAMENTOS: A cirurgia micro gráfica de Mohs é mundialmente usada para o tratamento de cânceres de pele. Depois de alcançadas as margens livres, é chegado o momento da reconstrução dos defeitos cirúrgicos. Decidir qual tipo de fechamento será usado é desafiador.
OBJETIVOS: Associar os tipos de reconstrução usados com as características dos tumores e dos pacientes submetidos ao procedimento em 10 anos de experiência de um serviço de ensino de cirurgia micrográfica de Mohs.
MÉTODOS: Estudo transversal retrospectivo com análise de prontuários. Foram coletadas informações como sexo, idade, localização do tumor, subtipo histológico, número de fases necessárias até as margens livres e tipo de reparo feito.
RESULTADOS: Foram incluídos 975 casos de tumores de localização facial e extrafacial. Os fechamentos do tipo borda a borda foram os mais comuns (39%) e associados com menor número de fases (média = 1,55). Também foram mais frequentes nos subtipos histológicos estudados e na maioria das localizações anatômicas. As lesões localizadas no nariz avaliadas pelo modelo de regressão de Poisson tiveram 39% de chance de serem submetidas a outros fechamentos que não o borda a borda (p < 0,05%). Tumores com duas ou mais fases apresentaram 28,6% maior frequência de emprego de outros fechamentos em relação aos operados em fase única (p < 0,05%).
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Estudo retrospectivo com limitações na obtenção das informações nos prontuários médicos. A escolha do tipo de fechamento pelo cirurgião pode ser pessoal.
CONCLUSÕES: O fechamento borda a borda merece sempre ser considerado em defeitos cirúrgicos com menos fases e subtipos histológicos não agressivos, nas diferentes localizações em que a cirurgia micrográfica de Mohs é empregada.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Cirurgia de Mohs; Procedimentos cirúrgicos dermatológicos; Retalhos cirúrgicos; Técnicas de fechamento de ferimentos.
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Resumo
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Thâmara Cristiane Alves Batista Morita, Gabriela Franco Sturzeneker Trés, Paulo Ricardo Criado
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FUNDAMENTOS: A arterite macular linfocítica apresenta-se mais comumente como máculas hiperpigmentadas nos membros inferiores. A patogênese da doença ainda é incerta e há uma discussão em curso se ela de fato representa uma nova vasculite cutânea ou se trata de uma forma indolente de poliarterite nodosa cutânea.
OBJETIVO: Descrever achados clínicos, histopatológicos e laboratoriais de pacientes que receberam o diagnóstico de arterite macular linfocítica.
MÉTODOS: Foi conduzida uma pesquisa retrospectiva, em que foram revistos os casos seguidos na Clínica de Vasculites da Divisão de Dermatologia, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, entre 2005 e 2017. Sete pacientes foram incluídos.
RESULTADOS: Todos os pacientes eram do sexo feminino, entre 9-46 anos, e tinham máculas hiperpigmentadas principalmente nas pernas. Três pacientes relataram sintomas. As biópsias de pele evidenciavam infiltrados predominantemente linfocíticos que acometiam arteríolas da junção derme-subcutâneo, bem como um típico anel de fibrina luminal. Nenhum paciente desenvolveu úlceras necróticas, dano neurológico ou manifestações sistêmicas. O seguimento variou de 18 a 151 meses, com duração média de 79 meses.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Pequena amostra de pacientes e desenho retrospectivo e não controlado.
CONCLUSÕES: De nosso melhor conhecimento, esta série de casos apresenta a maior duração de seguimento já relatada. Durante esse período, nenhum dos pacientes mostrou resolução das lesões nem progressão para vasculite sistêmica. Similaridades entre os achados das biópsias de pele dão apoio à hipótese de que a arterite macular linfocítica é uma forma benigna, incompleta e menos agressiva de poliarterite nodosa cutânea.
Palavras-chave: Lipoproteina(a); Livedo reticular; Pele; Poliarterite nodosa; Trombose; Vasculite
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Lidi Che Leon Antinori, Celina Wakisaka Maruta, Vitor Manoel Silva dos Reis
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FUNDAMENTOS: Tem sido demonstrado que os neutrófilos, eosinófilos e monócitos, sob estímulo apropriado, podem expressar fator tecidual e, portanto, ativar a via extrínseca da coagulação. Realizamos um estudo transversal e caso-controle de pacientes com urticária crônica e pacientes com psoríase em nosso ambulatório para avaliar a produção de dímero-D. OBJETIVO: Avaliar níveis de dímero-D em pacientes com urticária crônica e sua possível correlação com a atividade da doença. PACIENTES E MÉTODOS: O estudo foi conduzido de outubro de 2010 até março de 2011. Nós selecionamos 37 pacientes consecutivos da Unidade de Alergia e Unidade de Psoríase, divididos em três grupos para análise estatística: (i) 12 pacientes com urticária crônica ativa; (ii) 10 pacientes com urticária crônica em remissão e (iii) 15 pacientes com psoríase (uma doença com a pele infiltrado inflamatório constituído por neutrófilos, linfócitos e monócitos). Outros cinco pacientes com vasculite urticariforme foram alocados em nosso estudo, mas não incluídos na análise estatística. Os níveis séricos de D-dímero foram medidos por Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA), e os resultados foram medidos em ng / ml FEU. RESULTADOS: Os pacientes com urticária crônica ativa tinham níveis séricos mais altos de dímero-D (p <0,01), uando comparados aos pacientes com urticária crônica em remissão e ao grupo controle (pacientes com psoríase). CONCLUSÕES: Os pacientes com urticária crônica ativa têm níveis séricos mais elevados de dímero-D, quando comparados aos pacientes com urticária crônica em remissão e aos pacientes com psoríase. Encontramos níveis elevados de dímero-D entre os pacientes com vasculite urticariforme.
Palavras-chave: ANGIOEDEMA, PSORÍASE, URTICÁRIA, VASCULITE, VASCULITE LEUCOCITOCLÁSTICA CUTÂNEA
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Resumo
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Rafaela Teixeira Marinho Correia, Neusa Y. S. Valente, Paulo Ricardo Criado, José Eduardo da Costa Martins
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FUNDAMENTOS: A cromoblastomicose é uma micose subcutânea que acomete principalmente homens trabalhadores rurais, sendo cada vez mais observada em outras atividades profissionais. O fungo penetra na pele após inoculação, e o agente mais frequentemente isolado é a Fonsecaea pedrosoi.
OBJETIVOS: Este estudo visa a avaliar os pacientes com cromoblastomicose admitidos no departamento de dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de 1997 a 2007. MÉTODOS: É um estudo retrospectivo, utilizando a revisão de prontuários, e inclui 27 pacientes. Analisaram-se os tratamentos prévios e os atuais instituídos, o tempo entre o aparecimento das lesões e o diagnóstico, a idade, o gênero, a profissão, a procedência, a localização das lesões e os agentes isolados em cultivo. RESULTADOS: Vinte e dois pacientes eram procedentes do estado de São Paulo. Os demais eram procedentes da Bahia e Rondônia. A maioria dos pacientes estudados eram trabalhadores rurais (37%). Os homens foram os mais acometidos (85%). A maior parte dos pacientes apresentava lesões nos membros inferiores (59,2%). Em 52% dos casos foi isolado o fungo F. pedrosoi. O exame anatomopatológico mostrou corpos escleróticos em 92,5% dos casos. CONCLUSÃO: Os dados encontrados estão concordantes com os da literatura, sendo este o segundo estudo retrospectivo sobre as características dos doentes portadores de cromoblastomicose no âmbito do estado de São
Paulo publicado na literatura indexada.
Palavras-chave: CROMOBLASTOMICOSE, EPIDEMIOLOGIA, FUNGOS
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Resumo
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ALINE ROBERTA CAMPOS DONATI JORGE, BRUNO DE CARVALHO FANTINI, EVANDRO ARARIGBOIA RIVITTI, JOSEPH E. BENABOU, CIDIA VASCONCELLOS, PAULO RICARDO CRIADO et al.
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*FUNDAMENTOS -* Atrofia branca de Milian ou vasculopatia livedóide é entidade clinicopatológica rara, cuja patogênese não é completamente compreendida.
*OBJETIVOS -* Avaliar casos de atrofia branca de Milian para verificar a prevalência de diversas trombofilias.
*MATERIAL E MÉTODOS -* Quatorze pacientes foram submetidos a exames laboratoriais incluindo pesquisa de fator V (Leiden), protrombina mutante, dosagem de antitrombina, proteína S e C, pesquisa de anticorpos anticardiolipina e anticoagulante lúpico, dosagem de homocisteína e pesquisa da mutação da metilenotetraidrofolatoredutase.
*RESULTADOS -* Dos nove doentes cujos critérios de inclusão foram preenchidos para análise da freqüência de trombofilia, foram encontrados quatro com fatores relacionados à trombofilia: deficiência da antitrombina (um caso), deficiência da proteína S (um caso), mutação da metilenotetraidrofolatoredutase com hiperhomocisteinemia (um caso) e presença de anticorpo anticardiolipina (um caso).
*CONCLUSÃO -* Apesar de este estudo não apresentar casuística que possibilite a comparação com a população geral, os dados sugerem a presença de eventos geradores de trombofilia nesses doentes, contribuindo para adoção sistemática de um protocolo de investigação de trombofilia nos doentes portadores de vasculopatia livedóide no Brasil.
Palavras-chave: VASOS SANGÜÍNEOS, TROMBOFILIA/ETIOLOGIA, ANTITROMBINA III, ATROFIA, DERMATOPATIAS VASCULARES, SÍNDROME ANTIFOSFOLIPÍDICA, TROMBOFILIA, TROMBOSE, ÚLCERA DA PERNA, VASCULITE
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Anderson Alves Costa, Glaucia Ferreira Wedy, Walter Belda Junior, Paulo Ricardo Criado
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O ângio-histiocitoma de células multinucleadas é uma proliferação vascular rara e de caráter benigno, de etiologia ainda desconhecida. Ocorre principalmente em mulheres de meia-idade e geralmente acomete as regiões acrais; as lesões se apresentam como discretas pápulas violáceas, agrupadas e assintomáticas. Na histopatologia observam-se proliferação e dilatação de pequenos vasos na derme papilar, estroma fibroso com feixes de colágeno espessados, além de células gigantes multinucleadas. Até o momento, há aproximadamente 140 casos descritos na literatura indexada. É apresentado o caso de uma mulher de 62 anos com quadro clínico típico que, tendo em vista o caráter benigno da doença, optou por não fazer tratamento. São enfatizados os aspectos clínicos e imuno-histológicos dessa entidade dermatológica incomum.
Palavras-chave: Células gigantes; Extremidade inferior; Histiocitoma; Neoplasias de tecido vascular; Relatos de caso.
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Roberta Facchini Jardim Criado, Celina Wakisaka Maruta, Vitor Manoel Silva dos Reis
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Neste novo milênio, a urticária crônica tem sido explorada em vários aspectos investigativos quanto a sua natureza fisiopatogênica, seu posicionamento como doença autoimune ou autorreativa, sua correlação com fatores genéticos ligados ao HLA, especialmente o de classe II, e sua inter-relação com o sistema de coagulação e fibrinólise. Ao longo da última década, surgiram e foram comercializados novos anti-histamínicos de segunda geração, que atuam como bons controladores sintomáticos. Velhas e novas drogas têm emergido e sido utilizadas no tratamento, as quais podem interferir na fisiopatogenia da doença, tais como a ciclosporina e o omalizumabe. O objetivo deste artigo é posicionar o estado atual do conhecimento sobre aspectos da fisiopatogenia da urticária crônica, seu diagnóstico e a atual abordagem terapêutica proposta na literatura médica.
Palavras-chave: Angioedema; Ciclosporina; Colchicina; Dapsona; Fatores biológicos; Imunossupressores; Urticária
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Cristiane Beatriz de Oliveira, Kátia Cristina Dantas, Filomena Amaro Takiguti, Luciana Vasconcellos Benini, Cidia Vasconcellos et al.
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As micoses superficiais são prevalentes em todo o mundo, geralmente ocasionadas por dermatófitos e restritas à camada córnea. A resposta imunológica do hospedeiro às infecções dos fungos dermatófitos depende basicamente das defesas do hospedeiro a metabólitos do fungo, da virulência da
cepa ou da espécie infectante e da localização anatômica da infecção. Serão revistos alguns dos fatores da defesa imunológica do hospedeiro que influenciam na eficácia da resposta imune. Em especial, a participação dos receptores de padrão de reconhecimento (PRRs), tais como os receptores toll-like ou os da família lectina (DC-SIGN e dectin-2), que participam da resposta imune inata, conferindo-lhe especificidade e definindo o padrão da resposta imune como um todo. O predomínio celular ou humoral da resposta imune definirá o quadro clínico e o prognóstico da infecção, levando à cura ou cronicidade.
Palavras-chave: ALERGIA E IMUNOLOGIA, FUNGOS, MEDIADORES DA INFLAMAÇÃO, TEGUMENTO COMUM
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Roberta Fachini Jardim Criado, Celina W. Maruta, Carlos d´Apparecida Machado Filho
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As drogas com ação anti-histamínica estão entre as medicações mais comumente prescritas na prática dermatológica diária, tanto em adultos como em crianças. Este artigo aborda os novos conceitos da função dos receptores de histamina (receptores H1) e discute os efeitos anti-inflamatórios dessas drogas. A segunda geração de anti-histamínicos difere da primeira geração devido a sua elevada especificidade e afinidade pelos receptores H1 periféricos e devido a seu menor efeito no sistema nervoso central, tendo
como resultado menores efeitos sedativos. Embora a eficácia dos diferentes anti-histamínicos H1 (anti-H1) no tratamento de doentes alérgicos seja similar, mesmo quando se comparam anti-H1 de primeira e de segunda geração, eles são muito diferentes em termos de estrutura química, farmacologia e propriedades tóxicas. Consequentemente o conhecimento de suas características farmacocinéticas e farmacodinâmicas é
importante para a melhor prática médica, especialmente em gestantes, crianças, idosos e doentes com comorbidades.
Palavras-chave: ANTAGONISTAS DA HISTAMINA H1 NÃO SEDATIVOS, ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H1 DE HISTAMINA, HISTAMINA, LIBERAÇÃO DE HISTAMINA, RECEPTORES DE HISTAMINA, RECEPTORES DE HISTAMINA H1
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