Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Silvio Alencar Marques, Maria Regina Cavariani Silvares, Rosangela Maria Pires de Camargo, Mariangela Esther Alencar Marques
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Histoplasmose é infecção sistêmica endêmica em extensas áreas do continente Americano. Os autores relatam caso de paciente do sexo masculino, de zona urbana com lesões cutâneas e mucosas incomuns de histoplasmose. Investigação adicional posterior revelou infecção subjacente pelo HIV com contagem de células CD4 de 7/mm3. O tratamento foi realizado com anfotericina B, dose total de 2065 mg, seguido por itraconazol 200 mg/dia associado à terapêutica antirretroviral com cura aparente do quadro. Histoplasmose é enfermidade oportunística definidora da síndrome de imunodeficiência adquirida, portanto, diagnóstico clinico de histoplasmose implica em investigação laboratorial de infecção subjacente pelo HIV.
Palavras-chave: ANFOTERICINA B, HISTOPLASMOSE, SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
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Resumo
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Silvio Alencar Marques, Sabrina Bortoletto Gomes da Silva, Rosangela Maria Pires de Camargo, Hamilton Ometto Stolf , Mariangela Esther Alencar Marques et al.
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Foliculite por Malassezia é processo inflamatório observado em pacientes imunocompetentes
e imunossuprimidos. Os autores relatam um provável caso exuberante e incomum comprometendo
a face, tronco e membros superiores de paciente de 12 anos de idade, não imunossuprimido.
Embora o agente não tenha sido cultivado, os achados clínicos e histopatológicos aliados à resposta
terapêutica sugerem o diagnóstico de foliculite por Malassezia. A única possivel causa predisponente
demonstrada no paciente foi a pele oleosa. Tentativas de cultivo do agente foram negativas. O tratamento
com itraconazol promoveu cura aparente, entretanto, houve recaída após 12 meses.
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Imagens em Dermatologia Tropical
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Silvio Alencar Marques, Joel Carlos Lastória, Rosangela Maria Pires de Camargo, Mariangela Esther Alencar Marques
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Relata-se caso de paracoccidioidomicose aguda/subaguda, tipo juvenil, em paciente do sexo feminino com 19 anos de idade. A paracoccidioidomicose juvenil acomete em geral jovens de ambos os sexos, com manifestação inicial pseudolinfomatosa. Na evolução natural, os linfonodos adquirem aspecto inflamatório, abscedam e fistulizam. Pode ocorrer disseminação sistêmica da enfermidade, e os índices de morbidade e letalidade são significativos nessa forma clínica.
Palavras-chave: Inflamação; Linfonodos; Paracoccidioidomicose
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Resumo
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Silvio Alencar Marques, Virgínia Bodelão Richini-Pereira, Rosângela Maria Pires de Camargo
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Piedra branca é micose superficial causada pelo gênero Trichosporon e caracterizada por nódulos aderidos à haste do pelo. Pediculose capitis é causada pelo Pediculus humanus var. capitis pertencente à subordem Anoplura. Enquanto que a pediculose é enfermidade comum, relatos clínicos de piedra branca são raros. Técnicas de biologia molecular identificaram o agente de piedra branca do presente relato como T.inkin. Os autores apresentam associação de ambas as infestações no mesmo paciente para salientar seus aspectos clínicos distintos.
Palavras-chave: INFESTAÇÕES POR PIOLHOS, PIEDRA, TRICHOSPORON
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Silvio Alencar Marques, Lilian Kanawa Tangoda, Rosangela Maria Pires de Camargo, Hamilton Ometto Stolf, Mariangela Esther Alencar Marques et al.
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FUNDAMENTOS: Paracoccidioidomicose é micose sistêmica de interesse dermatológico pela freqüência de lesões tegumentares. Sua localização em genitália externa é extremamente rara e pouco descrita. OBJETIVOS: estudar a prevalência de lesões de paracoccidioidomicose de localização genital, identificar suas características clínicas e compará-las com a literatura específica. MÉTODOS: estudo descritivo, transversal, de série de casos, com inclusão de casos com lesões específicas de paracoccidioidomicose de localização genital externa, estudo das características demográficas e clínicas dos casos, confrontados com dados de revisão da literatura nas bases LILACS, SciELO e MEDLINE. RESULTADOS: foram revisados de 483 pacientes de paracoccidioidomicose diagnosticados no período de 42 anos. Seis (1,2%) pacientes apresentavam lesão específica de genitália externa. Cinco eram do sexo masculino com idade média de 47,2 anos e todos com a forma crônica multifocal da doença, O único caso do sexo feminino, de 15 anos de idade, apresentava a forma subaguda, tipo juvenil. CONCLUSÕES: o comprometimento do trato geniturinário na paracoccidioidomicose é raro e mais ainda quando se considera apenas as localizações de genitália externa. Como na paracoccidioidomicose clássica, o sexo masculino e a forma crônica da doença predominaram na amostragem estudada.
Palavras-chave: DERMATOLOGIA, GENITÁLIA, MEMBRANA MUCOSA, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
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