Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Luciana Rodino Lemes, Renata Brandão Villa Verde, Sandra Maria Barbosa Durães, Adolpho de Alencar Araripe Junior, Luciana Pantaleão et al.
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Mulher negra, de 56 anos, apresentou distrofia das 20 unhas e mácula hipercrômica, assintomática e de aspecto difuso na face. O exame anatomopatológico da mácula revelou vacuolização da camada basal, melanófagos na derme superficial e infiltrado inflamatório linfoplasmocitário em faixa na derme e ao redor do folículo. A biópsia ungueal demonstrou hiperceratose ortoceratósica e infiltrado inflamatório em faixa. O líquen plano pigmentoso é uma variante incomum do líquen plano. Manifesta-se por máculas hiperpigmentadas tipicamente na face e na região cervical. Alterações ungueais ocorrem em 10% dos casos de líquen plano, mas não há associações descritas com o líquen plano pigmentoso. Relata-se caso de líquen plano ungueal nas 20 unhas associado a líquen plano pigmentoso na face.
Palavras-chave: Face; Líquen plano; Unhas
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Resumo
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Carla de Oliveira Ribeiro, Paula Ferrazzi Magrin, Enoí Aparecida Guedes Vilar, Sandra Maria Barbosa Durães, Rogério Ribeiro Estrella et al.
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A terapêutica com drogas antitireoidianas pode ser acompanhada de efeitos colaterais. Apresentamos um caso de paciente com diagnóstico de Doença de Graves que na vigência da terapêutica com metimazol desenvolveu um quadro extenso de vasculite de membros inferiores. A partir da suspensão do metimazol e da introdução de prednisona em doses imunossupressoras as lesões cutâneas entraram em involução.
Palavras-chave: METIMAZOL, VASCULITE, VASCULTE ASSOCIADA A ANTICORPO ANTICITOPLASMA DE NEUTRÓFILOS, VASCULITE LEUCOCITOCLÁSTICA CUTÂNEA
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Resumo
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Marcia Kalil Aidé, Sandra Maria Barbosa Durães, Mayra Carrijo Rochael
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Síndrome stiff skin é doença rara, esclerodermiforme, de etiologia desconhecida, caracterizada por endurecimento pétreo da pele, hipertricose leve e limitação da mobilidade articular. Não há tratamento efetivo até o momento.Exercícios e reabilitação são importantes para manter a qualidade de vida do paciente. Os autores apresentam caso de um menino de dois anos de idade com endurecimento cutâneo progressivo desde os oito meses de idade e restrição secundária da mobilidade articular, diagnosticado como Síndrome stiff skin.
Palavras-chave: CONTRATURA, DOENÇAS RARAS, ESCLERODERMA SISTÊMICO, FASCIA, MUCOPOLISSACARIDOSES
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Resumo
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PAULA CARDOSO D' ABREU, SANDRA MARIA BARBOSA DURÃES, ROGÉRIO RIBEIRO ESTRELA, MARIA DO CARMO NERY PORTAS BALTAZAR, MAYRA CARRIJO ROCHAEL et al.
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Os autores apresentam caso de pênfigo foliáceo de longa data, em tratamento com
prednisona, que evoluiu com lesão no palato, diagnosticada histopatologicamente como hanseníase virchowiana. Não havia lesões de pele sugestivas de hanseníase. O histopatológico de lesão vesiculosa no abdômen demonstrou a concomitância das doenças. São comentadas as localizações mais comuns de manifestação oral de hanseníase.
Palavras-chave: PENFIGO., HANSENÍASE
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Sandra Maria Barbosa Durães, Luiza Soares Guedes, Mônica Duarte da Cunha, Monica Maria Ferreira Magnanini, Maria Leide Wand Del Rey de Oliveira et al.
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FUNDAMENTOS - Os pacientes multibacilares (MB) são a principal fonte de infecção na hanseníase e esse risco é maior nos contatos domiciliares dos pacientes MB do que nos contatos dos paucibacilares (PB) e na população em geral. Entretanto, os contatos domiciliares são os mais próximos do caso-índice (CI), em termos genéticos. OBJETIVO: Analisar dados epidemiológicos das variáveis: sexo, idade, anos de estudo, grau de parentesco com o CI e tipo de contato residencial (intradomiciliar ou peridomiciliar) com o CI em 107 famílias de hanseníase. MÉTODOS: Foram realizadas visitas domiciliares para exame clínico dos familiares. Os prontuários dos CIs e de seus coprevalentes (contatos familiares que também tiveram hanseníase) foram revistos. RESULTADOS: A análise controlada das variáveis tipo de contato e grau de parentesco revelou que o contato domiciliar e o parentesco de primeiro grau estão independentemente associados a uma probabilidade maior de adoecer. CONCLUSÃO: Os contatos domiciliares, em geral, são os mais próximos do caso, em termos genéticos, e aferir a magnitude desses riscos separadamente tem sido um desafio nos estudos de vigilância de contatos em hanseníase. Os resultados deste estudo confirmam os dados da literatura, demonstrando a influência genética no desfecho da hanseníase per se.
Palavras-chave: EPIDEMIOLOGIA, GENÉTICA, HANSENÍASE, HANSENÍASE / EPIDEMILÓGICA
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