Caso Clínico
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Resumo
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LUCIANA VALENTINI DE MELO CESARINI, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS, MARCO ANTONIO DE OLIVEIRA, JOSÉ ROBERTO PEREIRA PEGAS, HELENA MÜLLER, MÁRIO CEZAR PIRES et al.
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Os autores relatam um caso de ceratodermia palmoplantar hereditária de Unna-Thost, de apresentação clínica atípica, bem como complicação do tipo estrangulamento ainhumóide no quinto dedo de ambos os pés. Os autores citam ainda outras ceratodermias palmoplantares hereditárias que podem cursar com pseudo-ainhum, bem como os critérios clínicos básicos que diferenciam essas manifestações.
Palavras-chave: AINHUM, CERATODERMIA PALMAR E PLANTAR
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Resumo
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LUCIANA PESSOLI BUFFON, REINALDO LEAL, ANDRÉ AMADO, PAULO RICARDO CRIADO, JOSÉ ROBERTO PEREIRA PEGAS, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS et al.
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O lúpus eritematoso é doença auto-imune, cujas manifestações variam de lesões cutâneas isoladas ao envolvimento de vários sistemas. A síndrome nefrótica ocorre em cerca de 25% dos casos. Caracteriza-se por proteinúria, hipoalbuminemia, hipercolesterolemia e edema periférico. Um estado hipercoagulável acompanha essa síndrome, freqüentemente determinando complicações trombóticas. O caso relatado refere-se a uma paciente de 32 anos que apresentava lúpus eritematoso cutâneo crônico e, após seis anos de evolução, desenvolveu síndrome nefrótica complicada por trombose na veia cava inferior. Foi tratada com prednisona, enalapril, furosemida, albumina intravenosa, heparina e, posteriormente, warfarin, apresentando boa resposta. O caso enfatiza a necessidade de seguimento dos portadores de lúpus eritematoso cutâneo crônico a fim de serem detectados sinais de sistematização da doença.
Palavras-chave: LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, TROMBOSE NA VEIA CAVA INFERIOR., NEFRITE LÚPICA, SÍNDROME NEFRÓTICA
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Resumo
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LUCIANA PESSOLI BUFFON, REINALDO LEAL, MARIA DO ROSÁRIO VIDIGAL, THAIS REIS SERVILHA ROMERO GATTI, MÁRIO CEZAR PIRES, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS et al.
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A gravidez associa-se a maior freqüência dos estados reacionais relacionados à hanseníase. Um desses estados, denominado fenômeno de Lúcio ou eritema necrosante, é observado entre os portadores de hanseníase avançada sem tratamento e acomete, no Brasil, doentes com a forma virchowiana ou com formas próximas deste pólo. Relata-se o caso de uma gestante de 25 anos, sem diagnóstico prévio de hanseníase, que apresentava áreas extensas de necrose cutânea seca, com contornos irregulares, acometendo face, tronco, membros superiores e inferiores; bem como lesões eritêmato- violáceas com bordas irregulares na face, madarose e rarefação ciliar; não havendo evidências de comprometimento sistêmico nem fetal no momento da admissão. Recebeu poliquimioterapia para hanseníase associada a corticosteróides e a antibióticos, e foi submetida a debridamento cirúrgico das lesões necróticas. Vinha-se mantendo estável até a ocorrência de insuficiência respiratória aguda, seguida por parto prematuro de feto morto e óbito.
Palavras-chave: ERITEMA NECROSANTE, REAÇÃO HANSÊNICA., GESTAÇÃO, FENÔMENO DE LÚCIO, HANSENÍASE
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Resumo
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REINALDO LEAL, LUCIANA PESSOLI BUFFON, ALDO SARPIERI, SILVIA REGINA MARTINS, MÁRIO CEZAR PIRES, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS et al.
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A síndrome de Sneddon caracteriza-se pela associação de livedo racemoso e lesões vasculares cerebrais, podendo acometer outros órgãos internos. Afeta artérias de pequeno e médio calibre da derme profunda e do tecido celular subcutâneo superior, iniciando o processo por uma inflamação do endotélio, que evolui com oclusão, fibrose e atrofia dos vasos. Em alguns casos foi relatada ocorrência de anticorpos antifosfolipídeos. Sua evolução é lenta e progressiva, e não há tratamento reconhecidamente efetivo. Relatamos um caso dessa síndrome em uma paciente de 48 anos, em que não foram detectados anticorpos antifosfolipídeos.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS VASCULARES, DOENÇAS ARTERIAIS INTRACRANIANAS, SÍNDROME DE SNEDDON
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Resumo
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REINALDO LEAL, LUCIANA PESSOLI BUFFON, ALDO SARPIERI, ANDRÉ AMADO, LUCIANA VALENTINI DE MELO CESARINI, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS et al.
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A distrofia das 20 unhas caracteriza-se pelo envolvimento de todas as unhas das mãos e dos pés, que se apresentam rugosas e opacas. Pode ser idiopática, estar associada a algumas dermatoses ou ser secundária à exposição a agentes químicos. Relatam-se dois casos de distrofia das 20 unhas; o primeiro refere-se a um menino de 10 anos com antecedente de dermatite atópica; o segundo, uma paciente de seis anos sem outras dermatoses associadas.
Palavras-chave: DOENÇAS DA UNHA.
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Resumo
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REINALDO LEAL, LUCIANA PESSOLI BUFFON, SÔNIA M. F. GEORGAKILAS, THAIS REIS SERVILHA ROMERO GATTI, MARIA DO ROSÁRIO VIDIGAL, PAULO RICARDO CRIADO, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS et al.
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A papulose atrofiante maligna (doença de Degos) constitui rara doença, de etiologia desconhecida, cuja principal manifestação se constitui de lesões cutâneas típicas. Na maioria dos casos descritos, há também lesões em órgãos internos, particularmente do trato gastrointestinal, o que pode determinar evolução letal. Os autores relatam o caso de uma paciente de 43 anos, que apresenta lesões cutâneas características dessa doença; a investigação clínica e laboratorial realizada não evidenciou acometimento sistêmico.
Palavras-chave: DOENÇA DE DEGOS., PAPULOSE ATROFIANTE MALIGNA
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Resumo
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MARCIA MARIA OZAKI REGUERA, GRACIELA GOROSTIAGA MATIAUDA, RICARDO ROMITI, MARCELLO MENTA SIMONSEN NICO, MIRIAN NACAGAMI SOTTO, JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS et al.
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Relata-se o caso de paciente portador de insuficiência renal crônica,que apresentou erupção bolhosa e onicólise em todos os dedos e artelhos,presumivelmente relacionados ao uso de cloroquina e exposição solar.Hemodiálise,uso de hidróido de alumínio,alcoolismo,vírus das hepatites B e C e múltiplas transfusões sanguineas podem ter desempenhado algum papel patogênico no caso. São discutidas as manifestações cutâneas observadas em pacientes com insuficiência renal crônica submetidos a hemodiálise,fatores precipitantes,dificuldade de clasificação gerada por sua etiopatogenia aind aincerta e seu tratamento.
Palavras-chave: FOTOONICÓLISE, CLOROQUINA, PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA
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Resumo
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PAULO RICARDO CRIADO, MÁRIO CEZAR PIRES, JOSÉ ROBERTO PEREIRA PEGAS, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS, JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS et al.
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A porfíria eritropoiética congênita é doença que resulta da defeciência da enzima uroporfirinogênio III síntetase, do metabolismo do grupo heme da hemoglobina.Essaanormalidade desvia a produção dos metabólitos dessa síntese para isômeros da série I(uroporfirina I ecoproporfirina I), que se acumulam em praticamente todos os tecidos do organismo.Altos níveis da uroporfirina I são encontrados na urina e nas fezes.Os depósitos cutâneos da uroporfirina induzem à reação fototóxica com formação de bolhas subepidérmicas.Opresente artigo constitui-se no relato do caso clínico de m paciente de 13 anos de idade, do sexo masculino, cujo quadro clínico era caracterizado pela presença de vesículas e bolhas nas áreas da pele fotoexpostas, associada a outras manifestações, como eritodontia, hipertricose, atrofia e reabsorsão das falanges, conjuntivite, cicatrizes cutâneas, mília, contraturas dos dedos, hiper e hipopigmentação cutânea.A investigação clínica e laboratorial dos órgãos internos demostrou apenas discreta hepatoesplenomegalia.O estudo das porfirias revelou aumentos muito significativosna excreção urinária da uroporfirina I e da coproporfirina I.
Palavras-chave: PORFIRIA ERITROPOIÉTICA
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Resumo
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VITOR MANOEL SILVA DOS REIS, MÁRIO CEZAR PIRES, SILVIA REGINA MARTINS, PAULO RICARDO CRIADO, JOSÉ ROBERTO PEREIRA PEGAS, HELENA MÜLLER et al.
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Os autores relatam um caso de acroceratose paraneoplásica de Bazex em paciente do sexo masculino com quadro clínico cutâneo característico, com lesões eritêmato-descamativas de distribuição nas extremidades, como mãos, pés, nariz e orelhas, incluindo hiperceratose subungeal e palmoplantar. A neoplasia interna era um carcinoma espinocelular de laringe com massa metastática cervical.
Palavras-chave: CARCINOMA, CERATOSE, EXTREMIDADES, NEOPLASIAS
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Resumo
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VITOR MANOEL SILVA DOS REIS, ROSELI PERES TOLEDO
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Descrição de caso de epidermolióse bolhosa adquirida, de difícil diagnóstico pelos métodos usuais, em que se utilizou a técnica do imunomapeamento.
Palavras-chave: EPIDERMÓLISE BOLHOSA ADQUIRIDA, TÉCNICAS IMUNOLÓGICAS
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Resumo
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LUCIANA VALENTINI DE MELO CESARINI, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS, PAULO RICARDO CRIADO, HELENA MÜLLER, NEUSA YURIKO SAKAI VALENTE et al.
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Os autores relatam o caso de um paciente portador de mieloma múltiplo diagnóstico há dois anos e meio. Após seis meses de quimioterapia, apresentou lesões cutâneas pápulo-nodulares translúcidas, localizadas em segmento cefálico, pescoço e tronco. Observou-se também placas de aspecto xantomatóide nos antebraços, acompanhadas de macroglossia e xerostomia. Foram realizadas biópsias cutâneas que revelaram, por meio de análise histoquímica e de microscopia ótica e eletrônica, tratar-se de material amilóide.
Palavras-chave: AMILÓIDOSE, MIELOMA MÚLTIPLO, XEROSTOMIA., XEROSTOMIA., AMILÓIDE, MACROGLOSSIA
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Resumo
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MÁRIO CEZAR PIRES, ALCYR RIBEIRO COSTA, HELENA MÜLLER, THAIS REIS SERVILHA ROMERO GATTI, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS et al.
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Os autores apresentam um caso clínico de feo-hifomicose subcutânea em peciente do sexo masculino, branco, procedente de Guarulhos, SP, com úlcera no terço distal do antebraço esquerdo, acompanhada de flebite ascendente. O exame micológico direto revelou a presença de fungo demácio, e na cultura em meio de Sabouraud foi identificado _Mycelia sterilia_ (ordem Agonomuycetales). Esse agente é causador raro de feo-hifomicose.
Palavras-chave: DERMATOMICOSE, FLEBITE
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Resumo
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ANA PAULA GOMES, LUIS VICENTE F. SILVA FILHO, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS
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Relata-se o caso de criança de três meses de idade com fibrose cística, apresentando dermatite resistente ao uso de corticoesteróides tópicos, semelhante a acrodermatite enteropática. A deficiência de enzimas pancreáticas, característica da doença, gerou baixos níveis de zinco, ácidos graxos essenciais e proteínas. Após a instituição do tratamento, ocorreu imediata melhora da irritabilidade e da dermatite.
Palavras-chave: ZINCO., ACRODERMATITE, FIBROSE CÍSTICA
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Resumo
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NORBERTO BELLIBONI, MARIA DENISE FONSECA TAKAHASHI, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS, CÉLIA RISCALLA
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Os AA. relatam um caso de associação de lupus eritematoso sistêmico e dermatite de Duhring, coexistência considerada bastante rara. Assinalam algumas dificuldades diagnósticas com as formas bolhosas do les e sugerem que a colagenose atuaria como malignidade alterando o comportamento imunológico do paciente.
Palavras-chave: DERMATITE DE DURHING, LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
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Correspondência
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Autor(es)
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VITOR MANOEL SILVA DOS REIS
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Editorial
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Vitor Manoel Silva dos Reis
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Vitor Manoel Silva dos Reis
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Vitor Manoel Silva dos Reis
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Educação médica continuada
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Autor(es)
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Resumo
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Luis Eduardo Agner Machado Martins, Vitor Manoel Silva dos Reis
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A dermatite de contato alérgica é consequência de uma reação imune mediada por células T contra químicos de baixo peso molecular, denominados haptenos. É uma condição frequente que
ocorre em todas as raças e faixas etárias e afeta a qualidade de vida de seus portadores. O mecanismo imunológico desta doença vem sendo revisto nas últimas décadas com significativo avanço no seu entendimento. A metabolização e o caminho dos haptenos, bem como a formação e o mecanismo de ação das células responsáveis tanto pela reação quanto pelo seu término, são discutidos neste artigo.
Palavras-chave: ALERGIA E IMUNOLOGIA, HIPERSENSIBILIDADE, DERMATITE DE CONTATO, DERMATITES ALÉRGICAS DE CONTATO
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Imagens em Dermatologia Tropical
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Autor(es)
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Gilles Landman, Vitor Manoel Silva dos Reis, Walter Belda Junior
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A fêmea da pulga Tunga penetrans é responsável pela dermatose ectoparasitária denominada Tungíase. Relatamos o caso clínico de um adolescente branco de 12 anos de idade, o qual procurou atendimento em consultório dermatológico devido à lesão dolorosa na planta e cujo exame dermatoscópico sem contato com a pele permitiu visualizar o movimento do parasita dentro da pele. O diagnóstico da tungíase é clínico, porém pode ser auxiliado pelo exame dermatoscópico in vivo e ex vivo da lesão.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS, ECTOPARASITOSES, SIFONÁPTEROS
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Investigação
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Autor(es)
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Resumo
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Marilene Chaves Silvestre, Vitor Manoel Silva dos Reis
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FUNDAMENTOS: A dermatite de contato alérgica ao íon níquel (Ni2+) é uma dermatose inflamatória frequente nos países industrializados. Envolve a ativação de células T específicas ao Ni2+, seguida da proliferação e indução de um perfil misto de citocinas, tanto pró-inflamatórias quanto reguladoras, sugerindo que vários subtipos de células T (helper-Th e citotóxica-Tc) estejam envolvidos. Uma compreensão mais ampla sobre o perfil das citocinas pode levar a novas abordagens terapêuticas.
OBJETIVOS: Análise das citocinas TNF-α, INF-γ, IL-2, IL-4, IL-10, IL-13, IL-17 e IL-23 pela técnica de imuno-histoquímica para tentar identificar suas prevalências nos eczemas crônico e agudo de pacientes com dermatite de contato alérgica ao Ni2+.
MÉTODOS: Estudo imuno-histoquímico para oito citocinas, em 20 pacientes com dermatite de contato alérgica ao Ni2+, biópsiados no local do eczema crônico desencadeado pelo contato cotidiano do paciente com o Ni2+; e no local do eczema agudo provocado pelo sulfato de níquel, 48 horas após a fixação do teste de contato.
RESULTADOS: As amostras coradas revelaram resultados positivos para as oito citocinas estudadas. TNF-α, IFN-γ, IL-4, IL-13 e IL-17 tiveram prevalência maior no eczema crônico; a IL-2 e IL-23, no eczema agudo; e a IL-10 apresentou prevalência similar nos eczemas agudo e crônico. Essas prevalências foram estatisticamente significantes apenas para IL-4 e IL-13.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Tamanho pequeno da amostra.
CONCLUSÃO: Verificamos, nos eczemas crônico e agudo, a presença de um perfil misto de citocinas dos subtipos de células T (Th/Tc), sugerindo que as respostas são expressas ao mesmo tempo.
Palavras-chave: Alergia e imunologia; Citocinas; Dermatite alérgica de contato; Dermatite de contato; Imuno-histoquímica; Níquel
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Resumo
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Luis Eduardo Agner Machado Martins, Vitor Manoel Silva dos Reis
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FUNDAMENTOS: O teste de contato permanece como padrão ouro para a identificação do agente causal da dermatite de contato alérgica, mas é um exame subjetivo, que demanda considerável tempo do paciente e do medico, exige cuidados na sua técnica e apresenta algumas contra-indicações que dificultam o seu uso. Em um estudo recente demonstramos que o teste de proliferação pode adequadamente substituir o teste de contato no diagnóstico de alergia ao cromo, algo previamente demonstrado apenas para o níquel. Neste estudo tentamos refinar o método reduzindo o período de incubação das culturas do teste de proliferação para o cromo.
OBJETIVO: Desenvolver um método alternativo ao teste de contato para o diagnóstico dermatite de contato alérgica ao cromo.
MÉTODOS: Comparamos o estímulo provocado pelo cromo na produção de nove citocinas (IFN-γ, IL2, IL-4, IL-5, IL-10, IL-12, IL-13, IL-17 e RANTES) no sobrenadante das culturas de células do sangue periférico de 18 pacientes alérgicos ao cromo e 19 controles.
RESULTADOS: O cromo aumentou a produção de IFN-y, IL-5, IL-2 e IL-13, mas apenas as citocinas IL-2 e principalmente IL-13 foram capazes de discriminar pacientes de controles. A sensibilidade, especificidade e acurácia encontradas com a IL-13 foram de aproximadamente de 80%.
CONCLUSÕES: Concluímos que a detecção de IL-2 e IL-13 podem ser úteis para o diagnóstico de alergia a cromo na cultura de 2 dias. Todavia, as culturas de 6 dias parecem, de um modo geral, superiores as de 2 dias para esse fim.
Palavras-chave: Ativação linfocitária; Citocinas; Cromo; Dermatite alérgica de contato; Dermatite de contato; Testes laboratoriais
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Resumo
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Fatima Mendonça Jorge Vieira, Maria Cristina Nakhle, Clarice Pires Abrantes-Lemos, Eduardo Luiz Rachid Cançado, Vitor Manoel Silva dos Reis et al.
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FUNDAMENTOS: A porfiria cutânea tardia é a forma mais comum das porfirias e caracteriza-se pela diminuição da atividade da enzima uroporfirinogênio descarboxilase. Há vários relatos da associação das mutações do gene HFE da hemocromatose hereditária com porfiria cutânea tardia no mundo, mas até hoje apenas um estudo foi realizado no Brasil. OBJETIVOS: Estudar a associação da porfiria cutânea tardia com as mutações C282Y e H63D do gene HFE. Identificar os fatores precipitantes (hepatite C, HIV, etilismo e estrógeno) e sua relação com as mutações HFE. MÉTODOS: Estudo ambispectivo de 60 pacientes com porfiria cutânea tardia no período de 2003 a 2012. Investigou-se as sorologias para hepatite C, anti-HIV, histórico de etilismo e ingestão de estrógenos. As mutações HFE foram identificadas com PCR em tempo real. RESULTADOS: A porfiria cutânea tardia predominou no sexo masculino e o etilismo foi o principal fator precipitante. A ingestão de estrógenos foi o único fator precipitante em 25% das mulheres. A hepatite C estava presente em 41,7%. Todos os pacientes com HIV (15,3%) apresentavam etilismo associado. A frequência dos alelos C282Y (p=0,0001) e H63D (p=0,0004) do gene HFE foi significativamente mais elevada nos pacientes com porfiria cutânea tardia em relação à população controle. As mutações HFE não apresentavam associação com os demais fatores precipitantes. CONCLUSÕES: Etilismo, hepatite C e ingestão de estrógenos (em mulheres) são fatores precipitantes prevalentes na nossa população com porfiria cutânea tardia, entretanto a hemocromatose isoladamente também pode contribuir para o desencadeamento da porfiria cutânea tardia, o que torna a pesquisa das mutações HFE necessária nestes pacientes.
Palavras-chave: HEMOCROMATOSE, HEPATITE, MUTAÇÃO, PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA, SOBRECARGA DE FERRO
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Lidi Che Leon Antinori, Celina Wakisaka Maruta, Vitor Manoel Silva dos Reis
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FUNDAMENTOS: Tem sido demonstrado que os neutrófilos, eosinófilos e monócitos, sob estímulo apropriado, podem expressar fator tecidual e, portanto, ativar a via extrínseca da coagulação. Realizamos um estudo transversal e caso-controle de pacientes com urticária crônica e pacientes com psoríase em nosso ambulatório para avaliar a produção de dímero-D. OBJETIVO: Avaliar níveis de dímero-D em pacientes com urticária crônica e sua possível correlação com a atividade da doença. PACIENTES E MÉTODOS: O estudo foi conduzido de outubro de 2010 até março de 2011. Nós selecionamos 37 pacientes consecutivos da Unidade de Alergia e Unidade de Psoríase, divididos em três grupos para análise estatística: (i) 12 pacientes com urticária crônica ativa; (ii) 10 pacientes com urticária crônica em remissão e (iii) 15 pacientes com psoríase (uma doença com a pele infiltrado inflamatório constituído por neutrófilos, linfócitos e monócitos). Outros cinco pacientes com vasculite urticariforme foram alocados em nosso estudo, mas não incluídos na análise estatística. Os níveis séricos de D-dímero foram medidos por Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA), e os resultados foram medidos em ng / ml FEU. RESULTADOS: Os pacientes com urticária crônica ativa tinham níveis séricos mais altos de dímero-D (p <0,01), uando comparados aos pacientes com urticária crônica em remissão e ao grupo controle (pacientes com psoríase). CONCLUSÕES: Os pacientes com urticária crônica ativa têm níveis séricos mais elevados de dímero-D, quando comparados aos pacientes com urticária crônica em remissão e aos pacientes com psoríase. Encontramos níveis elevados de dímero-D entre os pacientes com vasculite urticariforme.
Palavras-chave: ANGIOEDEMA, PSORÍASE, URTICÁRIA, VASCULITE, VASCULITE LEUCOCITOCLÁSTICA CUTÂNEA
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Resumo
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Iza Maria Corrêa Bottene, Vitor Manoel Silva dos Reis
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FUNDAMENTOS - A hanseníase, doença infecciosa causada pelo Mycobacterium leprae, pode acometer a pele e o sistema nervoso periférico e de acordo com o grau de acometimento, levar a graves deformidades. É classificada em dois grandes grupos: paucibacilar (até cinco lesões) e multibacilar (mais de cinco lesões). As deformidades que podem ocorrer durante a evolução da doença levam ao comprometimento da qualidade de vida. OBJETIVO - Avaliar a qualidade de vida nos pacientes com hanseníase, do grupo paucibacilar, diagnosticados e tratados precocemente e em tratamento ambulatorial. MÉTODOS - Aplicação dos questionários Dermatology Life Quality Index e Short Form-36 a 49 doentes em tratamento no Ambulatório do Grupo Multidisciplinar de Hanseníase do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. RESULTADOS - A maioria (63%) dos 49 doentes, não apresentou comprometimento da qualidade de vida, na aplicação do questionário Dermatology Life Quality Index. Quanto ao questionário genérico Short Form-36, os escores alcançados demonstraram pouco comprometimento da qualidade de vida. CONCLUSÃO - O grupo de pacientes estudados com hanseníase paucibacilar mostrou pouco comprometimento da qualidade de vida levando-se em consideração os resultados obtidos nos dois questionários aplicados. Isto nos leva a concluir que quanto mais precoce é o diagnóstico e o tratamento, menor é o acometimento da qualidade de vida.
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Resumo
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ANA PAULA GALLI SANCHEZ, CELINA WAKISAKA MARUTA, MARIA NOTOMI SATO, RICARDO LUIZ RIBEIRO, CAROLINA DE ALMEIDA ZOMIGNAN, RICARDO SPINA NUNES, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS et al.
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*FUNDAMENTOS*: O estudo compara o vitiligo, o nevo halo (NH) e lúpus eritematoso vitiligóide (LEV) do ponto de vista imunológico, histológico e histoquímico.
*OBJETIVOS*: Avaliar diferenças imuno-histoquímicas entre essas doenças e investigar se a despigmentação do LEV deve-se à destruição pós-inflamatória ou à agressão imunológica aos melanócitos.
*MÉTODOS*: Foram avaliados 20 pacientes com vitiligo, 17 com vitiligo e NH, cinco com NH isolado e 15 com LEV. Detecção de anticorpos: IF direta e indireta com células névicas e de melanoma. Citotoxicidade: atividade NK contra células de melanoma. Estudo anátomo-histoquímico: exame histológico com hematoxilina e eosina, Fontana-Masson, Dopa e Dopa mais prata (D+P) e exame histoquímico com proteína S-100.
*RESULTADOS*: Doentes com vitiligo, NH e LEV apresentaram anticorpos antimelanócitos. Tanto no vitiligo e NH, como no LEV, demonstrou-se a presença de fatores de risco favorecedores da citotoxicidade celular. A coloração com D+P foi superior às colorações tradicionais e à proteína S-100 na detecção de melanócitos e melanina nas lesões de vitiligo, NH e LEV.
*CONCLUSÕES*: Demonstrou-se a existência de anticorpos antimelanócitos no vitiligo e NH. É possível que a despigmentação no LEV se deva a fenômenos imunológicos semelhantes aos do vitiligo e NH. A detecção de melanócitos nas lesões de vitiligo sugere mais inibição funcional do que destruição dessas células.
Palavras-chave: ATIVAÇÃO LINFOCÍTICA, DERMATITE DE CONTATO, NÍQUEL
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Marilene Chaves Silvestre, Maria Notomi Sato, Vitor Manoel Silva dos Reis
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A imunidade inata cutânea consiste na ativação dos mecanismos iniciais da resposta imune, influenciando no desenvolvimento da imunidade adaptativa. Alguns alérgenos de contato são detectados por receptores Toll-like e inflamassomas NLR3, capazes de induzir a produção de citocinas pró-inflamatórias. Participam na imunidade inata os queratinócitos que, além de barreira anatômica, secretam citocinas, como TNF, IL-1β e IL-18, atuando no desenvolvimento da Dermatite de Contato Alérgica, as células dendríticas, que fazem o reconhecimento e o processamento dos antígenos às células T, os neutrófilos, que provocam reações pró-inflamatórias, os mastócitos, que induzem a migração/maturação das DCs cutâneas, as células natural killer, que possuem capacidade citotóxica natural, as células T γδ, que favorecem o contato com o hapteno durante a fase de sensibilização, e as células linfoides inatas, que atuam nos eventos iniciais da Dermatite de Contato Alérgica por secretarem citocinas e atuarem na inflamação e homeostasia dos tecidos. A inflamação específica ao antígeno é mediada pelas células T, e cada subtipo (Th1/Tc1, Th2/Tc2 e Th17/Tc17) ativa as células residentes da pele que secretam citocinas, contribuindo na inflamação. As células T reguladoras da pele possuem uma forte capacidade de inibir a proliferação das células T específicas ao antígeno e atuam no término da reação da Dermatite de Contato Alérgica e no controle das respostas imunes sistêmicas. Nesta revisão, relatamos como a imunidade inata cutânea constitui a primeira linha de defesa e o seu papel na ativação da resposta imune adaptativa, com indução da resposta efetora e sua regulação.
Palavras-chave: Alergia e imunologia; Dermatite alérgica de contato; Dermatite de contato
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Roberta Facchini Jardim Criado, Celina Wakisaka Maruta, Vitor Manoel Silva dos Reis
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Neste novo milênio, a urticária crônica tem sido explorada em vários aspectos investigativos quanto a sua natureza fisiopatogênica, seu posicionamento como doença autoimune ou autorreativa, sua correlação com fatores genéticos ligados ao HLA, especialmente o de classe II, e sua inter-relação com o sistema de coagulação e fibrinólise. Ao longo da última década, surgiram e foram comercializados novos anti-histamínicos de segunda geração, que atuam como bons controladores sintomáticos. Velhas e novas drogas têm emergido e sido utilizadas no tratamento, as quais podem interferir na fisiopatogenia da doença, tais como a ciclosporina e o omalizumabe. O objetivo deste artigo é posicionar o estado atual do conhecimento sobre aspectos da fisiopatogenia da urticária crônica, seu diagnóstico e a atual abordagem terapêutica proposta na literatura médica.
Palavras-chave: Angioedema; Ciclosporina; Colchicina; Dapsona; Fatores biológicos; Imunossupressores; Urticária
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Resumo
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Sergio Schalka, Vitor Manoel Silva dos Reis
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O Fator de Proteção Solar (FPS) é o principal dado para quantificação da eficácia fotoprotetora de um filtro solar, sendo universalmente aceito. Seu método é baseado na determinação da Dose Eritematosa Mínima (DEM), definida como sendo a menor quantidade de energia necessária para o desencadeamento de eritema, em áreas de pele protegidas e não protegidas pelo produto em estudo. O valor do FPS é, então, calculado como a razão numérica entre a DEM da pele Protegida e a da pele não protegida. A primeira publicação demonstrando um método para determinação do valor do FPS foi apresentada em 1978 pela agência norte-americana FDA, seguida por outras publicações do próprio FDA e de outras agências regulatórias internacionais. Apesar de ser considerado o método referência para quantificação da eficácia fotoprotetora de produtos tópicos, existem controvérsias na literatura acerca do método para determinação do FPS e sobre as implicações das reais condições de uso na proteção atingida na prática pelos usuários.
Palavras-chave: DERMATOLOGIA, QUEIMADURA SOLAR, PROTETORES DE RAIOS SOLARES
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Resumo
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Vitor Manoel Silva dos Reis
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As dermatoses causadas por plantas são relativamente comuns no nosso meio e podem ocorrer por diversos mecanismos patogênicos. São descritas dermatoses por trauma físico, por ação farmacológica, mediadas por IgE, por irritação, por ação conjunta da luz e por sensibilização. Também são descritas na introdução desta revisão as pseudofitodermatoses causadas por elementos veiculados pelas plantas e, por isso, aparentemente causadas pelas plantas.
Palavras-chave: ALERGIA E IMUNOLOGIA, DERMATITE, DERMATOPATIAS, PLANTAS
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