TY - JOUR T1 - Expressões de microRNA no sangue em pacientes com psoríase leve a moderada e relação entre microRNAs e atividade da psoríase JO - Anais Brasileiros de Dermatologia T2 - AU - Alatas,Emine Tugba AU - Kara,Murat AU - Dogan,Gursoy AU - Belli,Aslı Akın SN - 26662752 M3 - 10.1016/j.abdp.2020.04.006 DO - 10.1016/j.abdp.2020.04.006 UR - http://www.anaisdedermatologia.org.br/en-expressoes-microrna-no-sangue-em-articulo-S2666275220302678 AB - FundamentosEm estudos recentes, os microRNAs (miRNAs) demonstraram desempenhar um papel importante na patogênese da psoríase. No entanto, a literatura apresenta poucos estudos que avaliem miRNAs no sangue de pacientes com psoríase, inclusive um grande número de painéis de miRNA. ObjetivoAvaliar a expressão de miRNA em amostras de sangue de pacientes com psoríase, bem como avaliar a associação entre a expressão de miRNA e a gravidade da psoríase. MétodosEstudo de caso controle em 52 pacientes com psoríase vulgar e 54 controles. O histórico médico dos pacientes, os escores do Índice de Gravidade da Psoríase por Área (PASI) e do Índice de Qualidade de Vida em Dermatologia (DLQI, do inglês Dermatology Life Quality Index) foram registrados. Os 42 primers de miRNA relacionados à doença foram avaliados por PCR em tempo real. ResultadosNo grupo de pacientes, 13,4% apresentaram comprometimento ungueal e 8,2% apresentaram artrite psoriásica. Os escores médios do PASI e DLQI foram 7,90 ± 8,83 e 8,13 ± 5,50, respectivamente. Entre os 42 primers de miRNA, as expressões de hsa‐miR‐155‐5p, hsa‐miR‐369‐3p, hsa‐miR‐193b‐3p, hsa‐miR‐498, hsa‐miR‐1266‐5p, hsa‐let‐7d‐5p, hsa‐miR‐205‐5p, hsa‐let‐7c‐5p, hsa‐miR‐30b‐3p e hsa‐miR‐515‐3p estavam significativamente reguladas para cima, enquanto as expressões de hsa‐miR‐21‐5p, hsa‐miR‐142‐3p, hsa‐miR‐424‐5p, hsa‐miR‐223‐3p, hsa‐miR‐26a‐5p, hsa‐miR‐106b‐5p, hsa‐miR‐126‐5p, hsa‐miR‐181a‐5p, hsa‐miR‐222‐3p, hsa‐miR‐22‐3p, hsa‐miR‐24‐3p, hsa‐miR‐17‐3p, hsa‐miR‐30b‐5p, hsa‐miR‐130a‐3p, hsa‐miR‐30e‐5p e hsa‐miR‐16‐5p estavam significativamente reguladas para baixo em pacientes com psoríase em comparação ao grupo controle (p < 0,05). Limitações do estudoUma vez que o estudo incluiu pacientes com psoríase leve a moderada, que na maioria das vezes só receberam tratamentos tópicos, as alterações nos miRNAs antes e depois dos tratamentos sistêmicos não foram avaliadas. ConclusãoA detecção de regulação para cima ou para baixo na expressão de 24 miRNA em pacientes com psoríase, mesmo naqueles com doença mais leve, respalda ainda mais o papel dos miRNAs na patogênese da psoríase. Estudos futuros devem esclarecer se os miRNAs podem ser usados como um marcador para o prognóstico da psoríase ou como um agente terapêutico no tratamento da psoríase. ER -