TY - JOUR T1 - Mortalidade por melanoma maligno da pele em idosos do Brasil: 2001 a 2016 JO - Anais Brasileiros de Dermatologia (Portuguese) T2 - AU - Brown,Rodrigo Vasconi Sáez AU - Hillesheim,Danúbia AU - Tomasi,Yaná Tamara AU - Nunes,Daniel Holthausen SN - 26662752 M3 - 10.1016/j.abdp.2020.08.002 DO - 10.1016/j.abdp.2020.08.002 UR - http://www.anaisdedermatologia.org.br/pt-mortalidade-por-melanoma-maligno-da-articulo-S2666275220303428 AB - FundamentosO melanoma maligno da pele é grave problema de saúde pública, especialmente entre a população idosa. Conhecer a dinâmica das taxas de mortalidade desse agravo no Brasil é fundamental para subsidiar a criação de políticas públicas em saúde. ObjetivoAnalisar a tendência temporal da mortalidade por melanoma maligno da pele em idosos do Brasil, no período de 2001 a 2016. MétodosEstudo descritivo e analítico das taxas de mortalidade por melanoma maligno da pele em idosos. Os dados foram obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade; as informações relativas à população foram obtidas do censo populacional de 2010 e das estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Foram calculados os coeficientes de mortalidade e realizada a análise de regressão linear simples dos coeficientes, por sexo e macrorregião. ResultadosHouve 12.712 óbitos por melanoma maligno da pele em idosos. A maioria (56,8%) ocorreu na população masculina. No sexo feminino, observou‐se tendência de aumento nos coeficientes de mortalidade por melanoma maligno da pele nas regiões Nordeste (p ≤ 0,001), Centro‐Oeste (p=0,002) e para o Brasil (p=0,003). No sexo masculino, houve tendência de aumento em todas as regiões, excetuando‐se a região Sudeste. Para ambos os sexos, também se observou tendência de aumento em todas as regiões, com exceção da região Sudeste. Limitações do estudoOs bancos de dados secundários sofrem influência direta da qualidade do preenchimento do atestado de óbito e da sua abrangência heterogênea nas regiões brasileiras. ConclusãoO crescimento da mortalidade indica um potencial desafio de saúde pública para as próximas décadas. A prevenção do câncer da pele entre os idosos deve se tornar uma prioridade, principalmente por meio da implementação de medidas de prevenção. ER -