TY - JOUR T1 - Cirurgia micrográfica de Mohs: revisão de indicações, técnica, resultados e considerações JO - Anais Brasileiros de Dermatologia (Portuguese) T2 - AU - Bittner,Guilherme Canho AU - Cerci,Felipe Bochnia AU - Kubo,Elisa Mayumi AU - Tolkachjov,Stanislav N. SN - 26662752 M3 - 10.1016/j.abdp.2020.10.005 DO - 10.1016/j.abdp.2020.10.005 UR - http://www.anaisdedermatologia.org.br/pt-cirurgia-micrografica-mohs-revisao-indicacoes-articulo-S2666275221000783 AB - A cirurgia micrográfica de Mohs é técnica cirúrgica especializada para o tratamento de determinados tipos de câncer de pele. Certos cânceres de pele apresentam “raízes” que podem não ser observadas se as margens do tumor excisado forem analisadas por amostragem, como é feito na análise histopatológica convencional, em que o fragmento retirado é examinado após clivagem na técnica conhecida como método em “pão de forma”. O método da cirurgia micrográfica de Mohs é único, pois o dermatologista (cirurgião de Mohs) atua como cirurgião e patologista, o que possibilita uma correlação precisa da ferida operatória com o mapa da cirurgia micrográfica de Mohs. Desde o trabalho inicial do Dr. Mohs, na década de 1930, a prática da cirurgia micrográfica de Mohs tornou‐se cada vez mais difundida entre as comunidades de cirurgia dermatológica em todo o mundo, e é considerada o tratamento de escolha para muitas neoplasias cutâneas malignas. A técnica preserva o máximo de tecido normal e é um procedimento seguro com poucas complicações, a maioria delas gerenciada pelos próprios cirurgiões de Mohs em seus consultórios. A cirurgia micrográfica de Mohs é indicação precisa para carcinomas basocelulares e espinocelulares de alto risco, e tem sido cada vez mais usada para melanoma e outros tumores raros, com taxas de cura superiores. Esta revisão busca familiarizar os dermatologistas com a técnica, que é de domínio da especialidade, além de explicar a diferença entre a cirurgia micrográfica de Mohs e a cirurgia convencional e discutir suas principais indicações. ER -