TY - JOUR T1 - Reconstrução auricular após cirurgia micrográfica de Mohs: análise de 101 casos JO - Anais Brasileiros de Dermatologia (Portuguese) T2 - AU - Bittner,Guilherme Canho AU - Kubo,Elisa Mayumi AU - Fantini,Bruno de Carvalho AU - Cerci,Felipe Bochnia SN - 26662752 M3 - 10.1016/j.abdp.2020.12.008 DO - 10.1016/j.abdp.2020.12.008 UR - http://www.anaisdedermatologia.org.br/pt-reconstrucao-auricular-apos-cirurgia-micrografica-articulo-S2666275221001181 AB - FundamentosA orelha é uma região com alta prevalência de carcinomas cutâneos. Diversas diretrizes indicam a cirurgia micrográfica de Mohs como primeira opção de tratamento nesses casos. Ainda que a técnica propicie máxima preservação de tecido sadio, muitas feridas cirúrgicas auriculares são um desafio por causa da peculiar anatomia local, com curvas e relevos evidentes. A reconstrução auricular deve priorizar a função antes da estética, sem, no entanto, deixá‐la de lado, uma vez que distorções pós‐operatórias podem ter significativo impacto psicológico. ObjetivoDescrever a experiência dos autores na reconstrução auricular após cirurgia de Mohs e avaliar os métodos de reparo mais utilizados. MétodosEstudo retrospectivo de casos consecutivos submetidos à cirurgia de Mohs e à reconstrução auricular num período de 3 anos. ResultadosForam incluídos 101 casos, e o método de reparo mais comum foi o fechamento primário (n=35), seguido pelo enxerto de pele total (n=30) e por retalhos (n=24). Em 30 casos, foram associados métodos de reconstrução. Sete pacientes tiveram complicações (necrose parcial do enxerto, sangramento pós‐operatório ou infecção). Limitações do estudoDesenho retrospectivo e ausência de um acompanhamento de longo prazo de alguns casos. ConclusõesO cirurgião dermatológico deve se familiarizar com as diferentes opções de reconstrução auricular. Fechamento primário e enxerto de pele foram os métodos de reparo mais frequentes. ER -