Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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BERNARDO GONTIJO, CLÁUDIA MÁRCIA DE RESENDE SILVA, LUCIANA BAPTISTA PEREIRA
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As novas classificações disponíveis e os modernos recursos diagnósticos por imagem
não só permitiram a diferenciação entre os tumores e as malformações
vasculares, mas também modificaram de forma substancial a abordagem e o
tratamento dessas anomalias. O hemangioma da infância, o mais comum dos
tumores vasculares dessa faixa etária e objeto deste trabalho, é revisto
do ponto de vista de suas características clínicas e laboratoriais,
diagnóstico diferencial e opções terapêuticas. Embora a conduta expectante
permaneça como o tratamento de escolha para a maioria dos casos, o
julgamento crítico é crucial para o emprego de outras modalidades
terapêuticas.
Palavras-chave: HEMANGIOMA, HEMANGIOMA CAPILAR, LITERATURA
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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CLARISSA DA HORA, CONCEIÇÃO VIRGÍNIA COSTA BATISTA, PATRICIA DE BARROS GUIMARÃES, ROBERTA CARDOSO DE SIQUEIRA, SARITA MARTINS et al.
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*Fundamentos:* O câncer da pele tem aumentado sua prevalência mundial. É importante saber o nível de conhecimento da população recifense.
*Objetivos:* Diante da carência de dados estatísticos referentes ao conhecimento e prevenção relativos à exposição solar e seus danos, sendo o principal o câncer da pele; conduziu-se um estudo epidemiológico nas principais academias de ginástica da cidade de Recife, PE. O estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento dos freqüentadores das academias de ginástica daquela cidade sobre a prevenção e conhecimento relativo ao câncer da pele.
*Métodos:* Foram aplicados 500 questionários com 22 itens referentes à caracterização individual por meio de dados como idade, sexo, renda familiar, grau de instrução, hábitos relativos à exposição solar. Para análise estatística foi aplicado o teste Qui- quadrado de Pearson. As freqüências das respostas foram agrupadas em gráficos e tabelas que permitiram discutir os resultados e compará-los com a literatura.
*Resultados:* Verificou-se o predomínio do sexo feminino e da faixa etária abaixo dos 40 anos na amostra. A cor branca prevaleceu em relação à negra. A renda familiar modal ficou acima dos 10 salários mínimos.
*Conclusão:* A maioria dos indivíduos conhece os riscos e danos relacionados à exposição solar, assim como também os meios de proteção. Porém os entrevistados expunham-se a esses riscos valendo-se de variadas medidas de proteção.
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Resumo
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PATRÍCIA MARQUES LIMA PESSOA DE AQUINO, EDELTRUDES DE OLIVEIRA LIMA, NILMA MARIA PORTO DE FARIAS
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*Fundamentos:* A distribuição das espécies de dermatófitos varia ao longo do tempo e de acordo com a região, refletindo as condições socioeconômicas da população
*Objetivos:* Estudar a Tinea Capitis quanto ao agente etiológico, ao sexo, à idade e ao grupo étnico dos doentes em João Pessoa, PB, Brasil e salientar a importância socioeconômica desses dados, comparando-os aos de regiões mais ricas do país.
*Métodos:* Foram avaliados o perfil e os exames micológicos direto e cultura de 82 pacientes com suspeita clínica de T. capitis em João Pessoa.
*Resultados:* A freqüência de T. capitis incluiu 64,6% das suspeitas clínicas. O dermatófito isolado com maior freqüência foi o T. rubrum (37,7%), seguido por T. tonsurans (28,3%), M. canis (24,5%), T. verrucosum (7,5%) e T. mentagrophytes (1,9%). Não houve predileção quanto ao sexo. A faixa etária mais acometida foi a de 0 a 10 anos, e 71,7% dos doentes são caucasóides.
*Conclusão:* Comparando os resultados obtidos com publicações anteriores da Região Sudeste, os autores salientam as diferenças das variantes socioeconômicas na epidemiologia da doença.
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Resumo
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VÂNIA OLIVEIRA DE CARVALHO, LEIDE PAROLIN MARINONI, LUZILMA TEREZINHA FLENICK MARTINS, SUSANA GIRALDI, KERSTIN TANIGUCHI ABAGGE, JEANINE BERTOGNA et al.
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*Fundamentos:* Desde o início da epidemia da Aids as dermatoses têm sido freqüentemente descritas em pacientes com essa doença, com relatos de casos atípicos e estudos de séries de pacientes adultos; no entanto, há poucas publicações sobre alterações cutâneas em pacientes pediátricos com Aids.
*Objetivos:* Estudo prospectivo para avaliar a presença de dermatoses em 40 pacientes pediátricos com Aids.
*Métodos:* Quarenta pacientes, com idade inferior a 13 anos e portadores de Aids, foram estudados por um período de seis meses para avaliação de: número de alterações dermatológicas; suas características clínicas; distribuição conforme as categorias clínico-imunológicas e o valor da carga viral.
*Resultados:* A prevalência de dermatoses foi de 82,4%, na primeira consulta, e, no acompanhamento longitudinal, 92,5% dos pacientes tiveram alterações dermatológicas, com proporção de cinco diagnósticos por doente. As crianças com classificação clínico-imunológica grave e carga viral acima de 100.000 cópias/ml apresentaram maior número de alterações dermatológicas quando comparadas àquelas das categorias clínico-imunológicas leves. A proporção de diagnósticos por paciente na categoria clínica C foi de 6,8 e na A de 3,6; na categoria imunológica grave, de sete, e na leve de 3,7; e na carga viral > 100.000 de 7,3, e na < 100.000 de 4,2 (todos com significância estatística).
*Conclusão:* As dermatoses foram freqüentes nas crianças com Aids e ocorreram em maior número nos pacientes pertencentes às categorias graves. A elevada freqüência de alterações da pele nos pacientes pediátricos com a doença indica ser imprescindível sua avaliação dermatológica minuciosa e freqüente.
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Resumo
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THAIS HELENA PROENÇA DE FREITAS, NELSON GUIMARÃES PROENÇA
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*Fundamento:* Lúpus eritematoso cutâneo crônico é uma doença inflamatória crônica relativamente freqüente, mas pouco estudada entre nós.
*Objetivo:* Caracterizar epidemiologia e clínica de pacientes com lúpus eritematoso cutâneo crônico, visando comparar dados obtidos com literatura mundial.
*Pacientes e Métodos:* Foram estudados retrospectivamente 290 pacientes com lúpus eritematoso cutâneo crônico no período de 1982 a 1996, na Clínica de Dermatologia da Santa Casa de São Paulo.
*Resultados:* A média de idade da instalação da doença foi de 32,3 anos, houve predomínio do sexo feminino em relação ao masculino (3,4:1), a maior parte dos pacientes teve lesões localizadas no segmento cefálico (58,3%). Quanto às variedades clínicas, houve predomínio da placa discóide típica em 90,4% dos casos, seguida das variantes verrucosa ou hipertrófica (7,9%), lúpus eritematso pérnio (1,4%), e túmida (0,3%). Lesões em mucosas ou epitélios de transição ocorreram em 27,2% dos pacientes.
*Conclusões:* Lúpus eritematoso cutâneo crônico é doença mais comum em mulher adulta, sendo a placa discóide típica a lesão mais comum. Lesões mucosas ocorreram em aproximadamente em um quarto dos casos.
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Caso Clínico
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Resumo
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A lipoidoproteinose (doença de Urbach-Wiethe) é doença autossômica recessiva rara, caracterizada pela deposição progressiva de substância hialina na pele, membranas mucosas e órgãos internos. Clinicamente, os pacientes apresentam lesões papulonodulares na face, com áreas de infiltração difusa da pele principalmente nos joelhos, cotovelos e mãos; a língua apresenta consistência firme. Infiltração da laringe produz rouquidão que pode estar presente já ao nascimento. Os autores relatam dois casos dessa doença acometendo indivíduos da mesma família (irmãos).
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Resumo
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GIANE PEREIRA GIRO TEIXEIRA, LUCIANA VIEIRA DE PAULA, MARIA AUXILIADORA JEUNON SOUZA, ISABEL CRISTINA BRASIL SUCCI
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Os autores apresentam um caso de alopecia cicatricial associada a lesões papulosas na face e no tronco, com quatro anos de evolução. O diagnóstico de sarcoidose foi confirmado pelo exame histopatológico. Durante o seguimento, a paciente desenvolveu lesões pulmonares. A alopecia cicatricial é complicação rara da sarcoidose e se confunde, clinicamente, com outras dermatoses, entre elas o lúpus eritematoso discóide e o líquen plano pilar.
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Resumo
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MARIA DE FÁTIMA M. AMORIM RUIZ, DÉBORA GABURRI, JOSÉ ROBERTO PAES DE ALMEIDA, LUIZA KEIKO MATSUKA OYAFUSO
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A síndrome da imunodeficiência adquirida foi reconhecida pela primeira vez como nova doença em 1981 devido à associação atípica de sarcoma de Kaposi e pneumonia por Pneumocystis carinii em homens. A pele é sede freqüente de doenças conseqüentes a essa infecção. A psoríase é dermatose crônica que afeta proporção que varia de 1,3 a 5% dos pacientes infectados com HIV. Portadores de psoríase que apresentem formas clínicas exacerbadas e dificuldade de resposta terapêutica devem ser investigados para possível infecção pelo HIV. É relatado caso de paciente do sexo masculino, de 44 anos, que iniciou com lesões eritêmato-escamosas no couro cabeludo, nos cotovelos, joelhos, palma das mãos, planta dos pés, além de comprometimento ungueal, após infecção pelo HIV. Confirmado o diagnóstico de psoríase e introduzida a terapia anti-retroviral, houve melhora significativa das lesões.
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Artigo de revisão
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Autor(es)
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Resumo
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O diabetes mellitus é doença metabólica que predispõe a diversas afecções, notadamente às doenças cutâneas. São de natureza variada, porém de etiologia infecciosa em sua maioria. Uma revisão detalhada sobre tais doenças, evidenciando suas características clínicas bem como uma adequada abordagem terapêutica é o tema do presente artigo.
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Comunicação
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Resumo
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DEBORAH SKUSA DE TORRE ATAIDE, LUCIANA DORIGO KUCHARSKI ESMANHOTO, KARIN ADRIANE HELMER, IVETTE RENATA CARON GUERRA, CHRISTINE DE CAMPOS GRAF GUIMARÃES, SANDRA MORITZ et al.
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Os autores relatam três casos de pacientes portadores de psoríase que utilizaram inadvertidamente doses elevadas de metotrexato e apresentaram ulceração das lesões cutâneas de psoríase. Os efeitos adversos cutâneos do metotrexato são raros, algumas vezes dose-dependentes, outras idiossincrásicos ou relacionados com alteração de metabolização da droga, ou, ainda, interações medicamentosas
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Editorial
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Autor(es)
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PAULO ROBERTO LIMA MACHADO
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Informes
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Correspondência
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Resumo
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MAURÍCIO ZANINI RIBEIRO, CLAUDIO WULKAN, DANIELLE MACEDO BERTINO, LÚCIA MIOKO ITO
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Vasculite livedóide ou atrofia branca não é uma vasculite verdadeira. Acredita-se ser um distúrbio primário na fibrinólise que estabelece uma vasculopatia oclusiva. Assim, não sendo uma vasculite, a expressão vasculopatia livedóide é preferível. Essa definição fisiopatológica reflete-se em novas perspectivas terapêuticas.
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Carta ao Editor
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