O trabalho aborda o histórico, o modo de ação, os resultados clin:cos. a toxicidade, os efeitos secundários, as dosas P a duração do tratamento com r, antibiótico griseofulvin, recentemente introduzido na terapêutico das micoses causadas pelos dermotófitos. juntamente são dados a conhecer os resultados dos primeiras casos em que foi empregado êsto anatbiótíco em nosso país.
O griseofulvin, por via oral mostrou-se grandemente eficaz, não só no momento das dermatofícias da pele glabra, que geralmente não ofereciam problemas terapêuticos, salvo nos casos resistentes, como, o que é mais notável, reste último tipo de casos, nas dermatofícias dos nclos c, nas das unhas. M coses causadas por M. canis. M, Audouini, T. rubrum, F, tonsuras, T. mentagrophytes, T. violaceum e E. floccosum foram travadas e curadas pelo griseofulvin, sem distinção de localização, de cronicidado ou resistência medicamentosa das lesões.
O medicamento é betu tolerado em doses elevadas, sendo pràiicamen`e atóxico. Entretanto, por tratar-se de remédio novo, com o qual ainda se tem ex. periência relativamente pequena, recomenda-se alenta vigilância clínica dos pacientes em uso do mesmo. Até o momento, a dose ideal para os adultos parece ser do l q. por dia e, para as crainças, ao redor de 20 mg. por quilo de pêso. Em média, as dermatofícias da pele glabra fina curam em 15-20 dias, as da pele mais espessa em cêrca de 30 dias, os tinhas em ì mês e meio o as onicomicoses dermatofíticas em 3 meses.
O griseofulvin mostrou-se sem atividade sôbro casos de cromomicose, dc criplocecose, de blastomicose norte-americana, levedurose e pitiríase versicolor em que foi empregado. Nesta última r-icose, entretanto, um trabalho relata bons resultados. Em minha experiência não foi eficiente num caso de pitiríase versicolor e noutro de onicomicose por levedas,
,São relatados 5 casos de dermatofícias submetidos a tratamento com griseofulvin por via oral. Dois portadores de tinha microspórica (M. canis) e um de dermatofícfa marginada (T. rubrum) curaram. Um portador de tinha microspórica (M. canis) está ainda em tratamento, apresentando-se muito melhorado. Um portador de onicomicose e dermatofícia plantar e dos bordos e dorso dos pés está também em tratamento, observando-se a cura das lesões da pele glabra e melhora das ungueais. Neste paciente foram encontradas hifes na pele e nas unhas, porém não foi isolado o fungo causador; as suas lesões tinham 30 anos de du:ução, durante os quais se revelaram resistentes a tâda a sorte de tratamentos.
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