Editorial
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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EVERTON CARLOS SIVIERO DO VALE, BERNARDO GONTIJO, SILVIO ALENCAR MARQUES
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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TANIA FERREIRA CESTARI, SIMONE PESSATO, GUSTAVO GONÇALVES COSTA PINTO CORRÊA
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Fototerapia é a modalidade terapêutica que aplica exposições repetidas e controladas de radiação ultravioleta para alterar a fisiologia cutânea de modo a induzir a regressão ou controlar a evolução de diversas dermatoses. Este texto apresenta uma visão geral das práticas correntes que utilizam a radiação ultravioleta isolada ou em combinação com fotossensibilizantes ou outras medicações. Serão ainda discutidos os mecanismos de ação de cada modalidade, as indicações mais aceitas, seus esquemas de prescrição, efeitos adversos e cuidados especiais.
Palavras-chave: FOTOFERESE, FOTOQUIMIOTERAPIA, FOTOTERAPIA, TERAPIA PUVA, USOS DA RADIAÇÃO
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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ALINE ROBERTA CAMPOS DONATI JORGE, BRUNO DE CARVALHO FANTINI, EVANDRO ARARIGBOIA RIVITTI, JOSEPH E. BENABOU, CIDIA VASCONCELLOS, PAULO RICARDO CRIADO et al.
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*FUNDAMENTOS -* Atrofia branca de Milian ou vasculopatia livedóide é entidade clinicopatológica rara, cuja patogênese não é completamente compreendida.
*OBJETIVOS -* Avaliar casos de atrofia branca de Milian para verificar a prevalência de diversas trombofilias.
*MATERIAL E MÉTODOS -* Quatorze pacientes foram submetidos a exames laboratoriais incluindo pesquisa de fator V (Leiden), protrombina mutante, dosagem de antitrombina, proteína S e C, pesquisa de anticorpos anticardiolipina e anticoagulante lúpico, dosagem de homocisteína e pesquisa da mutação da metilenotetraidrofolatoredutase.
*RESULTADOS -* Dos nove doentes cujos critérios de inclusão foram preenchidos para análise da freqüência de trombofilia, foram encontrados quatro com fatores relacionados à trombofilia: deficiência da antitrombina (um caso), deficiência da proteína S (um caso), mutação da metilenotetraidrofolatoredutase com hiperhomocisteinemia (um caso) e presença de anticorpo anticardiolipina (um caso).
*CONCLUSÃO -* Apesar de este estudo não apresentar casuística que possibilite a comparação com a população geral, os dados sugerem a presença de eventos geradores de trombofilia nesses doentes, contribuindo para adoção sistemática de um protocolo de investigação de trombofilia nos doentes portadores de vasculopatia livedóide no Brasil.
Palavras-chave: VASOS SANGÜÍNEOS, TROMBOFILIA/ETIOLOGIA, ANTITROMBINA III, ATROFIA, DERMATOPATIAS VASCULARES, SÍNDROME ANTIFOSFOLIPÍDICA, TROMBOFILIA, TROMBOSE, ÚLCERA DA PERNA, VASCULITE
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Resumo
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RODRIGO ALESSANDRO R. VELA, JOSSIMARA POLETTINI, MARIANGELA ESTHER ALENCAR MARQUES, HAMILTON OMETTO STOLF, JOÃO MANUEL GRISI CANDEIAS, MÁRCIA GUIMARÃES DA SILVA, ANA LAURA BASTOS DA COSTA, CHRISTIANE YURI MATSUO, HÉLIO AMANTE MIOT et al.
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*FUNDAMENTOS:* O queratoacantoma é neoplasia cutânea benigna que incide preferencialmente em indivíduos de pele clara, faixa etária elevada, acometendo áreas fotoexpostas. Além da exposição à radiação ultravioleta, sua etiologia é relacionada a diversos carcinógenos, entre eles a infecção pelo papilomavírus humano (HPV).
*OBJETIVOS:* Avaliar a prevalência do DNA do HPV, bem como seus genótipos, em lesões de queratoacantoma solitário de pacientes imunocompetentes.
*MÉTODOS:* Foram estudados queratoacantomas de pacientes sem evidências de imunocomprometimento, excisados entre 1996 e 2000 em hospital universitário. Realizaram-se cortes histológicos, desparafinização e extração de DNA desses fragmentos. Os espécimes positivos para DNA de HPV foram submetidos ao seqüenciamento gênico, para determinação do genótipo.
*RESULTADOS:* Foram estudados 58 pacientes com idade média de 64,5±13,8 anos. A proporção entre os sexos foi semelhante, e as localizações mais comuns foram os membros superiores (50%) e a face (27,6%). Detectou-se DNA de HPV em 48 (82,7%) fragmentos de queratoacantomas, sendo os genótipos 6, 11 e 16 os prevalentes.
*CONCLUSÕES:* A alta prevalência do achado de DNA de HPV em lesões de queratoacantoma solitário pode sugerir a participação viral em sua oncogênese.
Palavras-chave: ANÁLISE DE SEQÜÊNCIA COM SÉRIES DE OLIGONUCLEOTÍDEOS, PAPILOMAVÍRUS, CERATOACANTOMA, REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE
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Resumo
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VANESSA D´ANDRETTA TANAKA, LUIZ JORGE FAGUNDES, ALTINO CATAPAN, SABINA LÉA DAVIDSON GOTLIEB, WALTER BELDA JUNIOR, MARCELO ARNONE, ROBERTA SOREANO, FATIMA REGINA B. MORAES et al.
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*FUNDAMENTOS –* A vaginose bacteriana é doença de grande relevância devido à sua alta prevalência e suas complicações obstétricas e ginecológicas.
*OBJETIVO –* Descrever o perfil epidemiológico das pacientes com diagnóstico de vaginose bacteriana, atendidas em um ambulatório de São Paulo, segundo variáveis de interesse social, demográfico e clínico.
*MÉTODOS –* Estudo transversal descritivo, baseado nos prontuários de 658 mulheres atendidas de janeiro de 1999 a dezembro de 2004. Foram coletadas as seguintes informações: idade, cor, estado civil, procedência, grau de escolaridade, preferência sexual, número de parceiros e presença de doença sexualmente transmissível associada.
*RESULTADOS –* A prevalência encontrada foi de 29%. Com relação ao perfil da mulher com vaginose bacteriana, observou-se maior ocorrência em jovens entre 10 e 19 anos (40%), negras (37,1%), viúvas (62,5%), com segundo grau incompleto (39,5%), heterossexuais (29,5%), com dois ou mais parceiros sexuais nos últimos 30 dias (50%) e nos últimos cinco anos (32,3%). A associação com outras doenças sexualmente transmissíveis, concomitante, foi encontrada em 31,9% dos casos.
*CONCLUSÃO –* A distribuição dos casos segundo faixa etária, raça, número de parceiros sexuais e associação com outras doenças encontradas nas pacientes com diagnóstico de vaginose bacteriana foi semelhante aos dados encontrados na literatura. A ocorrência está dentro dos limites descritos (10 e 36%).
Palavras-chave: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS, EPIDEMIOLOGIA, VAGINOSE BACTERIANA
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Resumo
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CLÁUDIA MARCIA DE RESENDE SILVA, LUCIANA BAPTISTA PEREIRA, BERNARDO GONTIJO, GERALDO DE BARROS RIBEIRO
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*FUNDAMENTOS –* O vitiligo atinge de 0,5 a 4% da população mundial, e 25% dos casos se iniciam antes dos 10 anos. Embora prevalente, estudos epidemiológicos de vitiligo na infância são raros na literatura brasileira.
*OBJETIVO –* Avaliar características clínicas e epidemiológicas do vitiligo na infância.
*MÉTODO –* Realizado estudo descritivo em 73 crianças com vitiligo, atendidas no Ambulatório de Dermatologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Variáveis como sexo, idades ao início da doença e tratamento, superfície corporal acometida, forma clínica, localização, associação com doenças auto-imunes, história familiar de vitiligo e tratamento inicial foram avaliadas. A análise estatística foi realizada usando freqüências simples e comparação de médias pela análise de variância.
*RESULTADOS –* 60,3% dos pacientes eram do sexo feminino. A média de idade ao início da doença foi 5,7, e a do início do tratamento, sete anos. A superfície corporal acometida foi inferior a 1% em 71,8%, e a forma localizada foi detectada em 76,7% dos casos. A localização mais comum foi o segmento cefálico. O vitiligo em familiares foi observado em 30,1% dos casos. O hipotireoidismo foi detectado em um paciente, e 11% deles relataram a presença de doença auto-imune em familiares. O corticóide tópico foi o tratamento inicial na maioria dos pacientes.
*CONCLUSÕES –* Os achados deste estudo ambulatorial são basicamente semelhantes aos encontrados em estudos realizados em outros países.
Palavras-chave: VITILIGO/EPIDEMIOLOGIA, AUTO-IMUNIDADE, CRIANÇA, VITILIGO
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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DANIELA BADZIAK, CAROLINA LENHARDT, MICHELE FERREIRA DE BARROS TOCCOLINI BRANCO, FERNANDO LUIZ MANDELLI, SERGIO ZUÑEDA SERAFINI, JESUS RODRIGUEZ SANTAMARIA et al.
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A dermatose perfurante adquirida é entidade clinicopatológica caracterizada por eliminação transepitelial de material dérmico degenerado, ocorrendo em muitas condições, entre elas diabetes mellitus, insuficiência renal crônica e colangite esclerosante. Relata-se o caso de paciente de 17 anos, com dermatose perfurante adquirida associada à insuficiência hepática crônica, conseqüente à complicação hepática de transplante de fígado para tratamento de sua doença de base, a glicogenose tipo I.
Palavras-chave: COLESTASIA, DOENÇA DO ARMAZENAMENTO DE GLICOGÊNIO TIPO I, QUERATINA, FOLICULITE, INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA, PRURIDO, TRANSPLANTE DE FÍGADO
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Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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THAIS HELENA PROENÇA DE FREITAS, DANIELLA ABBRUZZINI FERREIRA DE SOUZA
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Há quase 60 anos os corticosteróides sistêmicos têm sido amplamente utilizados na área de dermatologia, trazendo benefícios para muitas doenças em decorrência de suas ações antiinflamatórias e imunossupressoras. O desafio de seu uso consiste em contrabalançar os efeitos benéficos e as atividades farmacológicas indesejáveis. Infelizmente, os avanços no conhecimento sobre os mecanismos de ação dos corticosteróides não resultaram no desenvolvimento de regimes com mínima toxicidade. Dessa maneira, este artigo de revisão discorre sobre os aspectos farmacológicos dos corticosteróides sistêmicos, bem como suas principais indicações de uso e efeitos colaterais da administração em altas doses e/ou por longos períodos de tempo.
Palavras-chave: GLUCOCORTICÓIDES/EFEITOS ADVERSOS, DIABETES MELLITUS, ESTRONGILOIDÍASE, GLUCOCORTICÓIDES, HIPERTENSÃO, INSUFICIÊNCIA ADRENAL, OSTEONECROSE, OSTEOPOROSE, TUBERCULOSE
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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ELLEN ERIE CATO, ALCIARA DE SOUSA LIMA, ALEXANDRE LIZARDO LOURENÇO PONTES, ANDREA BARRANJARD VANNUCCI, JACOB LEVITES et al.
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O lúpus eritematoso sistêmico bolhoso é reconhecido como entidade distinta relacionada à auto-imunidade contra colágeno VII. Em alguns casos, a presença de doença bolhosa coincide com a exacerbação do lúpus eritematoso sistêmico, especialmente da nefrite lúpica. São descritos dois casos de mulheres jovens com erupção vésico-bolhosa em áreas expostas e não expostas ao sol associada à nefrite lúpica. O diagnóstico foi comprovado pela histopatologia e imunofluorescência direta características. O tratamento com corticosteróide e dapsona costuma ser eficiente.
Palavras-chave: LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, NEFRITE LÚPICA, VESÍCULA
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Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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RUBENS MARCELO SOUZA LEITE, ADRIANA ARAGÃO CRAVEIRO LEITE, IZELDA MARIA CARVALHO COSTA
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A dermatite atópica é doença inflamatória cutânea associada à atopia, predisposição a produzir resposta IgE a alérgenos ambientais, constituindo uma das manifestações das doenças atópicas, junto com a asma e a rinite alérgica. A dermatite atópica é caracterizada por episódios recorrentes de eczema associado a prurido, acometendo superfície cutânea geneticamente alterada, induzindo, por fenômenos imunológicos, a presença de inflamação. Trata-se de doença multifatorial, com enfoque nas alterações sistêmicas e alérgicas ou nas manifestações cutâneas, de acordo com diferentes visões da doença. A conceituação da dermatite atópica é importante, porque a conduta terapêutica pode variar segundo essas duas formas diferentes de analisá-la. Autores modernos discutem extensivamente esses aspectos sem, contudo, alcançar uma conclusão sobre a dermatite atópica como doença sistêmica ou cutânea. A procura dos conceitos sobre a doença, desde os primeiros relatos, associada à evolução do pensamento na dermatologia, poderia esclarecer a origem dessas dúvidas. Uma análise histórica demonstra que a dermatite atópica tem seus conceitos atuais oriundos dos estudos de diversos pensadores, que, em diferentes momentos históricos, descreveram a doença, e que muito do que acreditamos atualmente tem, nesses escritos, seus fundamentos.
Palavras-chave: DERMATITE ATÓPICA, HISTÓRIA DA MEDICINA, SUSCETIBILIDADE À DOENÇA
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Artigo Especial
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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JON M. HANIFIN
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Esta revisão resume a abordagem geral e a filosofia na conduta de casos difíceis de dermatite atópica. Existe uma variedade de tratamentos, assim como de médicos, mas muitos falham e não propiciam um alívio adequado aos pacientes, o que leva a uma alternativa dispendiosa, ou seja, um atitude que visa procurar alergias e complica ainda mais o tratamento desses pacientes. Se nós, como dermatologistas, oferecermos um aconselhamento racional sobre prevenção e cuidados com a pele, junto com uma terapia antiinflamatória eficaz e estável, nossos pacientes irão parar de procurar abordagens irracionais. O novo fluxo de informações sobre a barreira epidérmica propicia uma base para investigar e tratar as doenças xeróticas em uma fase mais precoce durante o primeiro ano de vida, com a esperança de que os problemas crescentes relacionados à dermatite atópica e asma possam ser atenuados com medidas simples e seguras.
Palavras-chave: DERMATITE ATÓPICA/PREVENÇÃO & CONTROLE, DERMATITE ATÓPICA/TERAPIA, DERMATITE ATÓPICA, FATORES IMUNOLÓGICOS
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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ADA LOBATO QUATTRINO, JÚLIO CÉSAR GOMES SILVEIRA, SUSY MEGUMI KAWAKUBO, VERA XAVIER, MAYRA CARRIJO ROCHAEL et al.
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O penfigóide bolhoso é doença que comumente acomete pessoas idosas. Desde o primeiro caso na infância, confirmado por imunofluorescência em 1970, cerca de 50 casos foram relatados e poucos ocorreram em crianças com menos de um ano de idade. Apresentase caso de penfigóide bolhoso em lactente de quatro meses de idade e discutem-se as características clínicas e imunopatológicas dessa rara bulose da infância.
Palavras-chave: CORTICOSTERÓIDES, CRIANÇA, PENFIGÓIDE BOLHOSO
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Síndrome em Questão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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LUCIANA BAPTISTA PEREIRA, RODRIGO SANTIAGO GÓMEZ, CLÁUDIA MÁRCIA DE RESENDE SILVA, WANDILZA FÁTIMA DOS SANTOS
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Trata-se de criança de oito anos, portadora de atrofia na hemiface direita, desde os seis anos. A ressonância magnética do encéfalo evidenciou espessamento cortical e formação de cistos. A hemiatrofia facial progressiva, ou síndrome de Parry-Romberg, mais freqüente nas duas primeiras décadas de vida, caracteriza-se por atrofia unilateral da face, acometendo área inervada por um ou mais ramos do trigêmeo. A relação dessa síndrome com a esclerodermia localizada é discutida.
Palavras-chave: ESCLERODERMIA LOCALIZADA, HEMIATROFIA FACIAL, SISTEMA NERVOSO CENTRAL
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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ADRIANA LÚCIA MENDES, VIDAL HADDAD JUNIOR
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Apresenta-se um caso de bullosis diabeticorum, doença rara associada ao diabetes mellitus crônico e complicações como a neuropatia ou nefropatia. As bolhas são tensas e grandes, com pouca inflamação circundante e localização acral, regredindo espontaneamente em cerca de três semanas. O exame histopatológico é inespecífico, e o diagnóstico diferencial deve ser feito com a epidermólise bolhosa, os pênfigos, o penfigóide bolhoso, queimaduras e erisipelas bolhosas.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS VESICULOBOLHOSAS, DIABETES MELLITUS, DIABETES MELLITUS TIPO 2
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Informes
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