Editorial
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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RUBEM DAVID AZULAY
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SEBASTIÃO A. PRADO SAMPAIO
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Artigos originais
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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APARECIDA MACHADO DE MORAES, SEBASTIÃO A. PRADO SAMPAIO
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A eletrocoagulação é o procedimento cirúrgico dermatológico mais utilizado como recurso único ou após curetagem ou barbirese (shaving). É controversa a conduta na pós-eletrocoagulação. Deve a lesão eletrocoagulada ser mantida descoberta, sem oclusão por curativo, com uma simples assepsia ou deve-se fazer curativo oclusivo? Em área exposta como na face a lesão eletrocoagulada deixada sem curativo, com limpeza diária com álcool ou álcool iodado, tem uma cicatrização mais segura e rápida do que quando mantida sob curativo. Em área coberta há dúvidas qual seria o procedimento melhor. O presente trabalho relata a evolução cicatricial de lesões eletrocoaguladas de áreas cobertas, deixadas sem curativos ou com curativos oclusivos. Em 26 doentes, foram eletrocoaguladas após curetagem ou barbirese (shaving) 228 lesões, sendo 186 queratoses seborréicas e 42 nevos melanocíticos. No mesmo paciente algumas lesões foram deixadas sem curativo, com assepsia diária com álcool iodado e outras mantidas sob curativo oclusivo, trocado diariamente. Procurou-se manter uma simetria e equivalência numérica. Após sete dias verificou-se que nas lesões deixadas abertas, sem curativo oclusivo, 115 (85,5%) apresentavam cicatrização excelente e 18 (15,5%), cicatrização regular. Em nenhum caso havia cicatrização insatisfatória. Em contraste de 95 lesões mantidas sob curativo oclusivo, 31 (32,6%) tinham cicatrização excelente, 32 (33,7%) regular e 32 (33,7%) apresentavam cicatrização insatisfatória. Estes são estatisticamente significantes (p < 0,00000001). A conclusão é que lesões eletrocoaguladas, mesmo em áreas cobertas, apresentam melhor evolução cicatricial quando deixadas sem curativo.
Palavras-chave: CURATIVO PÓS-ELETROCOAGULAÇÃO, CICATRIZAÇÃO PÓS-ELETROCOAGULAÇÃO, ELETROCOAGULAÇÃO
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Resumo
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HUMBERTO ANTÔNIO PONZIO, MOEMA DE ALMEIDA FLORES CRUZ
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O cloasma é uma hipermelanose adquirida que ocorre, predominantemente, na face, sendo exacerbado pela luz. Está associado à gravidez, anovulatórios e outros medicamentos, podendo ser idiopáticos e ocorrer em homens. Clinicamente podemos classificá-lo em central ou periférico, conforme sua distribuição topográfica e histologicamente, em epidérmicos, dérmicos e mistos, de acordo com a localização predominante do pigmento. A identificação não invasiva do sítio do pigmento tem sido proposta pela utilização da lâmpada de Wood (observa-se tonalidade mais escura quando a melanina está situada mais superficialmente).
Objetivo - Estabelecer a proporção de acertos na classificação dos cloasmas pelo exame da pele sob a lâmpada de Wood, tendo como padrão ouro o exame histopatológico.
Material e métodos - Sessenta e uma pacientes portadoras de cloasma foram submetidas ao exame sob a lâmpada de Wood e à biópsia de pele para identificar a principal localização do pigmento melânico. Os dados foram compilados e os resultados dispostos numa tabela 2 x 2, para cálculo da sensibilidade, especificidade e acurácia do teste, tendo por comparação o exame histopatológico.
Resultados - No cloasma epidérmico a acurácia foi de 52%, a sensibilidade 61% e a especificidade 40%; no dérmico encontramos acurácia de 46%, sensibilidade 70% e especificidade 47% e, no misto, 41%, 53% e 37%, respectivamente.
Conclusões - Concluímos que, na amosta estudada, o exame da pele sob a lâmpada de Wood, para classificação dos cloasmas, mostrou-se medianamente sensível, porém com baixa especificidade, resultando em uma acurácia média de 46%, aquém da expectativa.
Palavras-chave: CLOASMAS, TESTES DIAGNÓSTICOS, LÂMPADA DE WOOD
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Resumo
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ORCANDA ANDRADE PATRUS, SORAYA NEVES MARQUES BARBOSA DOS SANTOS
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A psoríase é uma doença de múltiplos aspectos etiopatogênicos não definitivamente estabelecidos. Sua relação com fatores emocionais é encontrada na maioria das pesquisas sem, contudo, determinar se esta correlação se daria no desencadeamento da doença, em seu curso evolutivo, ou em ambos.
Aqui, são revistas as principais publicações sobre fatores psicológicos e psoríase. Ressalta-se, como resultante da análise crítica desta bibliografia, a necessidade de novas e bem conduzidas investigações prospectivas para a averiguação da possibilidade de atuação de fatores pasíquicos e psicossocinis no desencadeamento e/ou curso da doença.
Neste estudo foram analisadas 41 fichas de doentes de psoríase e 88 fichas de pacientes de diferentes dermatoses e escolhidas de forma aleatória em fichário do consultório de uma das autoras. Os dados foram submetidos às análises estatísticas e mostraram que o grupo de doentes de psoríase, aqui avaliado, tem queixas de fundo emocional significativamente elevadas em relação ao grupo controle. Este aumento ocorre tanto no início como no curso da psoríase.
Palavras-chave: PSIORÍASE, FATORES EMOCIONAIS, ETIOPATOGENIA, CASO CONTROLE
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Resumo
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SÍLVIA DA COSTA CARVALHO RODRIGUES, E. BECARO, E. KOIZUMI, MAURÍCIO MOTA DE AVELAR ALCHORNE
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Grande número de hansenianos admite a possibilidade de que o uso da carne de tatu na sua alimentação possa ser meio de transmissão da hanseníase.
Tentando esclarecer se esta crença é verdadeira os autores entrevistaram 205 doentes dos quais 132 eram do sexo masculino e 73 do sexo feminino, indagando pormenorizadamente sobre o hábito alimentar com carne de tatu.
Dos 205 doentes entrevistados, 127 referiam o uso da carne; destes 127 doentes, 101 consumiam o alimento antes do início da doença e 26 doentes referiam o seu uso quando já apresentavam manifestações clínicas da moléstia.
Os autores realizaram pesquisa bibliografia sobre o assunto estudado e tecem comentários sobre os resultados obtidos e os dados da literatura.
Palavras-chave: TATU, HANSENÍASE
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Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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ANTAR PADILHA GONÇALVES
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Tendo por base 114 casos de esclerodermia é proposta a seguinte classificação, sobretudo visando ao intuito didático:
I - Esclerodermia circunscrita. E. em placas, E. em faixa, Hemiatrofia facial? E. em gotas?
II - Esclerodermia disseminada ou múltipla (múltiplas lesões do tipo anterior)
III - Acroesclerodermia
IV - Esclerodermia difusa
V - Esclerodermia "sine-esclerodermia"
Embora estas diversas formas sejam praticamente fixas sem tendência à passagem de um para outro tipo, podem ser encontradas, conquanto raramente, lesões de uma ou de outra forma no mesmo paciente.
Na grande maioria das vezes a esclerodermia se mantém fixada na forma clínica inicial apresentando marcada predisposição a estacionar e até mesmo à melhora espontânea.
A esclerodermia é uma doença sistêmica. Sintomas ou localizações além da pele podem ser encontrados mesmo nos casos mais circunscritos conforme o estudo dos presentes casos revelou. Se bem que não fossem realizados em todos os pacientes, os exames complementares deram apoio a esta conclusão. Estes exames foram essencialmente: trânsito esofagiano, radiografia dos pulmões, do coração e das mãos, eletrocardiograma, capilaroscopia, radiografia dos dentes para verificar o espessamento da membrana periodontal, prova da D-xilose para má absorção.
Não há explicação convincente para a eventual e rara associação de esclerodermia e líquen esclero-atrófico.
Palavras-chave: ESCLERODERMIA, CLASSIFICAÇÃO
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Resumo
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JOÃO ROBERTO ANTONIO
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A síndrome SAHA (seborréia, acne, hirsutismo e alopecia) é observada na mulher com todos ou alguns destes elementos. Depende da atuação dos andrógenos nos receptores específicos da unidade pilossebácea andrógena-dependente, em áreas geneticamente definidas.
Etiopatogenicamente envolve fatores hormonais isolados ou associados entre si, e que são os seguintes: aumento da secreção glandular (ovários, supra-renais); elevação da testosterona livre e biologicamente ativa pela redução da SHBG; sensibilidade aumentada dos receptores androgênicos, e/ou conversão maior da testosterona em dihidrotestosterona nos tecidos por um aumento da 5a-redutase.
Fundamentados nestes dados, avanços significativos surgiram nos últimos anos com a identificação de substâncias, cuja capacidade de bloquear a ação dos andrógenos na pele tem demonstrado resultados favoráveis na terapêutica da síndrome SAHA, como o acetato de ciproterona e a espironolactona. Outros medicamentos estão em estudo como a flutamida, finasteride e inocoterone.
Palavras-chave: FATORES HORMONAIS, ANDRÓGENOS, SÍNDROME SAHA
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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LIA CÂNDIDA MIRANDA DE CASTRO
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CLARISSE ZAITZ
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FRANCISCO MACEDO PASCHOAL, LUIZ HENRIQUE CAMARGO PASCHOAL
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DILTOR VLADIMIR A. OPROMOLLA
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LUCIO BAKOS, ISABEL CRISTINA PALMA KUHL, MARLENE L. WEISSBLUHT, LUIZ FERNANDO BOPP MÜLLER
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SANDRA BITTENCOURT PADILHA ENNES
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BERNARDO GONTIJO
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MEIRE Y. FUSHIMI
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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A. O. A. ALCHOME, FLÁVIO SEBASTIÃO CONTE, MARIA CRISTINA JACOMETTE MALDONADO, JACOB LEVITES, V.T.T. VIEIRA, LAÍS RUBIO DE ALMEIDA CLARO et al.
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A. O. A. ALCHOME, S. FREGONESE, MARIA CRISTINA JACOMETTE MALDONADO, J. L. DE OLIVEIRA FILHO, MARISA FUJIMURA, HIROFUMI UYEDA, V.T.T. VIEIRA et al.
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Informes
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Nenhum resultado
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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CESAR DUÍLIO VAREJÃO BERNARDI, GISELA DEL PINO
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DÉLIO DELMAESTRO
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DIVINO RASSI
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Resumo
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RITA DE CÁSSIA F. QUEIROZ, TANCREDO FURTADO, ORCANDA ANDRADE PATRÚS, JOSÉ DE SOUZA ANDRADE
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Colagenoma eruptivo foi o termo cunhado por Colomb em 1953 para designar uma variedade de nevo adquirido do tecido conjuntivo reticular, caracterizado por nódulos pequenos, duros, arredondados ou ovais, cor da pele, assintomáticos, localizados usualmente na parte superior do dorso e dos braços. O desenvolvimento é abrupto e há ausência de história familial.
Histologicamente, as fibras colágenas são proeminentes e espessadas, enquanto as fibras elásticas são normais, diminuídas ou aumentadas. Fez-se uma revisão dos sete casos relatados na literatura e a descrição de um novo caso.
São abordadas as entidades que se incluem no diagnóstico diferencial: colagenoma cutâneo familial, pele chagrém da esclerose tuberosa e síndrome de Buschke-Ollendorf.
Palavras-chave: NEVO DO TECIDO CONJUNTIVO, COLAGENOMA ERUPTIVO, COLAGENOMAS
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Resumo
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LEILA MARIA MACHADO VIEIRA, JOSÉ AUGUSTO DA COSTA NERY, NADIA CRISTINA DUPRRE, ANA MARIA MALTA, SANDRA LOPES MATTOS E DINATO et al.
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Os autores estudaram os aspectos clínicos do Erythema Nodosum Leprosum (ENL) em 51 pacientes lepromatosos com relação à idade, sexo, IB e regime quimioterápico. Três grupos diferentes foram identificados de acordo com a intensidade dos sintomas clínicos observados durante o ENL.
Oito pacientes classificados no grupo III apresentaram eritema multiforme como lesões associadas às lesões típicas do ENL indicando que este tipo de alterações não são raras na reação tipo II. Em sessenta por cento dos pacientes observou-se mais de um episódio reacional sugerindo que um tratamento mais eficaz ou prolongado seria necessário para evitar o ENL. A talidomida foi excluída apenas dos casos em que não era indicada a sua utilização. Nestes pacientes o corticóide foi adotado.
Não houve correlação entre a observação de incapacidade e os grupos clínicos. Um longo período de acompanhamento ajudaria a esclarecer alguns pontos obscuros da evolução dos pacientes com diferentes graus de ENL.
Palavras-chave: REAÇÃO TIPO II, PQT, ERYTHEMA NODOSUM LEPROSUM, HANSENÍASE
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Resumo
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JOSÉ WILSON ACCIOLY FILHO, VIVIANE DE TASSIS MAGALHÃES, FLÁVIO AUGUSTO ILARRI CANDAU, JEFERSON CARVALHAES DE OLIVEIRA, IGNEZ REGINA DOS SANTOS M. MENDONÇA, RUBEM DAVID AZULAY et al.
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Os autores descrevem um caso raro de infecção linfocutânea pela Nocardia brasiliensis simulando esporotricose. É feita revisão bibliográfica sobre o assunto e se dá ênfase ao diagnóstico diferencial desta entidade com outros agentes da dita "síndrome cancriforme" (Wilson, 1963).
Palavras-chave: NOCARDIOSE LINFAGENÉTICA, NOCARDIOSE LINFOCUTÂNEA, NOCARDIOSE ESPOROTRICÓIDE
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Resumo
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ANA AZUSSA YAMANOUCHI, CARLOS ROBERTO CARON, DARWIN T. SHIWAKU, FABIANA BURIGO SOARES, MARCO ANTONIO NICOLODELLI, REGINA CÉLIA ADUR, SIRLENE YOSHIKO TAMURA et al.
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Este estudo, que enfoca aspectos sociais do paciente com mal de Hansen (MH), foi executado no setor de Dermatologia do Centro de Saúde Metropolitano de Curitiba.
Nele, 213 pacientes responderam a um questionário que visava levantar a situação em relação á sociedade em que vivem.
Os dados obtidos entre os entrevistados foram tabelados e analisados estatisticamente, para permitir a comparação com os trabalhos da literatura especializada. Os resultados demonstraram que a hanseníase continua a ser uma importante questão social, permitindo fazer recomendações para diminuição do impacto social do problema.
Palavras-chave: LEPRA, MAL DE HANSEN, HANSENÍASE, ASPECTOS SOCIAIS
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