Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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MARIA ANTONIETA RIOS SCHERRER, NEWTON VITRAL, EDUARDO BAMBIRRA, FERNANDO OREFICE
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FUNDAMENTOS - A patergia parece ser característica e única na doença de Behçet (DB), mas sua incidência é variável nas diversas regiões do mundo. No Brasil não há referência sobre seu estudo.
OBJETIVOS - Pesquisar a patergia e descrever seus aspectos clínicos e histopatológicos.
MÉTODO - O teste da patergia foi pesquisado, segundo recomendações do Grupo Internacional de Estudo da Doença de Behçet, em 24 pacientes com DB, provenientes da Clínica de Uveíte (Departamento de Oftalmologia - UFMG), e em 12 pacientes do grupo controle. Foram feitos exames histopatológicos de biópsias do local do teste e da pele normal do antebraço contralateral, em ambos os grupos.
RESULTADOS - A patergia foi negativa em 91,6% dos pacientes e positiva em 8,3%. No grupo controle não houve teste positivo. A histopatologia no local do teste mostrou quadro de dermovasculite linfocítica e leucocitoclásica, como observado nas lesões cutâneas da doença, em 83,3% dos pacientes. Tais achados não foram encontrados na maioria dos pacientes do grupo controle, ou na pele normal, do antebraço, em ambos os grupos.
CONCLUSÕES - O teste da patergia se mostrou negativo. Seu quadro histopatológico, apesar de relativamente inespecífico, uma vez que a presença de dermovasculite linfocítica ou leucocitoclásica não possa confirmar a doença, se tornou importante para o diagnóstico, já que não existem outros exames laboratoriais patognomônicos.
Palavras-chave: UVEITE, ESTOMATIITE AFTOSA, GENITÁLIA, SÍNDROME DE BEHÇET, BOCA
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Resumo
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ANA MARIA FERREIRA ROSELINO, ALCYONE A. MACHADO, ANA MÁRCIA DE ALMEIDA, NORMA TIRABOSCHI FOSS
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FUNDAMENTOS - O LGV é causado pela bactéria Gram negativa, _Chlamydia trachomatis_, imunotipos L1, L2 e L3. É uma doença rara, embora outros sorotipos causadores de uretrites e salpingocervicites sejam os mais comuns.
OBJETIVO - Embora a prevalência de LGV não seja significativa entre as DST, tem sido relatado o aumento de ocorrência entre os infectados pelo HIV, pois sendo uma das DST que às vezes apresenta úlcera genital, pode servir de porta de entrada para o HIV, daí a importância do conhecimento de sua ocorrência.
MÉTODO - Foi realizado levantamento da casuística de LGV, no período compreendido entre 1978 e 1992, do HCFMRP - USP.
RESULTADOS - Foi constatada a ocorrência de 14 casos, com predomínio do sexo masculino e da raça branca, sendo a ocorrência maior entre 25 e trinta anos de idade. Em dois pacientes foi observada lesão peniana em cicatrização, quando constatado o bubão inguinal. Quatro casos masculinos e três femininos apresentaram fistulização. Alguns foram tratados com tetraciclina, porém a maioria com sulfametoxazol + trimetropim. Quatro não retornaram e os demais apresentaram cura clínica no período de 15 a 35 dias.
CONCLUSÃO - Em 15 anos foram diagnosticados apenas 14 casos de LGV. Embora não tenha ocorrido associação com HIV, esta deve ser investigada nas DST com úlceras genitais.
Palavras-chave: CHLAMYDIA, DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS, EPIDEMIOLOGIA, LINFOGRANULOMA VENÉREO
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Resumo
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SORAYA NEVES MARQUES BARBOSA DOS SANTOS, MARCELO GROSSI ARAÚJO, ORCANDA ANDRADE PATRUS, DANIELLE SAMAHA
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FUNDAMENTOS - A hemólise tem sido freqüentemente citada como causa da anemia associada ao uso de sulfona. Esse efeito, observado em doses elevadas, também já foi descrito ocorrendo durante o tratamento de doentes com hanseníase.
OBJETIVO- Estudar a variação da hemoglobina, ocasionada pelo uso da sulfona em doses utilizadas na terapêutica para a hanseníase.
MÉTODO - Selecionou-se 104 pacientes de hanseníase, analisando estatisticamente 33 indivíduos que estavam fazendo uso de sulfona.
RESULTADOS - A análise estatística realizada não demonstrou correlação entre a variação de hemoglobina e as variáveis: valor inicial de hemoglobina, idade, e intervalo entre as dosagens e peso, no sexo masculino. Ao se analisar o peso, no sexo feminino, observou-se correlação moderada (coeficiente de correlação de Pearson = 0,5). Ao se estudar os índices de variação da hemoglobina, observou-se que em 84,84% dos pacientes ocorria um decréscimo de pelo menos lg/dl.
CONCLUSÃO - Este achado está de acordo com o que foi descrito na literatura. O resultado encontrado, onde fatores como a desnutrição, parasitismo, doenças carências ocorrem, fundamenta a conduta de cautela e rigor no acompanhamento clínico e hematológico de pacientes em uso de sulfona.
Palavras-chave: HEMOLISE, DAPSONA, HANSENÍASE, HEMOGLOBINAS, SULFONAS
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Caso Clínico
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Autor(es)
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Resumo
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OSMAR LUPI DA ROSA SANTOS, ABSALOM LIMA FILGUEIRA
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A família das Anacardiáceas é sobejamente conhecida por sua capacidade de provocar dermatite de contato, devido ao seu alto potencial antigênico. Engloba diversas espécies de plantas como o _poison ivy_, o _poison oak_ e a aroeira-preta ( _Litbraea brasiliensis_ ). A substância ativa é o urushiol (3-n-pentadecilcatecol), encontrada na resina da casca dessas plantas. Dois casos de fotossensibilização após o uso tópico de produto de infusão da aroeira, são descritos.
Palavras-chave: DISTÚRBIOS DE FOTOSSENSIBILIDADE, DERMATITE DE CONTATO, PLANTAS
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Resumo
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OSWALDO GONCALVES COSTA, ANTÔNIO CARLOS MARTINS GUEDES, MARIA DE LOURDES RIBEIRO DE CARVALHO
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Relato de um caso de entidade rara observada em menino de nove anos de idade. Esta condição foi, clínica e histologicamente, interpretada como hamartoma angiomatoso écrino. A proposta desta comunicação é relatar um caso deste raro hamartoma com elementos écrinos e vasculares.
Palavras-chave: NRVO, ANGIOMATOSO, HAMARTOMA
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Resumo
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PATRICIA ANDREUCCI GOMES, ARTUR ANTONIO DUARTE, JAYME DE OLIVEIRA FILHO, LUIZ CARLOS CUCÉ
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Relato de caso raro de prurigo nodular de Hyde em criança com uma provável relação etiopatogênica com atopia e distúrbios psicossóciofamiliares. Ressalta-se ainda, a importância do diagnóstico clínico, dado o fato de as alterações anatomopatológicas serem inespecíficas.
Palavras-chave: DISTÚRBIOS MENTAIS, DERMATITE ATÓPICA, PRURIGO
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Resumo
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PATRICIA ANDREUCCI GOMES, ARTUR ANTONIO DUARTE, JAYME DE OLIVEIRA FILHO, LUIZ CARLOS CUCÉ
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Apresentação de caso incomum de sarcoidose em uma menina, com manifestações cutâneas e sem alterações sistêmicas ou radiológicas.
Palavras-chave: SARCOIDOSE
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Artigo de revisão
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Autor(es)
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Resumo
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ENY MARIA GOLONI BERTOLLO, JOÃO ROBERTO ANTONIO, MARILEILA VRELLA-GARCIA
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Revisão dos aspectos genéticos e clínicos relacionados à neurofibromatose, incluindo casos investigados pelos autores. Abordagem da base genética e a heterogeneidade da condição, ressaltando-se características diagnósticas e discutindo particularidades do aconselhamento genético.
Palavras-chave: NEUROFIBROMATOSE, DOENÇA DE VON RECKLINGHAUSEN, ACONSELHAMENTO GENÉTICO, NEOPLASIAS, NEUROFIBROMA
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Resumo
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MARIA ANTONIETA RIOS SCHERRER
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Breve revisão dos aspectos mais recentes e controversos da doença de Behçet, abordando características clínicas, epidemiológicas, etiológicas e terapêuticas.
Palavras-chave: UVEITE, BOCA, ESTOMATITE AFTOSA, GENITÁLIA, SÍNDROME DE BEHÇET
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Comunicação
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Autor(es)
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Resumo
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SEBASTIÃO A. PRADO SAMPAIO
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Homenagem póstuma ao dermatologista alemão, radicado no Brasil, onde dedicou-se ao estudo do pênfigo foliáceo em Campo Grande, MS.
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Correspondência
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Autor(es)
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COARACI MELO MONTEIRO, CARLOS JOSÉ MARTINS, MITZI GIBSON DE VILHENA MACHADO
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OSMAR ROTTA, MAURO YOSBISKI ENOKIHARA, CRISTIANE RAMOS ALONSO, CLÁUDIA GOMES DOS SANTOS, AMELIA MARTINS SOLANILLA et al.
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Informes
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Autor(es)
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Nenhum resultado
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Correspondência
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Autor(es)
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AURELIANO DA FONSECA
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GABRIEL DELANO DOS SANTOS
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