Editorial
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Sinésio Talhari, Bernardo Gontijo, Silvio A. Marques, Everton do Vale
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Jackson Machado-Pinto, Michelle dos Santos Diniz, Nádia Couto Bavoso
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A psoríase é uma doença inflamatória crônica associada a diversas comorbidades. Há algumas décadas, era considerada uma doença exclusiva da pele, mas hoje é considerada uma doença multissistêmica. Acredita-se que 73% dos pacientes com psoríase apresentem, pelo menos, uma comorbidade. Estudos já demonstraram associação entre psoríase e doença inflamatória intestinal, uveíte, distúrbios psiquiátricos, síndrome metabólica e seus componentes e doenças cardiovasculares. O estado inflamatório sistêmico parece ser o denominador comum entre todas essas comorbidades. Este trabalho tem por objetivo apresentar uma revisão da literatura atual sobre algumas novas comorbidades que estão sendo associadas à psoríase, como a osteoporose, a apneia obstrutiva do sono e a doença pulmonar obstrutiva crônica. Apesar de ainda haver controvérsia, muitos estudos já sinalizam para um possível comprometimento ósseo nos pacientes com psoríase, em especial no grupo do sexo masculino, geralmente menos acometido pela osteoporose. A psoríase e a doença pulmonar obstrutiva crônica apresentam alguns fatores de risco em comum, como obesidade, tabagismo e sedentarismo, além de ambas as doenças estarem associadas à síndrome metabólica. Esses fatores poderiam ser possíveis fatores de confusão na associação dessas duas doenças. Novos estudos prospectivos com controle desses possíveis fatores de confusão devem ser elaborados na tentativa de se estabelecer o nexo causal. Os dados existentes na literatura sugerem haver uma associação entre apneia obstrutiva do sono e psoríase, porém os estudos realizados até o momento envolveram poucos pacientes ou fizeram um seguimento por curto período. É precoce, portanto, afirmar que, de fato, exista uma correlação entre essas duas enfermidades.
Palavras-chave: Psoríase; Osteoporose; Doenças ósseas metabólicas; Doença pulmonar obstrutiva crônica; Síndromes da apneia do sono; Apneia do sono tipo bbstrutiva
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Kleyton de Carvalho Mesquita, Ana Carolina de Souza Machado Igreja, Izelda Maria Carvalho Costa
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FUNDAMENTOS: O papel desempenhado pela vitamina D na dermatite atópica (DA) é controverso e tem sido foco de numerosos estudos. O índice ultravioleta não tem sido considerado em tais pesquisas.
OBJETIVOS: Os objetivos deste estudo foram avaliar a concentração sérica da 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] em pacientes com DA e em grupo controle, avaliar a associação entre gravidade clínica da DA e as concentrações séricas de 25(OH)D (por meio da ferramenta Scoring Atopic Dermatitis - Scorad) e avaliar preditores independentes - incluindo o índice ultravioleta - do Scorad e da concentração sérica de 25(OH)D.
MÉTODOS: Conduzimos um estudo transversal com 106 pacientes portadores de DA. Um grupo controle foi pareado com uma subamostra de 54 participantes do grupo da DA. Foram avaliados o índice Scorad, os testes laboratoriais e o índice ultravioleta local.
RESULTADOS: Os pacientes com DA apresentaram concentrações séricas de 25(OH)D e média do índice ultravioleta significativamente maiores que as do grupo controle. A imunoglobulina E e o índice ultravioleta foram preditores independentes do índice Scorad, ao passo que o fototipo, a idade e o índice ultravioleta foram preditores independentes da 25(OH)D.
CONCLUSÕES: Apesar de estatisticamente significantes, as diferentes concentrações de 25(OH)D entre os grupos DA e controle podem ser atribuídas à maior média do índice ultravioleta nos pacientes com DA. Uma vez que o índice ultravioleta é um preditor independente do índice Scorad e da concentração da 25(OH)D, ele pode atuar como um fator de confusão em estudos envolvendo a DA e a 25(OH)D, o que deve ser considerado nesses estudos.
Palavras-chave: Dermatite atópica; Vitamina D; Raios ultravioleta
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Juan Carlos Cuevas-Gonzalez, Zahide Lievanos-Estrada, Maria Elisa Vega-Memije, Maria Teresa Hojyo-Tomoka, Luciano Dominguez-Soto et al.
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Resumo
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Shamyr Sulyvan de Castro, Juliana Pereira Pontes Santos, Graziela Basílio Abreu, Vanessa Rossato Oliveira, Luciane Fernanda Rodrigues Martinho Fernandes et al.
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FUNDAMENTOS: A hanseníase é uma doença milenar e ainda persistente em vários países.
OBJETIVOS: Calcular o coeficiente de incidência da hanseníase nos estados e no Brasil como um todo no ano de 2010, descrever os casos segundo as variáveis estudadas e verificar a correlação entre a incidência total e as variáveis estudadas.
MÉTODOS: Este é um estudo descritivo, ecológico, com dados populacionais dos 27 estados, do ano de 2010. Foram coletadas informações sobre os casos de hanseníase em relação ao sexo, porcentagens de pacientes com menos que 15 anos, condições de moradia e raça. Para a análise, usou-se porcentagens, médias, coeficientes de incidência e o teste de correlação de Spearman.
RESULTADOS: Mato Grosso e Tocantins registraram as maiores incidências; Rio Grande do Sul e Santa Catarina, as menores. Houve maior incidência entre os homens, e a incidência aumentou com a porcentagem de não brancos e de pacientes com menos de 15 anos, com a média de moradores por domicilio e com a diminuição da cobertura de abastecimento de água e da presença de banheiro na residência.
CONCLUSÃO: A incidência da hanseníase apresenta relação com fatores como sexo, raça e condições do domicílio (todos com p < 0,05).
Palavras-chave: Hanseníase; Incidência; Política de saúde
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Rodrigo Kraft Rovere, Maria Eduarda Pires de Souza, Danielle Louise da Maia Cidral, Sara Fernanda Hilgert, Yasmine Rodrigues Chamse Ddine, Carlos Efrain Stein, Giuliano Santos Borges, Adma Silva de Lima et al.
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Kunju Zhu, Ge Shi, Huan Liu, Chengyao Zhu, Yiming Fan et al.
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Artigo Especial
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Luiz Guilherme Martins Castro, Renato Marchiori Bakos, João Pedreira Duprat Neto, Flávia Vasques Bittencourt, Thais Helena Bello Di Giacomo, Sérgio Schrader Serpa, Maria Cristina de Lorenzo Messina, Walter Refkalefsky Loureiro, Ricardo Silvestre e Silva Macarenco, Hamilton Ometto Stolf, Gabriel Gontijo et al.
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Desde a publicação das últimas diretrizes brasileiras sobre melanoma em 2002, houve avanços na área, sendo necessário atualizar as normas de conduta. Foram definidas 10 perguntas clínicas sobre o tema, baseadas no sistema P.I.C.O., que foram respondidas com dados resultantes de pesquisa específica no banco de dados Medline. A pesquisa limitou-se, primariamente, a artigos publicados entre 01/01/2009 e 30/06/2014. Os artigos selecionados foram classificados de acordo com o grau de evidência científica em A, B, C ou D. Quando cabível, foram selecionadas referências presentes nestes trabalhos, sem limite de tempo. Baseados nos resultados da pesquisa, os autores definiram recomendações em resposta às perguntas formuladas, que também foram classificadas de acordo com a força da evidência. As diretrizes foram divididas, para fins de editoração e publicação, em duas partes. Nesta segunda parte, foram respondidas as seguintes perguntas clínicas: 1) Quais pacientes com melanoma cutâneo primário se beneficiam de biópsia de linfonodo sentinela? 2) Para quais pacientes o seguimento com mapeamento de nevos é indicado? 3) A exérese de nevos melanocíticos acrais para prevenção de melanoma traz benefício para os pacientes? 4) A exérese de nevos melanocíticos congênitos para prevenção de melanoma traz benefício para os pacientes? 5) Como seguir pacientes com melanoma cutâneo primário estádios 0 ou I?
Palavras-chave: Biópsia de linfonodo sentinela; Dermoscopia; guia de prática clínica; Histologia; Nevo pigmentado; Melanoma; Terapêutica
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Flavia Alvim Sant'Anna Addor
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Os estudos recentes sobre a barreira cutânea demonstram evidências consistentes de que o estrato córneo é uma estrutura metabolicamente ativa e também desempenha funções adaptativas, podendo exercer um papel regulador da resposta inflamatória, com ativação de queratinócitos, angiogênese e fibroplasia, cuja intensidade dependerá basicamente da intensidade do estímulo. São poucos os estudos investigando as anormalidades da barreira cutânea na rosácea, mas os dados já demonstrados permitem saber que há alterações decorrentes da inflamação que podem gerar um círculo vicioso, ocasionando um prolongamento dos surtos e um agravamento da sintomatologia. Este artigo tem como propósito reunir os dados mais relevantes da literatura sobre as características e repercussões do estado da barreira cutânea na rosácea.
Palavras-chave: Catelicidinas; Perda insensível de água; Queratinócitos; Rosácea
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Resumo
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Dulcilea Ferraz Rodrigues, Eugênio Marcos Andrade Goulart
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O número de estudos sobre resultados de testes de contato em crianças e adolescentes aumentou gradativamente nos últimos anos, estimulando revisões. Este trabalho é uma revisão sistemática de um período de 15 anos sobre esse assunto. Variações no número e grupos etários de crianças e/ou adolescentes testados, no número de sujeitos com história de atopia/dermatite atópica, na quantidade, tipo e concentração das substâncias testadas, na técnica do teste e no tipo de dados de relevância clínica devem ser consideradas na avaliação desses estudos, pois dificultam a formulação de conclusões. Os alérgenos mais comuns em crianças foram níquel, thimerosal, cobalto, perfume mix I, lanolina e neomicina. Em adolescentes, foram níquel, thimerosal, cobalto, perfume mix I, bicromato de potássio e bálsamo do Peru. O conhecimento a respeito deste assunto capacita os profissionais de saúde no planejamento de programas preventivos objetivando melhora da qualidade de vida de crianças e adolescentes e não lhes limitando oportunidades profissionais futuras.
Palavras-chave: Adolescente; Alérgenos; Criança; Dermatite alérgica de contato; Dermatite de contato; Dermatite; Testes de contato
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Dermatopatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Fred Bernardes Filho, Daniel Gama das Neves, Alessandro Severo Alves de Melo, Margareth Fernandes da Cruz, Andréa Rodriguez Cordovil Pires, Bernard Kawa Kac, Omar Lupi et al.
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No Brasil, sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de bexiga em homens é o oitavo mais frequente, sendo o carcinoma urotelial, ou carcinoma de células transicionais, o mais comum. As metástases cutâneas de neoplasia urotelial surgem como placas ou nódulos únicos ou múltiplos, eritêmato-infiltrados e, tais como outros casos de doença à distância, são indicativas de mau prognóstico. O carcinoma urotelial invasivo é reconhecido por sua capacidade de diferenciação divergente e apresentação de variantes morfológicas. O carcinoma sarcomatoide da bexiga é uma neoplasia rara, constituída por dois componentes diferentes: um formado por tecido epitelial e outro com características sarcomatoides de origem mesenquimatosa. Os autores descrevem um caso de metástase cutânea de carcinoma urotelial sarcomatoide em um paciente masculino de 63 anos.
Palavras-chave: Imuno-histoquímica; Neoplasias da bexiga urinária; Sarcoma
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Antonielle Borges Faria Neumann, Egon Luiz Rodrigues Daxbacher, Francielle Chiavelli Chiaratti, Thiago Jeunon
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Citomegalovírus é um vírus oportunista, que frequentemente acomete pacientes imunossuprimidos. O acometimento cutâneo por esse vírus é raro, ocorre em hospedeiro significativamente imunocomprometido e tem um prognóstico ruim. A presença de uma úlcera cutânea causada por citomegalovírus pode representar o primeiro sinal de infecção sistêmica nesses pacientes. Relatamos o caso de um paciente receptor de transplante renal que apresentou úlceras genital e oral causadas por citomegalovírus como primeiro sinal de infecção sistêmica.
Palavras-chave: Citomegalovirus; Hospedeiro imunocomprometido; Infecção; Transplante de rim; Úlcera cutânea
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Williams Romero, Laura Giesen, Lucas Navajas-Galimany, Sergio Gonzalez
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Greice Rampon, Caroline Henkin, Paulo Ricardo Martins de Souza, Hiram Larangeira de Almeida Jr
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Resumo
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Walmar Roncalli Pereira de Oliveira, Maria Fernanda Longo Borsato, Maria Luiza Ducati Dabronzo, Cyro Festa Neto, Larissa Aragão Rocha, Ricardo Spina Nunes et al.
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A feohifomicose é uma infecção causada por um fungo filamentoso pigmentado, que contém melanina na sua parede celular. Nós relatamos dois casos causados pelo gênero Exophiala sp., ressaltando a variabilidade clínica da doença, bem como a dificuldade diagnóstica e terapêutica dessa infecção oportunista em doentes imunossuprimidos por transplantes renais.
Palavras-chave: Exophiala; Feoifomicose; Imunossupressores; Transplante de rim
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Cristina Resende, Rui Santos, Teresa Pereira, Celeste Brito
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Resumo
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Breno Augusto Campos de Castro, André Costa Cruz Piancastelli, Renata Leal Bregunci Meyer, Patricia Mourthe Piancastelli, Carlos Alberto Ribeiro, Rubem Mateus Campos Miranda et al.
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O mixofibrossarcoma é reconhecido como neoplasia maligna de origem fibroblástica com prevalência aumentada em idosos. Apresenta-se clinicamente como nódulos ou tumores que podem estender-se à derme ou ao músculo esquelético, localizados preferencialmente nos membros inferiores. Histologicamente, caracteriza-se pela proliferação de células fusiformes em estroma mixoide. Destaca-se pelo seu alto potencial de recidiva local e pelas metástases, nos casos de tumores de grau histológico intermediário ou alto. Relata-se o caso de um paciente de 84 anos com um tumor de difícil diagnóstico e alta agressividade.
Palavras-chave: Idoso; Mixossarcoma; Neoplasias cutâneas; Recidiva local de neoplasia
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Resumo
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Laura de Mattos Milman, Aline Barcellos Grill, Giana Paula Müller, Damiê De Villa, Paulo Ricardo Martins Souza et al.
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Relata-se o caso de uma paciente com quadro clínico exuberante de mucinose pré-tibial e função tireoidiana normal. Faz-se uma revisão da literatura sobre as possíveis etiologias, que não doença tireoidiana, para o acúmulo de mucina na região pré-tibial. Na paciente descrita, é possível que a insuficiência vascular esteja envolvida, mas não seja a única responsável pelo acúmulo de mucina, visto que existem causas ainda não identificadas e que inúmeros pacientes vasculopatas não desenvolvem lesões semelhantes.
Palavras-chave: Mixedema; Mucinoses; Insuficiência venosa
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Dan Xue, Huan Qian
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Imagens em Dermatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Hiram Larangeira de Almeida Jr, Rodrigo Nunes Siqueira, Renan da Silva Meireles, Greice Rampon, Luis Antonio Suita de Castro, Ricardo Marques e Silva et al.
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Imagens em Dermatologia Tropical
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Cláudia Renata Castro do Rêgo Barros, Daniela Cristina Caetano Maia, Josemir Belo dos Santos, Camila Carolina Queiroz Medeiros, Jessica Guido de Araújo et al.
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A esquistossomose cutânea é uma rara manifestação clínica da esquistossomose, doença infectoparasitária causada no Brasil pelo trematódeo Schistosoma mansoni. As lesões ocorrem pela deposição de ovos ou, raramente, de vermes adultos, envolvendo geralmente as regiões genital e perigenital. Lesões extragenitais ocorrem principalmente em tronco, como pápulas de aspecto zosteriforme. Relata-se caso de paciente com esquistossomose cutânea ectópica devido à raridade de sua ocorrência e a seu difícil diagnóstico clínico.
Palavras-chave: Doenças da pele e do tecido conjuntivo; Esquistossomose; Esquistossomose mansoni
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Síndrome em Questão
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Autor(es)
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Resumo
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Monique Coelho Dalapicola, John Verrinder Veasey, Rute Facchini Lellis
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A síndrome de Ross representa enfermidade rara, de causa desconhecida, caracterizada por disautonomia do sistema nervoso periférico com degeneração seletiva de fibras colinérgicas. É composta pela tríade de anidrose segmentar uni ou bilateral, hiporreflexia profunda e pupila tônica de Holmes-Adie. É comum a presença de hiperidrose compensatória, sintoma que mais aflige os pacientes. São discutidos aspectos dessa síndrome a partir do relato de caso de paciente do sexo masculino, branco, 47 anos, com quadro clínico de início há 25 anos.
Palavras-chave: Doença do suor; Hipo-Hidrose; Hiperidrose; Neuropatias hereditárias sensoriais e autônomas; Sudorese; Pupila tônica
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Suze Aparecida da Silva, Renata Ferreira Magalhães, Rafael Augusto Tamasauskas Torres, Raquel Diana de Oliveira, Paulo Eduardo Neves Ferreira Velho et al.
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O benefício do clobetasol no controle de lesões da psoríase é bem definido, mas não havia estudos sobre o uso de base para esmalte como veículo para sua aplicação em lesões cutâneas. Foi realizado estudo duplo-cego com 40 pacientes que utilizaram clobetasol a 0,05% em um hemicorpo e apenas o veículo no outro hemicorpo. Como veículo, 20 usaram vaselina sólida, e os outros usaram base para esmalte. Para avaliação, foram empregados o índice clínico Pasi e um questionário de qualidade de vida. Não houve diferença estatística entre os grupos. Houve tendência de resposta favorável particularmente no hemicorpo tratado com o princípio ativo, independentemente do veículo.
Palavras-chave: Clobetasol; Psoríase; Terapêutica
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Investigação
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Autor(es)
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Resumo
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Virginia Januário, Dione Augusto de Ávila, Maria Alice Penetra, Ana Luisa Bittencourt Sampaio, Maria Isabel Noronha Neta, Flavia de Freire Cassia, Sueli Carneiro et al.
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FUNDAMENTOS: Entre as úlceras crônicas dos membros inferiores, as úlceras venosas são as mais frequentes e constituem um dos principais ônus para a saúde pública. Apesar das tecnologias disponíveis, parte dos pacientes não responde aos tratamentos estabelecidos. Neste estudo, a carboximetilcelulose em pasta foi testada no tratamento de úlceras venosas crônicas refratárias.
OBJETIVO: Avaliar a eficácia da carboximetilcelulose em pasta a 20% na cicatrização de úlceras venosas crônicas refratárias aos tratamentos convencionais.
MÉTODOS: Este estudo caracteriza-se por ser do tipo analítico, pré-experimental. Foram incluídos 30 pacientes com úlceras venosas submetidos à aplicação de curativos com pasta de carboximetilcelulose a 20% por um período máximo de 20 semanas. A análise foi baseada nas medidas das áreas das úlceras, realizadas no primeiro atendimento e ao término do tratamento.
RESULTADOS: Houve redução de 3,9 cm2 na área de lesão (p = 0,0001), o que corresponde, em valores relativos, a 38,8% (p = 0,0001). Não houve abandono do tratamento e não foi registrado aumento da área de lesão em nenhum paciente.
CONCLUSÕES: Este estudo apresenta a carboximetilcelulose a 20% em pasta como uma possível alternativa terapêutica de baixo custo para o tratamento de úlceras venosas refratárias. No entanto, para que seja estabelecida sua eficácia, recomenda-se a realização de estudos controlados.
Palavras-chave: Carboximetilcelulose sódica; Cicatrização; Técnicas de fechamento de ferimentos; Úlcera da perna; Varicose ulcer
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