Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Gabriela Yumi Plombom, Mariana Santos de Oliveira, Fernanda Lika Tabushi, Amanda Joekel Kassem, Kátia Sheylla Malta Purim, Renato Mitsunori Nisihara et al.
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FUNDAMENTOS: As dermatoses ocupacionais afetam a qualidade de vida e a produtividade dos trabalhadores. Estudos sobre o assunto são escassos no Brasil. Estima-se que a doença seja subnotificada e que muitos pacientes acometidos não procurem atendimento.
OBJETIVOS: Realizar uma análise epidemiológica das dermatoses ocupacionais notificadas via SINAN, no Brasil, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2012; traçar perfil do paciente atendido; e verificar os principais agentes etiológicos envolvidos.
MÉTODOS: Foram analisadas as fichas de notificação compulsória de casos de dermatoses ocupacionais preenchidas em todo o território nacional durante o período de janeiro de 2007 a dezembro de 2012.
RESULTADOS: No período estudado, foram notificados 3.027 casos de dermatoses ocupacionais no Brasil. Em 61,4% dos casos, tratava-se de homens. A idade variava entre 35-49 anos em 39,6% dos casos. O agente etiológico mais descrito foi o cromo, com 13,9% do total. O local do corpo mais acometido foi a mão, com 28,4% dos casos. O setor da construção civil está implicado em 28,7% dos casos e serviços domésticos, em 18%. A dermatite de contato alérgica foi a dermatose ocupacional prevalente (20,6%), e a região com maior número de notificações foi a Centro-Oeste com 376,4 casos por milhão/habitantes.
CONCLUSÕES: O perfil do paciente mais acometido por dermatoses ocupacionais no Brasil no período estudado foi: homem, com ensino fundamental, idade entre 20 e 49 anos, atuando no setor de construção civil. As dermatoses ocupacionais mais frequentes foram as dermatites de contato alérgicas causadas por cromo após anos de exposição, sendo as mãos e a cabeça as partes do corpo mais acometidas.
Palavras-chave: Dermatite ocupacional; Exposição ocupacional; Saúde do trabalhador
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Resumo
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Gabriela Andrade Coelho Dias, Gisele Viana Pires, Solange Oliveira Rodrigues do Valle, Sérgio Duarte Dortas Júnior, Soloni Levy, Alfeu Tavares França, Ilaria Baiardini, Walter Giorgio Canonica et al.
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FUNDAMENTOS: A urticária crônica é uma doença debilitante que apresenta grande impacto na qualidade de vida relacionada à saúde, e o Chronic Urticaria Quality of Life Questionnaire-CU-Q2oL é o único questionário desenvolvido especificamente para sua avaliação.
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida dos pacientes com urticária crônica, utilizando a versão em português brasileiro do Chronic Urticaria Quality of Life Questionnaire.
MÉTODOS: O Chronic Urticaria Quality of Life Questionnaire foi autoadministrado em 112 pacientes com urticária crônica, e a atividade da doença foi avaliada por meio do Urticaria Activity Score. Foram estudadas as seguintes características clínicas e sociodemográficas dos pacientes: idade, gênero, diagnóstico etiológico, tempo de evolução da doença e Urticaria Activity Score.
RESULTADOS: A população estudada é composta por 85,72% de mulheres, com idade média de 46 anos (18-90) e tempo de evolução da doença de 10 anos (3 meses - 60 anos). Quanto ao diagnóstico etiológico, observou-se que 47,3% apresentavam urticária crônica espontânea, sendo 22,3% dos casos associados à urticária física; 28,5% associados à urticária crônica autoimune; e 23,2%, à urticária induzida isolada. A atividade da doença avaliada pelo UAS foi 1,04 ±1.61(0-6). O escore total do Chronic Urticaria Quality of Life Questionnaire foi 36 (0-100) e a dimensão I (sono/estado mental/alimentação) apresentou maior impacto na qualidade de vida. Os itens com escore médio mais alto foram sobre nervosismo e vergonha das lesões e o escore mais baixo foi dos itens sobre edema labial e limitações nas atividades esportivas.
CONCLUSÕES: A urticária crônica prejudica a qualidade de vida dos pacientes, principalmente daqueles com maior gravidade da doença ou com diagnóstico de urticária autoimune.
Palavras-chave: Angioedema; Qualidade de vida; Questionários; Urticária
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Flávio Ramalho Romero, Gabriela Roncada Haddad, Hélio Amante Miot, Daniele Cristina Cataneo
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A hiperidrose palmar afeta até 3% da população e inflige importante impacto na qualidade de vida. Caracteriza-se pelo suor excessivo, crônico, não relacionado às necessidades de perda calórica. Decorre de uma hiperatividade localizada do sistema autonômico simpático e pode ser desencadeada por eventos estressantes. Neste estudo, os autores discutem elementos clínicos, fisiopatológicos, diagnósticos e terapêuticos (clínicos e cirúrgicos) relacionados à hiperidrose palmar.
Palavras-chave: Antagonistas colinérgicos; Hiperidrose; Simpatectomia; Sudorese; Toxinas botulínicas; Tratamento por radiofrequência pulsada
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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João Avancini, José Antonio Sanches, Andre Pires Zanata Cherubim, Renato Pazzini, Cristina Mendes de Oliveira, Laura Masami Sumita, Neusa Yuriko Sakai Valente, Claudio Sergio Pannuti, Cyro Festa Neto et al.
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Gleison Vieira Duarte, Maria de Fátima S. P. de Oliveira, Ivonise Follador, Thadeu Santo Silva, Edgar Marcelino de Carvalho Filho et al.
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Husein Husein-ElAhmed, Maria Antonia Fernandez-Pugnaire
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Resumo
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Flávio Barbosa Luz, Camila Ferron, Gilberto Perez Cardoso
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FUNDAMENTOS: A exérese cirúrgica é considerada tratamento de escolha para a maioria dos carcinomas basocelulares, sendo a cirurgia micrográfica seu padrão-ouro, embora com disponibilidade ainda limitada em muitos países, como no Brasil. Desta forma, foi testado um algoritmo de tratamento que se propõe a obter resultados satisfatórios dentro de um ambiente com restrita possibilidade de cirurgia micrográfica.
OBJETIVOS: Verificar a taxa de recidiva do carcinoma basocelular tratado de acordo com o algoritmo proposto.
MÉTODOS: De maio de 2001 a julho de 2012, 919 carcinomas basocelulares em 410 pacientes foram tratados de acordo com o algoritmo. Os pacientes foram acompanhados e, entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014, foram avaliados em busca de recidivas.
RESULTADOS: Após aplicação dos critérios de exclusão, foram efetivamente estudadas 520 lesões, sendo 88,3% tumores primários e 11,7%, recidivados. Subtipo histológico indolente foi encontrado em 85,5% dos casos; 48,6% localizavam-se em áreas de alto risco, e 70% dos tumores eram pequenos. Apenas 7,3% foram tratados por cirurgia micrográfica. A taxa de recidiva foi de 1,3% para os tumores primários e de 1,63% para os recidivados em um seguimento médio de 4,37 anos. Limitações do estudo: trabalho uni-institucional, com todos os pacientes operados pelo mesmo cirurgião.
CONCLUSÃO: O algoritmo utilizado parece ser um guia útil para orientar o tratamento cirúrgico do carcinoma basocelular, principalmente em locais com limitado acesso às técnicas micrográficas.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Cirurgia de Mohs; Resultado de tratamento; Recidiva
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Sho Egashira, Masatoshi Jinnin, Miho Harada, Shinichi Masuguchi, Satoshi Fukushima, Hironobu Ihn et al.
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Neide Kalil Gaspar
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O fator de crescimento transformante beta-1 (TGFβ1) promove fibrose, diferenciando fibroblastos quiescentes e células epiteliais de miofibroblastos e aumentando a expressão de matriz extracelular. Recentes investigações têm demonstrado que o PPAR (peroxisome proliferator-activated receptor*) é um regulador negativo dos eventos fibróticos induzidos pelo fator de crescimento transformante beta-1. A dehidroepiandrosterona (DHEA) é um hormônio imunomodulador essencial para as funções do PPAR e se encontra reduzida em alguns processos caracterizados por fibrose. Embora a alopecia cicatricial caracteristicamente se desenvolva no período biológico feminino em que ocorre menor produção da dehidroepiandrosterona, ainda não existem dados na literatura médica indexada relacionando sua redução ao processo fibrogênico desta condição. Este artigo tem como finalidade rever as atividades fibrogênicas do fator de crescimento transformante beta-1, seu controle pelo PPAR e sua relação com a dehidroepiandrosterona.
Palavras-chave: Alopecia; Deridroepiandrosterona; Fator de crescimento transformador beta; PPAR gama
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Ilteris Oguz Topal, Hatice Duman, Ozgur Emek Kocaturk Goncu, Mustafa Durmuscan, Sule Gungor, Pelin Kuteyla Ulkumen et al.
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Resumo
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Raquel Zappa Silva Marques, Roberta Fachini Jardim Criado, Carlos D'Apparecida Santos Machado Filho, Juliana Milhomem Tamanini, Cristina van Blarcum de Graaff Mello, Carolina Speyer et al.
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FUNDAMENTOS: A urticária crônica é caracterizada por lesões transitórias, pruriginosas, de tamanhos variáveis, com palidez central e bordas bem definidas e com duração maior que seis semanas. O infiltrado celular da doença é caracterizado por neutrófilos, linfócitos e eosinófilos. Há um subgrupo de pacientes que apresentam urticária eosinofílica ou neutrofílica resistente ao tratamento com anti-histamínicos, mas que responde a uma combinação de anti-histamínico com outras drogas.
OBJETIVO: Avaliar o infiltrado presente em biópsias de urticária crônica e correlacioná-lo com a atividade clínica da doença e sua resposta ao tratamento.
MÉTODO: Quarenta e um pacientes com urticária crônica foram classificados segundo o grau de atividade da doença (UAS), o tempo de resposta ao tratamento e o tipo de infiltrado perivascular. Os infiltrados inflamatórios foram subdivididos em eosinofílicos (46,30%), neutrofílicos e mistos.
RESULTADO: Foi encontrada associação entre o infiltrado eosinofílico e o escore clínico de maior gravidade (p = 0,02).
CONCLUSÃO: Essa associação mostra que o infiltrado inflamatório eosinofílico indica maior atividade clínica, ou seja, quadros mais graves e exuberantes da doença.
Palavras-chave: Biomarcadores; Doença crônica; Urticária
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Lízie Emanuelle Eulalio Brasileiro, Dayanna Patrícia de Carvalho Barreto, Emerson Arcoverde Nunes
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Dentre a vasta gama de sintomas negligenciados ou resistentes aos tratamentos convencionais na prática clínica, o prurido vem emergindo, de forma paulatina, como tema a ser estudado. Observamos, em diversas áreas médicas, a queixa do prurido e o efeito negativo que pode exercer na qualidade de vida. Embora com fisiopatologia parcialmente obscura, alguns pesquisadores resolveram verificar e testar o uso de psicotrópicos no prurido resistente a tratamentos tópicos convencionais e anti-histamínicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar evidências científicas do uso de psicofármacos no tratamento do prurido originado por diversas causas. Trata-se de revisão sistemática de literatura científica, cuja busca foi realizada nas bases de dados: PubMed, Web Of Science, Scopus e Scielo. Dentre os critérios de inclusão, foram utilizados estudos controlados e randomizados que deveriam enfocar tratamento com psicofármacos no prurido de diversas causas. Todos os artigos foram analisados pelos autores, chegando-se ao consenso em casos de discordância. Foram incluídos 15 artigos após análise e seleção nas bases de dados. Observou-se que uma maior quantidade de ensaios clínicos enfocou o tratamento psicofarmacológico do prurido secundário à doença crônica renal. Os ensaios clínicos realizados com psicofármacos demonstraram, em sua maioria significativa, melhora do prurido. Na maior parte dos ensaios que utilizaram a doença crônica renal como doença basal para o prurido, maior efetividade foi observada com o uso de psicofármacos quando comparados ao placebo ou a outro antiprurítico. Entretanto, a pouca quantidade de ensaios controlados realizados impossibilita a generalização de que psicofármacos sejam efetivos para o prurido de diversas causas.
Palavras-chave: Prurido; Psicotrópicos; Resultado de tratamento; Ensaio clínico controlado
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Dermatopatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Maria Isabel Ramos Saraiva, Marcella Amaral Horta Barbosa Vieira, Larissa Karine Leite Portocarrero, Rafael Cavanellas Fraga, Priscila Kakizaki, Neusa Yuriko Sakai Valente et al.
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O carcinoma de ducto écrino escamoide é um subtipo de carcinoma écrino, do qual foram relatados até o momento doze casos. É tumor raro e de difícil diagnóstico histopatológico. Quase metade dos casos são diagnosticados como carcinoma de células escamosas pela biópsia incisional. Relatamos o décimo terceiro caso de carcinoma de ducto écrino escamoide. Paciente feminina, de 72 anos, apresentava por seis meses pápula eritematosa, queratósica e ulcerada no dorso nasal. Biópsia incisional sugeriu carcinoma de ducto écrino escamoide. Depois da exérese, a histopatologia revelou margens comprometidas. Foi então realizada ampliação cirúrgica e enxertia, mas novamente o resultado foi de margens comprometidas. A paciente foi então encaminhada para radioterapia. Depois de 25 sessões, a lesão reapareceu. Em nova intervenção cirúrgica, a biópsia de congelação intraoperatória evidenciou margens cirúrgicas livres, entretanto o produto da ressecção revelou persistência da lesão. A distinção entre carcinoma de ducto écrino escamoide e carcinoma de células escamosas é importante em razão da natureza mais agressiva do primeiro, que exige cirurgia com margens amplas para evitar recorrência.
Palavras-chave: Carcinoma; Neoplasias de anexos e de apêndices cutâneos; Recidiva local de neoplasia
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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André Vicente Esteves de Carvalho, Ricardo Romiti, Cacilda da Silva Souza, Renato Soriani Paschoal, Laura de Mattos Milman, Luana Pizarro Meneghello et al.
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Durante a última década, diferentes estudos convergiram para evidências da elevada prevalência de comorbidades nos indivíduos portadores de psoríase. Embora a relação causal não tenha sido completamente esclarecida, relações genéticas, vias inflamatórias e/ou fatores ambientais comuns parecem ser subjacentes ao desenvolvimento da psoríase e das comorbidades metabólicas. O conceito de psoríase como doença sistêmica direcionou a atenção da comunidade científica no intuito de investigar até que ponto as intervenções terapêuticas influenciariam o desencadeamento e a evolução das comorbidades prevalentes nos pacientes com psoríase. Esse estudo apresenta evidências científicas da influência dos tratamentos imunobiológicos para psoríase disponíveis no Brasil (infliximabe, adalimumabe, etanercepte e ustequinumabe) sobre as principais comorbidades relacionadas à psoríase. Destaca-se a importância da carga inflamatória sobre o desfecho clínico, não somente sobre a atividade da doença, mas também sobre as comorbidades. Neste sentido, os tratamentos sistêmicos, sejam eles imunobiológicos ou clássicos, podem ter papel fundamental ao efetivamente controlar a carga inflamatória nos pacientes psoriásicos.
Palavras-chave: Comorbidade; Fator de necrose tumoral alfa; Psoríase; Síndrome X metabólica
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Dermatopatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Cristiano Claudino Oliveira, Pedro Eugênio de Carvalho Ianhez, Silvio Alencar Marques, Mariângela Esther Alencar Marques
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Yan-Jing Qu, Shu-Bin Jin, Xiang-Chun Han, Li-Qiang Zheng
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Resumo
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Lucia Martins Diniz, Karina Bittencourt Medeiros, Luana Gomes Landeiro, Elton Almeida Lucas
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Angiomatose bacilar é infecção determinada por Bartonella henselae e B. quintana. Rara, é predominante em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida. Descreve-se um caso de paciente com aids e contagem de células TCD4+ igual a 9/mm3, apresentando lesões papulosas e nodulares, eritematovioláceas, disseminadas sobre a pele. A maior localizava-se no dorso da mão e do terceiro quirodáctilo direitos, com osteólise da falange distal observada através da radiografia. O achado de proliferação vascular e demonstração de bacilos, ao exame histológico de lesões cutânea e óssea, levou à conclusão diagnóstica de angiomatose bacilar. Corroborando a literatura, no caso apresentado, a infecção acometia um paciente jovem, de 29 anos, com imunossupressão avançada e achados clínicos e histológicos compatíveis com esse diagnóstico.
Palavras-chave: Síndrome da imunodeficiência adquirida; Angiomatose bacilar; Bartonella; Bartonella quintana
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Michelangelo Vestita, Angela Filoni, Nicola Santoro, Gianpaolo Arcamone, Domenico Bonamonte et al.
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Resumo
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Carolina Barbosa de Sousa Padilha, Laila Klotz de Almeida Balassiano, Julyana Calegari Pinto, Flávia Crespo Schueler de Souza, Bernard Kawa Kac, Curt Mafra Treu et al.
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Apesar de raro, o carcinoma espinocelular subungueal é a neoplasia maligna primária mais frequente nesta localização. A maior incidência ocorre nas unhas das mãos, porém é possível o acometimento das unhas dos pés. O carcinoma espinocelular subungueal, geralmente se assemelha com outras lesões benignas como, por exemplo, infecção fúngica, onicomicose e verruga vulgar, levando a uma hipótese diagnóstica incorreta. Tais fatores, juntamente com a falta de conhecimento desta doença pelos médicos, levam ao diagnóstico tardio. Por isso, frequentemente, é enfermidade subdiagnosticada, havendo poucos relatos de caso na literatura. Apresentamos um caso clínico de um homem com diagnóstico de carcinoma espinocelular subungueal no hálux, sem acometimento ósseo, e que foi submetido ao tratamento cirúrgico adequado.
Palavras-chave: Carcinoma de células escamosas; Unhas; Doenças da unha
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Cartas
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Maria Fernanda Vianna Hunziker, Eduardo Botelho Silva Mauad, Luís Fernando Amarante Fernandes, Ana Maria Costa Pinheiro
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Rosana Lazzarini, Andressa Sato de Aquino Lopes, Rute Facchini Lellis, Fabiana Brasil
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Sevil Alan, Betül Ünal, Aytül Yildirim
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Resumo
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Beatriz da Silva Souza, Débora Sarzi Sartori, Carin de Andrade, Edna Weisheimer, Ana Elisa Kiszewski et al.
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A dermatofitose por Microsporum gypseum é rara, principalmente em lactentes, com poucos casos publicados. O diagnóstico nessa faixa etária é muitas vezes tardio. Nós revisamos a literatura e relatamos quatro novos casos de tinha de pele glabra causada por M. gypseum simulando eczema em lactentes. Considerando os casos novos e os previamente relatados, a metade dos pacientes foi exposta a areia, enfatizando a importância desse veículo de transmissão nesse grupo etário. Em conclusão, a dermatofitose por M. gypseum, embora rara, deve fazer parte do diagnóstico diferencial de dermatoses inflamatórias em lactentes. A suspeita clínica e a disponibilidade de cultura são as chaves para o diagnóstico.
Palavras-chave: Lactente; Microsporum; Tinha
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Kai Wen Zhuang, Ya Ling Dai, Yu Ping Ran, Jebina Lama, Yi Ming Fan et al.
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Imagens em Dermatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Enzo Errichetti, Giuseppe Stinco
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Karina Corrêa Ebrahim, Júlia Barazetti Alves, Lísias de Araújo Tomé, Carlos Floriano de Moraes, Arianne Ditzel Gaspar, Karin Fernanda Franck, Mohamad Ali Hussein, Lucas Raiser da Cruz, Leonardo Duque Ebrahim, Luis Felipe de Oliveira Sidney et al.
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A sarna humana afeta todas as classes sociais e diferentes raças em todo o mundo. É altamente contagiosa, porém não se conhecem números exatos sobre sua prevalência. Paciente masculino, de 19 anos, foi admitido no pronto atendimento com quadro de febre de 38 ºC e múltiplas lesões em todo o corpo, poupando apenas face, plantas dos pés e palmas das mãos. As lesões não eram pruriginosas, o que dificultou a suspeita diagnóstica inicial. Foi realizada a biópsia de pele e finalizado o diagnóstico de sarna crostosa (norueguesa). Concluiu-se que a sarna humana é uma doença de caráter epidemiológico significativo, visto que se apresenta com diferentes manifestações clínicas, além de ser extremamente contagiosa.
Palavras-chave: Escabiose; Doenças parasitárias; Infestações por ácaros
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Qual é seu diagnóstico ?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Priscila Regina Orso Rebellato, Mauren Beatriz Frazon Carbonar, Nicole Iasmin Magario Tabuti, Graziela Junges Crescente Rastelli
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O escleromixedema, ou líquen mixedematoso generalizado, é uma mucinose papular rara, de caráter crônico e progressivo e etiologia desconhecida. Está comumente associado à gamopatia monoclonal e pode apresentar manifestações extracutâneas, como alterações cardíacas, pulmonares, renais e neurológicas. Seu diagnóstico é baseado em quatro critérios: erupção esclerodermoide e papular generalizada; deposição de mucina, proliferação de fibroblastos e fibrose na histopatologia; gamopatia monoclonal; e ausência de doença tireoidiana. O presente artigo reporta o caso de um paciente acometido pela doença com histórico recente de infarto agudo do miocárdio e gamopatia monoclonal nos exames laboratoriais.
Palavras-chave: Escleromixedema; Mucinoses; Paraproteinemias
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Imagens em Dermatologia Tropical
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Gabriely Lessa Sacht, Alexandre Moretti de Lima, Yuri Chiarelli Perdomo, Rafaela Suguimoto Boigues, Luiz Carlos Takita, Günter Hans Filho et al.
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A criptococose é uma infecção fúngica de comportamento oportunista, incomum em pacientes imunocompetentes. Relata-se caso raro de criptococose disseminada com acometimento cutâneo em indivíduo imunocompetente. Durante internação, foi isolado Cryptococcus gattii em lesão da pele, no pulmão e no líquor. O diagnóstico de criptococose disseminada foi confirmado, sendo instituído tratamento, com melhora do quadro. Considerando o potencial da gravidade clínica e a possibilidade de que lesões cutâneas de criptococose sejam a primeira manifestação da doença, impõe-se pronta suspeita diagnóstica e tratamento.
Palavras-chave: Criptococose; Cryptococcus gattii; Leveduras
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Rosana Lazzarini, Camila Bilac Oliari, Ana Luisa Nasser Erthal
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Alopecia areata é uma doença autoimune com perda não cicatricial dos pelos e cabelos. O início após os 50 anos de idade é raro e pouco estudado. Casos dessa afecção foram analisados, retrospectivamente, de acordo com formas clínicas, extensão e doenças associadas, objetivando avaliar as características da alopecia areata em um grupo de pacientes com início da doença nessa faixa etária. Foram estudados 30 pacientes, em que poucos casos estavam relacionados a outras doenças autoimunes e à presença da doença na família. A doença com início após os 50 anos de idade parece ter características diferentes da apresentada pelos jovens.
Palavras-chave: Alopecia em áreas; Diagnóstico clínico; Epidemiologia descritiva
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Resumo
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Nicole França Holmo, Cinthia Rosane Orasmo, Silvio Alencar Marques
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A participação de médicos brasileiros em congressos internacionais de Dermatologia é crescente nos últimos anos. Paralelamente, é também crescente o número de trabalhos submetidos a esses mesmos congressos. No período de 2005 a 2013, foram apresentados 379 trabalhos no Meeting of the American Academy of Dermatology e, segundo a origem dos mesmos, 59,9% provinham de instituições universitárias nacionais. Deste total, 69,9% originaram-se de Serviço Credenciado para Ensino pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Dos trabalhos apresentados no período de 2005 a 2010 (n=165), 19 foram efetivamente publicados (11,5%).
Palavras-chave: Congressos; Dermatologia; Indicadores de produção científica
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Síndrome em Questão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Miguel Pinto de Gouveia, Inês Coutinho, Vera Teixeira, Renata d'Oliveira, Margarida Venâncio, Ana Moreno et al.
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Resumo
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Ana Cláudia Cavalcante Esposito, Tania Munhoz, Luciana Patrícia Fernandes Abbade, Hélio Amante Miot
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Mulher de 57 anos mostra tumorações amolecidas, volumosas, de crescimento progressivo, nos braços, na face anterior do tórax e no dorso. Refere disfagia e dispneia aos pequenos esforços. Nega consumo de álcool. A tomografia computadorizada do tórax não evidencia comprometimento de estruturas internas. A lipomatose simétrica benigna é síndrome rara. Clinicamente, são múltiplos lipomas não encapsulados, de tamanhos variados e distribuição simétrica. A síndrome apresenta três fenótipos conhecidos. No tipo 2 (síndrome de Launois-Bensaude), as lesões ocorrem principalmente nos ombros, na porção superior dos braços e no tórax, e não há relação com alcoolismo. Há comprometimento estético e pode ocorrer obstrução das vias aéreas superiores, assim como invasão mediastinal.
Palavras-chave: Lipoma; Lipomatose; Lipomatose simétrica múltipla
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Cartas
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Juliana Catucci Boza, Natália Piccinini Giongo, Tania Ferreira Cestari
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Mariana Catalina De Anda-Juárez, María Abril Martínez-Velasco, Verónica Fonte-Ávalos, Sonia Toussaint-Caire, Judith Domínguez-Cherit et al.
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Resumo
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Aline Erthal, Silvia Vanessa Lourenço, Marcello Menta Simonsen Nico
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Não há, no Brasil, estudos feitos por dermatologistas sobre doenças da mucosa oral na infância. O objetivo deste trabalho é apresentar a casuística de doenças orais em crianças de zero a 15 anos atendidas no ambulatório de estomatologia da Divisão de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foram levantados os prontuários e anotados idade, sexo, diagnóstico, procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Entre 2003 e 2015, foram examinadas 106 crianças. As doenças mais comuns foram a afta e a mucocele. Doenças raras e de difícil tratamento foram observadas, por se tratar de hospital terciário. As publicações científicas resultantes são apresentadas.
Palavras-chave: Mucosa bucal; Xeroderma pigmentoso; Mucocele; Estomatite aftosa
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Cartas
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Asli Aksu Çerman, Ilknur Kivanç Altunay, Kübra Esen Salman, Deniz Tunçel
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Vanessa Gargallo, Fatima Tous Romero, José Luis Rodríguez-Peralto, Carlos Zarco
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Ankita Srivastava
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