Editorial
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Silvio Alencar Marques, Bernardo Gontijo, Everton Siviero do Vale
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Marcelo Grossi Araújo
Marcelo Grossi Araújo, Denise Utsch Gonçalves, Anna Bárbara F. Carneiro-Proietti, Fernando Augusto Proietti, Antonio Carlos M. Guedes et al.
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O vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1 (HTLV-1) é um retrovírus encontrado em todo o mundo e, no Brasil, tem distribuição heterogênea com várias regiões consideradas de alta prevalência. Está relacionado com doenças graves e/ou incapacitantes, como a leucemia/linfoma de células T do adulto, com a doença neurológica conhecida como mielopatia associada ao HTLV-1/paraparesia espástica tropical, com a uveíte associada ao HTLV-1 e com a dermatite infecciosa. O risco para o aparecimento dessas doenças depende, principalmente, de fatores genéticos, da forma como a infecção foi adquirida e da carga proviral. Estima-se que até 10% dos infectados possam desenvolver alguma doença relacionada ao vírus ao longo da vida. O comprometimento da pele tem sido descrito tanto nas doenças relacionadas ao HTLV-1 quanto nos indivíduos portadores assintomáticos. Vários mecanismos são propostos para explicar as lesões da pele, seja pela presença direta do vírus em células, pela imunossupressão ou por resposta inflamatória que a infecção pelo vírus poderia desencadear. Dentre as manifestações dermatológicas mais freqüentes destacam-se a xerose, as dermatofitoses e as infecções bacterianas recorrentes. Neste artigo são revistos os principais aspectos referentes à infecção e às doenças relacionadas ao HTLV- 1, com ênfase na discussão das manifestações dermatológicas observadas nesse contexto.
Palavras-chave: INFECÇÕES POR HTLV-I/COMPLICAÇÕES, INFECÇÕES POR HTLV-I, LINFOMA DE CÉLULAS T CUTÂNEO, MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS, PARAPARESIA TROPICAL ESPÁSTICA, PELE, VÍRUS 1 LINFOTRÓPICO T HUMANO
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Juliana Soares Pires, Ana Paula Fusel de Ue, Wellington de Jesus Furlani, Patrícia Karla de Souza, Osmar Rotta et al.
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FUNDAMENTOS – A urticária crônica é dermatose que interfere negativamente na qualidade de vida de seus portadores. O tratamento clássico com anti-histamínicos muitas vezes é ineficaz.
OBJETIVO – Avaliar a eficácia e a segurança do uso da dapsona no tratamento da urticária crônica não responsiva a anti-histamínicos.
METÓDOS – Realizou-se estudo retrospectivo mediante a revisão de prontuários de pacientes atendidos em ambulatório especializado em urticária entre novembro de 1996 e março de 2007.
RESULTADOS – Foram avaliados 20 pacientes com urticária crônica de difícil controle, que receberam tratamento com dapsona na dose de 100mg/dia. Associados à dapsona, foram mantidos anti-histamínicos em altas doses, que, isoladamente, não controlavam os sintomas. Quatorze pacientes (70%) responderam com melhora do quadro, observada tanto na diminuição ou desaparecimento das lesões quanto na redução do prurido; três (15%) não obtiveram nenhum sucesso com a medicação; e três (15%) tiveram o tratamento suspenso em decorrência de efeitos colaterais.
CONCLUSÃO – Neste estudo, conclui-se que a dapsona é opção segura e eficaz para pacientes com urticária crônica grave não responsiva a anti-histamínicos.
Palavras-chave: ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H1 DE HISTAMINA, DAPSONA, URTICÁRIA
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Resumo
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Renan Rangel Bonamigo, Lucio Bakos, André Cartell, Maria Isabel Edelweiss
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FUNDAMENTOS – A rosácea é dermatose que apresenta uma série de variáveis associadas a seu surgimento. A maioria dos estudos é proveniente dos Estados Unidos da América e de países europeus, sendo escasso o conhecimento produzido e publicado acerca da doença no Hemisfério Sul, particularmente no Brasil.
OBJETIVOS – Descrever os principais fatores clínicos e histopatológicos associados à rosácea em amostras populacionais do sul do Brasil.
MÉTODOS – Dois estudos casos-controles realizados em seqüência, com análise univariada e bivariada, utilizando-se p < 0,05 para significância estatística (teste do qui-quadrado e Mantel-Haenzel, quando realizadas estratificações).
RESULTADOS – A rosácea é mais freqüente em mulheres e na faixa de 40-50 anos. Os pacientes com fototipos II e III configuram a quase-totalidade dos casos, as formas inflamatórias da rosácea são mais diagnosticadas do que a vascular, e há associação com a sorologia positiva para Helicobacter pylori e com a presença histopatológica do Demodex folliculorum (p < 0,05). As alterações emocionais e climáticas, a exposição solar e o uso de bebidas alcoólicas foram os principais fatores descritos como provocativos ou agravantes.
CONCLUSÕES – Apresenta-se um panorama da rosácea obtido em amostra de população sulista do Brasil, com alguns dados semelhantes aos já descritos internacionalmente e outros particularizados, como a questão econômica e os fatores descritos como provocativos ou agravantes.
Palavras-chave: HELICOBACTER PYLORI, HELICOBACTER PYLORI/ISOLAMENTO & PURIFICAÇÃO, ROSÁCEA/EPIDEMIOLOGIA, ROSÁCEA/ETIOLOGIA, ROSÁCEA/PATOLOGIA, ROSÁCEA
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Resumo
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Ida Duarte, Paula Voltarelli, Rosana Lazzarini, Roberta Buense Bedrikow
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FUNDAMENTOS – A doença enxerto contra hospedeiro é um dos obstáculos ao sucesso do transplante de medula óssea, e o envolvimento cutâneo é freqüente. A fototerapia é utilizada devido à intensa atividade imunomoduladora local, sendo opção terapêutica adjuvante para as lesões cutâneas resistentes à terapia convencional. OBJETIVO – Realizar análise descritiva do tratamento da doença enxerto contra hospedeiro com fototerapia (Puva ou UVB de faixa estreita).
MÉTODOS – Foram atendidos nove pacientes com manifestação cutânea da doença enxerto contra hospedeiro aguda ou crônica. Seis foram tratados com Puva, terapia de primeira escolha, e três com UVB de faixa estreita. As sessões foram realizadas três vezes por semana, e a resposta terapêutica avaliada após 12 sessões.
RESULTADOS – Todos os pacientes com doença enxerto contra hospedeiro aguda mostraram melhora, com desaparecimento do eritema e do edema. Naqueles com doença crônica, observaram-se involução das lesões liquenóides e melhora da mobilidade daqueles com a forma esclerodermiforme. Dois pacientes apresentaram doença de evolução grave e foram a óbito.
CONCLUSÃO – A fototerapia mostrou-se efetiva no tratamento das manifestações cutâneas da doença enxerto contra hospedeiro aguda e crônica. A Puva permite o controle da doença, podendo a UVB de faixa estreita ser opção para pacientes impossibilitados de usar medicação sistêmica.
Palavras-chave: DOENÇA ENXERTO-HOSPEDEIRO, FOTOTERAPIA, RAIOS ULTRAVIOLETA, TERAPIA PUVA
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Resumo
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Mariana Tremel Barbato, Lucio Bakos, Nathália Costaguta Matas Soles Masiero, Patrícia Bolson
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FUNDAMENTOS – O pioderma gangrenoso é doença neutrofílica pouco freqüente. Caracteriza-se por lesões cutâneas ulceradas, dolorosas, com bordas subminadas e violáceas. Os membros inferiores configuram o local mais acometido. Sua etiologia é incerta, mas em 50% dos casos encontra-se associação com outras doenças. A histopatologia é inespecífica, e o diagnóstico, essencialmente clínico.
OBJETIVO – Avaliar o perfil clinicopatológico de pacientes com pioderma gangrenoso.
MÉTODO – Estudo retrospectivo dos pacientes diagnosticados no período de 2000 a 2006 no Serviço de Dermatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
RESULTADOS – Foram observados 16 pacientes cuja idade média foi 49 anos, com predomínio do sexo feminino (62,5%). O período médio entre início da doença e diagnóstico foi de 1,6 ano. A forma clínica predominante foi a ulcerativa (81,25%), e 87,5% das lesões localizavam-se nos membros inferiores. O sintoma mais freqüentemente associado foi dor local (37,5%). Doze pacientes (66%) apresentaram doenças sistêmicas concomitantes. Doença de Crohn, diabetes e colagenoses foram as principais comorbidades encontradas. O tratamento mais utilizado foi a corticoterapia sistêmica, associada ou não a outros medicamentos (50%), tendo 43,75% dos pacientes apresentado recidiva do quadro.
CONCLUSÕES – Os dados avaliados condizem com os encontrados na literatura. As doenças associadas mais prevalentes foram ileíte regional, diabetes melitus e afecções do tecido conectivo. O tratamento mais utilizado incluiu corticoterapia sistêmica. A maioria dos pacientes apresentou cicatrização completa , porém o número de recidivas foi elevado.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS, DERMATOPATIAS/DIAGNÓSTICO, PIODERMA GANGRENOSO, ÚLCERA CUTÂNEA
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Fabiane Mulinari Brenner, Daniela Badziak 4639, Fernanda Manfron Batista Rosas, José Fillus Neto, Sandra Moritz et al.
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A sarcoidose é doença granulomatosa multissistêmica que geralmente compromete o trato respiratório e os linfonodos hilares. A pele é comumente afetada, mas raramente o couro cabeludo. Dois casos de sarcoidose com lesões no couro cabeludo são relatados: o primeiro, em paciente negra apresentando áreas de alopecia no couro cabeludo associada a outras lesões cutâneas; e o segundo, em paciente branca, portadora de sarcoidose pulmonar, com alopecia como manifestação cutânea isolada. A sarcoidose de couro cabeludo merece especial atenção, pois nos pacientes com essa forma de lesão cutânea existe alta incidência de acometimento sistêmico.
Palavras-chave: ALOPECIA, COURO CABELUDO, GRANULOMA, SARCOIDOSE
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Resumo
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Roberto Rheingantz da Cunha Filho, Hiram Larangeira de Almeida Jr
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Hiperceratose focal acral é dermatose rara caracterizada por pápulas ceratóticas acrais que afetam preferencialmente as superfícies marginais das mãos e dos pés, pertencendo ao grupo das hiperceratoses marginais. Apresentamos variante inédita de mulher de 45 anos de idade, branca, dona-de-casa, sem história familiar, com lesões ceratóticas papulosas localizadas nos pés e hipocromia de dermatóglifos na região afetada. Histologicamente apresentou hiperortoceratose, desnível da epiderme (degrau), acantose e hipergranulose. Os tratamentos com ceratolíticos tópicos foram ineficientes, de forma semelhante aos casos descritos na literatura atual.
Palavras-chave: CERATODERMIA PALMAR E PLANTAR, CERATOSE, DERMATOSES DO PÉ, HIPOPIGMENTAÇÃO, TECIDO ELÁSTICO
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Resumo
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Antonio Carlos Martins Guedes, Maria de Lourdes R. de Carvalho, Maria Norma Melo
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Relata-se caso de leishmaniose tegumentar americana com lesões proeminentes na face. Os critérios diagnósticos incluíram dados clínicos e epidemiológicos, intradermorreação de Montenegro, identificação de Leishmania pela reação em cadeia da polimerase e resposta clínica ao tratamento. A importância do relato se deve ao fato de se tratar de caso incomum de leishmaniose tegumentar americana.
Palavras-chave: LEISHMANIA, LEISHMANIOSE, LEISHMANIOSE CUTÂNEA, REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE
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Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Adilson Costa, Maurício Motta de Avelar Alchorne, Maria Cristina Bezzan Goldschmidt
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A acne vulgar é uma das dermatoses mais freqüentes na população em geral. Encontra-se na literatura grande número de trabalhos científicos referentes sobretudo a sua etiopatogenia. No entanto, dado o grande número de informações geradas a respeito, dificilmente consegue-se reuni-las em entendimento comum. Esta revisão literária foi proposta a fim de abordar os mecanismos etiopatogênicos clássicos da acne vulgar (produção sebácea, hiperqueratinização folicular, colonização bacteriana folicular e inflamação glandular) e o mecanismo coadjuvante principal, a influência hormonal.
Palavras-chave: ACNE VULGAR, PROPIONIBACTERIUM ACNES, SEBO
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Resumo
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Sandra Maria Bitencourt Miranda, Délio Delmaestro, Paulo Bittencourt de Miranda, Absalom Lima Filgueira, Luciane Faria de Souza Pontes et al.
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Pitiríase rósea é doença inflamatória aguda da pele, que regride espontaneamente, normalmente sem deixar seqüelas, em período que varia de quatro a oito semanas. Clinicamente é caracterizada pelo aparecimento de típicas lesões eritêmato-pápulo-escamosas. Atinge todas as idades, embora seja mais comumente observada entre 10 e 35 anos. Apesar de exaustivas pesquisas, sua etiologia ainda permanece desconhecida. São discutidos alguns aspectos epidemiológicos, anatomoclínicos, diagnósticos diferenciais, doenças associadas, com ênfase no tratamento e etiologia da doença.
Palavras-chave: ANTÍGENOS HLA, PITIRÍASE ROSEA, PITIRÍASE ROSEA/DIAGNÓSTICO, PITIRÍASE ROSEA/ETIOLOGIA, PITIRÍASE ROSEA/TERAPIA
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Comunicação
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Autor(es)
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Resumo
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Antônio Pedro Mendes Schettini, Josie da Costa Eiras, Maria da Graça Souza Cunha, Liana Hortência Miranda Tubilla, José Carlos Gomes Sardinha et al.
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A hanseníase permanece importante problema de saúde pública, e os técnicos de unidades básicas de saúde devem estar capacitados para reconhecer as diversas formas de apresentação clínica da doença. Relata-se caso de paciente com lesões pouco habituais, cujo diagnóstico foi importante por se tratar de doente multibacilar, principal elo da cadeia de transmissão da doença. O diagnóstico e tratamento oportuno desses casos contribuem para atingir as metas de eliminação da doença no país.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL, HANSENÍASE, MYCOBACTERIUM LEPRAE
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Lorivaldo Minelli, Airton dos Santos Gon
Airton dos Santos Gon, Rodrigo Almeida de Medeiros
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Os autores relatam caso clínico de paciente do sexo masculino, diabético do tipo II insulinodependente, que apresentava lesões eritêmato-acastanhadas no abdômen e nas coxas, com ligeira atrofia assintomática. O exame histopatológico das lesões revelou a combinação de angiopatia e alterações leves do colágeno, compatíveis com o diagnóstico de dermopatia diabética.
Palavras-chave: ANGIOPATIAS DIABÉTICAS, COMPLICAÇÕES DO DIABETES, DIABETES MELLITUS
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Síndrome em Questão
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Autor(es)
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Resumo
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Nenhum resultado
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A síndrome de Rothmund-Thomson é distúrbio autossômico recessivo de expressividade variável associado a mutações do gene RecQL4. Caracteriza-se por poiquilodermia, alopecia, defeitos de crescimento e desenvolvimento, catarata juvenil, alterações dentárias e esqueléticas e predisposição ao câncer cutâneo e ao osteossarcoma. Relata-se caso de paciente de 29 anos de idade com lesões cutâneas desde a infância, catarata bilateral antes dos 20 anos e carcinoma espinocelular aos 26 anos de idade.
Palavras-chave: ALOPECIA, CATARATA, POIQUILODERMIA CONGÊNITA, SÍNDROME DE ROTHMUND-THOMSON
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Resumo
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Silvio Alencar Marques, Fabíola de Paula Pereira, Hamilton Ometto Stolf
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A síndrome de Rothmund-Thomson é distúrbio autossômico recessivo de expressividade variável associado a mutações do gene RecQL4. Caracteriza-se por poiquilodermia, alopecia, defeitos de crescimento e desenvolvimento, catarata juvenil, alterações dentárias e esqueléticas e predisposição ao câncer cutâneo e ao osteossarcoma. Relata-se caso de paciente de 29 anos de idade com lesões cutâneas desde a infância, catarata bilateral antes dos 20 anos e carcinoma espinocelular aos 26 anos de idade.
Palavras-chave: ALOPECIA, CATARATA, POIQUILODERMIA CONGÊNITA, SÍNDROME DE ROTHMUND-THOMSON
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Iconografia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Otávio Sérgio Lopes, Edílson Pinheiro Egito
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Os autores apresentam imagens de dermatoscopia em uma fruta (manga-rosa), contaminada pela antracnose, mostrando sua semelhança com o melanoma extensivo superficial.
Palavras-chave: COLLETOTRICHUM, DERMOSCOPIA, MELANOMA
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Correspondência
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Juliana Catucci Boza
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Informes
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Autor(es)
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Nenhum resultado
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