Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Walter Belda Junior
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A donovanose é uma doença bacteriana crônica, progressiva e indolente que acomete a pele e as mucosas das regiões genital e perigenital; é frequentemente associada à transmissão sexual e tem baixa infectividade. A transformação maligna das lesões de donovanose ocorre excepcionalmente, como geralmente é vista em ulcerações de longa duração.1-3
Palavras-chave: Doenças bacterianas sexualmente transmissíveis; Doenças sexualmente transmissíveis; Granuloma inguinal.
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Giovana Piteri Alcantara, Ana Cláudia Cavalcante Esposito, Thainá Oliveira Felicio Olivatti, Melissa Mari Yoshida, Hélio Amante Miot et al.
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FUNDAMENTOS: Não se conhece o papel independente das radiações solares na melanogênese diferencial entre melasma e a pele adjacente.
OBJETIVOS: Avaliar respostas melanogênicas da pele com melasma facial e pele adjacente às irradiações UVB, UVA e luz visível, em modelo ex vivo.
MÉTODOS: Estudo quasi-experimental que envolveu 22 portadores de melasma. Coletaram-se amostras de pele facial (melasma e adjacente), armazenadas em meio DMEM, em temperatura ambiente. Um fragmento foi acondicionado sob abrigo da luz, enquanto outro foi exposto a uma das radiações UVB, UVA e luz visível (componente azul-violeta): 166 mJ/cm2 , 1,524 J/cm2 e 40 J/cm2 . Em seguida, todas as amostras foram mantidas por 72 horas ao abrigo da luz e coradas pelo Fontana-Masson para avaliar pigmentação da camada basal, dendritos e granulação da melanina.
RESULTADOS: Houve efetiva melanogênese na camada basal no melasma e na pele normal adjacente após todas as irradiações (p < 0,01). A mediana de incremento foi: UVB 4,7% vs. 8,5%; UVA 9,5% vs. 9,9%; e luz visível 6,8% vs. 11,7%, sem diferença significativa entre as topografias. Houve aumento na granulação da melanina (melanossomas mais grosseiros) somente após a irradiação com UVA e apenas na pele com melasma (p = 0,05). Houve aumento da contagem de dendritos dos melanócitos induzidos pela radiação UVB em ambas as topografias (p ≤ 0,05).
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Emprego de modelo ex vivo, com regimes de irradiações independentes para UVB, UVA e luz visível.
CONCLUSÕES: Houve melanogênese tanto no melasma quanto na pele adjacente induzida por UVB, UVA e luz visível. Os padrões morfológicos sugerem que diferentes radiações promovam respostas individualizadas na pele com melasma.
Palavras-chave: Fotobiologia; Melanose; Raios ultravioleta.
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Resumo
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Amanda Zorzetto Antonialli, Eduardo Bertolli, Mariana Petaccia de Macedo, Clovis Antonio Lopes Pinto, Vinicius Fernando Calsavara, João Pedreira Duprat Neto et al.
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FUNDAMENTOS: O índice mitótico não é mais empregado para classificar pacientes com melanoma T1 em T1a e T1b; portanto, não deve ser usado para indicar biópsia do linfonodo sentinela nesses pacientes.
OBJETIVOS: Avaliar pacientes com melanoma T1 submetidos à biópsia do linfonodo sentinela e comparar aqueles que são T1a com T1b, de acordo com a 7ª e a 8ª edições, quanto à positividade para biópsia do linfonodo sentinela. Também avaliar se existe alguma diferença nos resultados em ambos os sistemas de estadiamento.
MATERIAL E MÉTODOS: Análise retrospectiva de 1.213 pacientes submetidos à biópsia do linfonodo sentinela por melanoma, entre 2000 e 2015, em uma única instituição.
RESULTADOS: Em 399 pacientes com melanomas finos, 27 (6,7%) tinham linfonodos sentinelas positivos, mas não houve diferença na positividade para biópsia do linfonodo sentinela em comparação ao T1a versus T1b em ambos os sistemas de estadiamento. Além disso, os resultados clínicos também foram semelhantes entre os dois grupos. No entanto, na análise de coorte completa, o índice mitótico foi associado à positividade para biópsia do linfonodo sentinela (p < 0,0001), positividade para linfonodo não sentinela (p < 0,0001), sobrevida live de recorrência (p < 0,0001) e sobrevida melanoma específica (p = 0,023).
LIMITAÇÃO DO ESTUDO: Estudo unicêntrico.
CONCLUSÃO: O índice mitótico mostrou-se um fator prognóstico muito importante em nossos dados, mas não foi observado em pacientes com T1. O índice mitótico não deve mais ser usado como única razão para propor biópsia do linfonodo sentinela em paciente com melanoma fino.
Palavras-chave: Biópsia de linfonodo sentinela; Estadiamento de neoplasias; Melanoma; Mitose.
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Resumo
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Mariana de Figueiredo Silva Hafner, Ana Carolina Rodrigues, Rosana Lazzarini
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FUNDAMENTOS: Os cosméticos fazem parte do cotidiano da população e seu uso pode levar a quadros de dermatite alérgica de contato.
OBJETIVOS: Avaliar o perfil dos pacientes com diagnóstico de dermatite alérgica de contato a cosméticos atendidos em centro de referência por 13 anos, assim como as características do quadro clínico e dos alérgenos envolvidos.
MÉTODOS: Estudo retrospectivo, com análise de prontuários dos pacientes atendidos no serviço. Os indivíduos incluídos tinham hipótese diagnóstica de dermatite alérgica de contato a cosméticos e haviam sido previamente submetidos a testes epicutâneos.
RESULTADOS: Foram analisados 1.405 prontuários, dos quais 403 (28,7%) com suspeita de dermatite alérgica de contato por cosméticos e 232 (16,5%) com tal diagnóstico confirmado. Desses, 208 (89,7%) eram mulheres e a faixa etária de maior acometimento foi de 31-60 anos. As localizações mais comuns foram face, em 195 casos (25,8%), região cervical, em 116 (15,3%), e tronco, em 96 (12,6%). Os principais alérgenos nos testes de contato foram resina tolueno-sulfonamida-formaldeído, em 69 casos (29,7%), parafenilenodiamina, em 54 (26,3%), Kathon CG, em 41 (20,7%) e perfume-mix 1 em 29 (16,4%). Dos 232 pacientes com diagnóstico de dermatite alérgica de contato por cosméticos confirmado, foi possível especificar, em 154 (66,4%) casos, o produto cosmético responsável pelas lesões.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: A ausência de alguns alérgenos considerados importantes no mundo como causadores de dermatite alérgica de contato, cujo acesso em nosso meio ainda é restrito.
CONCLUSÕES: Os dados da população analisada (predominância de mulheres jovens), assim como a localização das lesões (face e região cervical) e os principais alérgenos envolvidos, foram condizentes com os dados da literatura mundial.
Palavras-chave: Cosméticos; Dermatite alérgica de contato; Testes do emplastro.
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Resumo
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Emine Tugba Alatas, Murat Kara, Gursoy Dogan, Asli Akin Belli
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FUNDAMENTOS Em estudos recentes, os microRNAs (miRNAs) demonstraram desempenhar um papel importante na patogênese da psoríase. No entanto, a literatura apresenta poucos estudos que avaliem miRNAs no sangue de pacientes com psoríase, inclusive um grande número de painéis de miRNA.
OBJETIVO: Avaliar a expressão de miRNA em amostras de sangue de pacientes com psoríase, bem como avaliar a associação entre a expressão de miRNA e a gravidade da psoríase.
MÉTODOS: Estudo de caso controle em 52 pacientes com psoríase vulgar e 54 controles. O histórico médico dos pacientes, os escores do Índice de Gravidade da Psoríase por Área (PASI) e do Índice de Qualidade de Vida em Dermatologia (DLQI, do inglês Dermatology Life Quality Index) foram registrados. Os 42 primers de miRNA relacionados à doença foram avaliados por PCR em tempo real.
RESULTADOS: No grupo de pacientes, 13,4% apresentaram comprometimento ungueal e 8,2% apresentaram artrite psoriásica. Os escores médios do PASI e DLQI foram 7,90 ± 8,83 e 8,13 ± 5,50, respectivamente. Entre os 42 primers de miRNA, as expressões de hsa-miR-155-5p, hsa-miR-369-3p, hsa-miR-193b-3p, hsa-miR-498, hsa-miR-1266-5p, hsa-let-7d-5p, hsa-miR-205-5p, hsa-let-7c-5p, hsa-miR-30b-3p e hsa-miR-515-3p estavam significativamente reguladas para cima, enquanto as expressões de hsa-miR-21-5p, hsa-miR-142-3p, hsa-miR-424-5p, hsa-miR-223-3p, hsa-miR-26a-5p, hsa-miR-106b-5p, hsa-miR-126-5p, hsa-miR-181a-5p, hsa-miR-222-3p, hsa-miR-22-3p, hsa-miR-24-3p, hsa-miR-17-3p, hsa-miR-30b-5p, hsa-miR-130a-3p, hsa-miR-30e-5p e hsa-miR-16-5p estavam significativamente reguladas para baixo em pacientes com psoríase em comparação ao grupo controle (p < 0,05).
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Uma vez que o estudo incluiu pacientes com psoríase leve a moderada, que na maioria das vezes só receberam tratamentos tópicos, as alterações nos miRNAs antes e depois dos tratamentos sistêmicos não foram avaliadas.
CONCLUSÃO: A detecção de regulação para cima ou para baixo na expressão de 24 miRNA em pacientes com psoríase, mesmo naqueles com doença mais leve, respalda ainda mais o papel dos miRNAs na patogênese da psoríase. Estudos futuros devem esclarecer se os miRNAs podem ser usados como um marcador para o prognóstico da psoríase ou como um agente terapêutico no tratamento da psoríase.
Palavras-chave: Biomarcadores farmacológicos; MicroRNAs; Psoríase.
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Resumo
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Ezgi Özkur, Yasemin Erdem, İlknur Kivanç Altunay, Damla Demir, Nurcihan Çalişkan Dolu, Erdinç Serin, Asli Aksu Çerman et al.
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FUNDAMENTOS: A hidradenite supurativa é uma doença inflamatória crônica da pele do acroinfundíbulo folicular terminal.
OBJETIVO: Avaliar os níveis séricos de irisina, glicose plasmática, insulina e lipídios na hidradenite supurativa e elucidar possíveis associações com a atividade da doença e parâmetros inflamatórios ou metabólicos.
MÉTODOS: Este estudo tipo caso-controle incluiu 37 pacientes (M/F: 9/28) e 37 controles saudáveis pareados por sexo, idade e índice de massa corporal (M/F: 11/26). Dados demográficos, estadiamento de Hurley, glicose em jejum, insulina, colesterol total, colesterol de lipoproteína de alta densidade, colesterol de lipoproteína de baixa densidade, triglicerídeos, níveis de proteína C-reativa, taxa de sedimentação de eritrócitos, parâmetros hematológicos e irisina sérica foram avaliados.
RESULTADOS; O grupo com hidradenite supurativa apresentou circunferência da cintura significativamente maior do que os controles (p < 0,001). A resistência à insulina, definida como valores acima de 2,5 no modelo de avaliação da homeostase da resistência à insulina, foi observada em 45,9% dos pacientes e em 8,1% dos controles (p = 0,003), enquanto a síndrome metabólica foi observada em 32,4% dos pacientes e em 5,4% dos controles (p < 0,001). Além disso, os níveis plasmáticos de triglicérides, glicose e insulina foram significativamente maiores nos pacientes com hidradenite supurativa (p = 0,013, p = 0,001 e p = 0,004, respectivamente). O nível médio de irisina foi insignificantemente maior no grupo com hidradenite supurativa (37,4 ± 32,6) do que nos controles (26,2 ± 24,7, p = 0,217).
LIMITAÇÃO DO ESTUDO: A prática e os níveis de atividade física dos participantes não foram documentados.
CONCLUSÃO: Este estudo indica que os pacientes com hidradenite supurativa têm níveis séricos de irisina, glicose plasmática em jejum, insulina e triglicérides mais elevados do que os controles saudáveis. Assim, os autores sugerem que pacientes com hidradenite supurativa devam ser avaliados e monitorados quanto à resistência à insulina e síndrome metabólica.
Palavras-chave: Doenças metabólicas; Hidradenite supurativa; Insulina.
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Resumo
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Caroline Martins Brandão, Ellem Tatiani de Souza Weimann, Luiz Roberto Terzian, Carlos D'Apparecida Santos Machado Filho, Francisco Macedo Paschoal, Paulo Ricardo Criado et al.
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FUNDAMENTOS: A cirurgia micro gráfica de Mohs é mundialmente usada para o tratamento de cânceres de pele. Depois de alcançadas as margens livres, é chegado o momento da reconstrução dos defeitos cirúrgicos. Decidir qual tipo de fechamento será usado é desafiador.
OBJETIVOS: Associar os tipos de reconstrução usados com as características dos tumores e dos pacientes submetidos ao procedimento em 10 anos de experiência de um serviço de ensino de cirurgia micrográfica de Mohs.
MÉTODOS: Estudo transversal retrospectivo com análise de prontuários. Foram coletadas informações como sexo, idade, localização do tumor, subtipo histológico, número de fases necessárias até as margens livres e tipo de reparo feito.
RESULTADOS: Foram incluídos 975 casos de tumores de localização facial e extrafacial. Os fechamentos do tipo borda a borda foram os mais comuns (39%) e associados com menor número de fases (média = 1,55). Também foram mais frequentes nos subtipos histológicos estudados e na maioria das localizações anatômicas. As lesões localizadas no nariz avaliadas pelo modelo de regressão de Poisson tiveram 39% de chance de serem submetidas a outros fechamentos que não o borda a borda (p < 0,05%). Tumores com duas ou mais fases apresentaram 28,6% maior frequência de emprego de outros fechamentos em relação aos operados em fase única (p < 0,05%).
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Estudo retrospectivo com limitações na obtenção das informações nos prontuários médicos. A escolha do tipo de fechamento pelo cirurgião pode ser pessoal.
CONCLUSÕES: O fechamento borda a borda merece sempre ser considerado em defeitos cirúrgicos com menos fases e subtipos histológicos não agressivos, nas diferentes localizações em que a cirurgia micrográfica de Mohs é empregada.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Cirurgia de Mohs; Procedimentos cirúrgicos dermatológicos; Retalhos cirúrgicos; Técnicas de fechamento de ferimentos.
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Thadeu Santos Silva, Gustavo Baptista de Almeida Faro, Márcia Gabrielle Bonfim Cortes, Vitória Regina Pedreira de Almeida Rego
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O hormônio tireoidiano exerce ação sobre a pele. Portadores de hipotireoidismo apresentam alterações cutâneas como pele seca, descamativa e áspera. O aumento do caroteno na derme confere uma tonalidade amarelada à pele do paciente com hipotireoidismo. Ocorre aumento do tempo do ciclo capilar (fase anágena) e do crescimento ungueal e uma redução da secreção da glândula écrina. Descreve-se aqui um caso de hipotireoidismo primário com alterações ungueais associados a alterações cutâneas exuberantes e excelente resposta ao uso de levotiroxina sódica. Receptores do hormônio tiroidiano já foram encontrados em queratinócitos, fibroblastos, folículo piloso e glândula sebácea. Genes responsivos aos hormônios tireoidianos, bem como elementos do eixo hipotálamo-hipófise-tireoide foram identificados na pele. Este relato destaca a importância das manifestações cutâneas como marcadores de tireoidopatias.
Palavras-chave: Doenças da glândula tireoide; Glândula tireoide; Hipotireoidismo; Hormônios tireóideos; Tiroxina.
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Resumo
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Vidal Haddad Jr, Cecília Guimarães Ferreira Fonseca, Adriana Lúcia Mendes
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Picadas e mordeduras de insetos são bastante comuns e, na maioria das vezes, apresentam repercussões leves em humanos. As estatísticas de incidência de acidentes provocados por insetos são desconhecidas e nem sempre as reações cutâneas após as picadas são conhecidas. Apresentamos dois casos de pacientes com bolhas hemorrágicas nas mãos após picadas de tabanídeos, discutimos os fatores que causam o problema e a importância no diagnóstico diferencial das bolhas de conteúdo hemorrágico na pele humana.
Palavras-chave: Anticoagulantes; Dípteros; Hipersensibilidade; Mordeduras e picadas de insetos.
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Dermatopatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Simone Perazzoli, Renan Rangel Bonamigo, Renata Heck, André da Silva Cartell
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O dermatofibrossarcoma protuberans é tumor mesenquimal raro, localmente agressivo e com altas taxas de recorrência local. Pode apresentar-se como lesão vegetante, nódulo ou placa. Acomete principalmente o tronco e membros proximais e é raro e infrequente nas extremidades distais. A biópsia e a imuno-histoquímica auxiliam na confirmação do diagnóstico. Relatamos um caso de dermatofibrossarcoma protuberans com acometimento na região plantar devido à raridade da apresentação. Ao nosso conhecimento, na literatura internacional, foram descritos apenas 11 casos de acometimento nos pés.
Palavras-chave: Dermatofibrossarcoma; Imuno-histoquímica; Sarcoma.
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Revisão
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Autor(es)
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Resumo
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Sonia Chavez-Alvarez, Maira Herz-Ruelas, Alejandra Villarreal-Martinez, Jorge Ocampo-Candiani, Rubicela Garza-Garza, Minerva Gomez-Flores et al.
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Esta é uma revisão narrativa sobre a azatioprina. Esse medicamento é imunomodulador e imunossupressor, tendo sido amplamente utilizado em diferentes especialidades médicas. A azatioprina tem se mostrado útil em várias dermatoses e tem tido sucesso quando usada em indicação off-label para outras doenças dermatológicas. Seu mecanismo de ação é descrito detalhadamente, bem como os cuidados para monitorar níveis adequados em pacientes que a utilizam. Os dermatologistas também devem estar cientes dos possíveis eventos adversos. Em dermatologia, a azatioprina pode ser utilizada em doenças bolhosas e autoimunes e em outros quadros, incluindo prurido intratável, dermatite atópica, fotodermatoses, psoríase e outras. A azatioprina é uma alternativa como agente poupador de esteroides; esta revisão ajuda os dermatologistas a prescrevê-la com segurança para todos os pacientes que possam se beneficiar do seu uso.
Palavras-chave: Autoimunidade; Azatioprina; Dermatologia.
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Dermatologia tropical / infectoparasitária
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Gustavo de Sá Menezes Carvalho, John Verrinder Veasey
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A infecção pelo Sporothrix spp. pode ocorrer pela inoculação do organismo na pele por meio de contato direto com o solo (via sapronótica), por contato com animais, como cães e gatos infectados (via zoonótica) ou, menos frequentemente, por via inalatória. De evolução subaguda ou crônica, aproximadamente 80% dos pacientes acometidos pela doença se apresentam com a forma linfocutânea; são raros os episódios associados à reação de hipersensibilidade. Relatamos caso de criança de 12 anos com quadro de esporotricose imunorreativa manifestada clinicamente por lesões de eritema nodoso nos membros inferiores associada a uma lesão ulcerada em braço esquerdo.
Palavras-chave: Eritema nodoso; Esporotricose; Micoses; Zoonoses.
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Resumo
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Bruno Augusto Alvares, Cláudia Alves Lapa Gracia, Mariangela Esther Alencar Marques, Silvio Alencar Marques
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Paracoccidoiomicose é uma micose sistêmica com maior incidência no sexo masculino, história de exposição ao meio ambiente rural e manifestação clínica clássica de lesão oropulmonar. Os autores relatam um caso de paciente do sexo feminino, urbana, de 76 anos e com quadro clínico - dermatológico atípico e conclusão diagnóstica após exame histopatológico. A resposta clínica foi rápida e plena com itraconazol 400 mg/dia no primeiro mês seguido por 200 mg/dia até completar seis meses de tratamento.
Palavras-chave: Diagnóstico; Doenças da pele e do tecido conjuntivo; Idoso; Paracoccidioidomicose; Terapêutica.
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Resumo
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Carlos Dornels Freire de Souza, João Paulo Silva de Paiva, Thiago Cavalcanti Leal, Gabriel da Silva Urashima
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Objetivou-se analisar a tendência dos indicadores epidemiológicos e operacionais da hanseníase no Brasil, 2001-2017. Estudo de séries temporais que envolveu nove indicadores. Foi empregado o modelo de regressão por pontos de inflexão. Tendência decrescente: detecção geral (-4,8%), menores de 15 anos (-3,7%), prevalência (-7,0%) e grau 2/milhão de habitantes (-3,5%). A proporção de indivíduos com grau 2 de incapacidade apresentou tendência de crescimento (2,0%) a partir de 2001 e de contatos examinados a partir de 2003 (5,0%). As proporções de cura e de indivíduos com grau de incapacidade avaliado no diagnóstico e cura apresentaram comportamento estacionário. Embora avanços sejam notados, ainda há desafios a serem vencidos.
Palavras-chave: Estudos de séries temporais; Hanseníase; Mycobacterium leprae.
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Imagens em Dermatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ambra Di Altobrando, Annalisa Patrizi, Emi Dika, Francesco Savoia
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O melanoma polipoide é uma variante do melanoma nodular cujo prognóstico depende de sua espessura e da presença de ulceração no momento do diagnóstico. Os autores relatam dois casos de melanoma polipoide que se apresentam como massas polipoides largas e semelhantes a uma couve-flor. A dermatoscopia caracterizou-se por um padrão multicolorido, vasos pleomórficos atípicos e pelo sinal da fibra. As características clínicas e dermatoscópicas podem ajudar a diagnosticar o melanoma polipoide e a excluir outros possíveis diagnósticos diferenciais. No entanto, a histologia continua obrigatória para confirmar a suspeita diagnóstica.
Palavras-chave: Dermoscopia; Histologia; Melanoma.
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Isabella Lemos Baltazar, Flávia Regina Ferreira, Mariana Galhardo Tressino, Fernanda da Rocha Gonçalves
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A doença de Paget é um distúrbio raro do complexo aréolo-mamilar que se caracteriza por lesão eritêmato-descamativa e frequentemente associada ao carcinoma in situ ou invasivo da mama. É apresentado um caso atípico, exuberante, com evolução de oito anos, sendo ressaltada a importância do diagnóstico precoce.
Palavras-chave: Doença de Paget mamária; Mama; Neoplasias.
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Resumo
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Ana Cristina M. Garcia, Ângela Marques Barbosa, Marilda Aparecida Milanez Morgado de Abreu, Carlos Zelandi Filho
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Lupus miliaris disseminatus faciei, ou acne agminata, é um distúrbio inflamatório crônico da pele, ainda hoje considerado uma entidade intrigante devido à patogênese em grande parte ainda especulativa. Já foi relacionado a tuberculose, sarcoidose, rosácea e outras doenças granulomatosas, porém é considerado uma entidade independente.
Palavras-chave: Anormalidades da pele; Diagnóstico diferencial; Doença granulomatosa crônica.
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Resumo
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Catalina Hasbún, Mauricio Sandoval, Sergio González-Bombardiere
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A colagenose perfurante reacional é uma dermatose perfurante rara caracterizada clinicamente por pápulas hiperpigmentadas intensamente pruriginosas, placas e nódulos com um tampão ceratótico central. A histopatologia revela eliminação transepidérmica de fibras de colágeno. Sua fisiopatologia ainda está sob investigação, mas a forma adquirida tem sido associada a condições sistêmicas como diabetes melito e doença renal crônica. No entanto, a colagenose perfurante reacional também foi descrita como uma síndrome paraneoplásica. Os autores apresentam o caso de uma paciente diabética, de 65 anos, com suspeita de neoplasia mieloproliferativa.
Palavras-chave: Diabetes mellitus; Doenças do colágeno; Falência renal crônica; Síndromes endócrinas paraneoplásicas.
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Carta de Pesquisa
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Autor(es)
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Priscilla Pereira Luvizotto, Juliano Vilaverde Schmitt
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Laura Vollono, Giovanni Paolino, Anna Buonocore, Michele Donati
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Maria Antonieta Rios Scherrer, Vanessa Barreto Rocha
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Melissa Mari Yoshida, Ana Cláudia Cavalcante Esposito, Hélio Amante Miot
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Carta de Caso
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Danielle Ferreira Chagas, Lúcia Martins Diniz, Bruna Anjos Badaró, Elton Almeida Lucas
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Cesare Massone, Sanja Javor, Simona Sola
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Maria Emilia Vieira de Souza, Julia Kanaan Recuero, Manoella Freitas Santos, Renan Rangel Bonamigo
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Gaetano Scanni
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