Trabalho especial
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Titulo do Artigo
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Resumo
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Andrelou Fralete Ayres Vallarelli
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A fotografia dermatológica é complementar ao exame dermatológico. Sua função é ser um veículo de informação do conhecimento e sua qualidade depende da perícia do fotógrafo-dermatologista em registrar os elementos relevantes de uma cena. Por isso o dermatologista deve conhecer os princípios básicos da fotografia e os editores dos periódicos devem assegurar que os artigos tenham imagens de alta qualidade. Este artigo sugere critérios para melhorar a qualidade das fotos submetidas aos periódicos.
Palavras-chave: DERMATOLOGIA, DIAGNÓSTICO POR IMAGEM, FOTOGRAFIA, FOTOGRAFIA/NORMAS
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Raquel Bonfá, Renan Rangel Bonamigo, Rafael Bonfá, Kauê Marcolin Duro, Roque Domingos Furian, Alice de Medeiros Zelmanowicz et al.
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FUNDAMENTOS: A incidência do melanoma cutâneo e as taxas de mortalidade a ele associadas estão crescendo na maioria dos países do mundo.
OBJETIVO: Descrever as características histopatológicas do melanoma cutâneo, segundo critérios do Grupo Brasileiro de Melanoma, e avaliar a precocidade diagnóstica em hospital de referência do sul do Brasil para o atendimento de melanoma.
MÉTODOS: Estudo transversal com casos de melanoma cutâneo primário reconhecidos após biópsia excisional, processados no laboratório de Patologia do Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre entre 1º/1/2000 e 15/1/2005. Outras variáveis analisadas: idade, sexo, topografia da lesão, subtipos histopatológicos, índice Breslow, fase de crescimento, índice de Clark, índice mitótico, infiltrado inflamatório linfocitário peritumoral e intratumoral, invasão angiolinfática e perineural, presença de úlcera e regressão, tipo de regressão, satelitose microscópica e margens cirúrgicas.
RESULTADOS: Incluídos 328 casos, sendo 57% mulheres e 43% homens, com média de idade de 55,63 anos. A localização foi preferencialmente nos membros inferiores (29,26%) e superiores (23,94%) nas mulheres. Nos homens, predominou no dorso (35%) e no tórax anterior/abdome (14,29%) (p<0,05). Os subtipos histológicos se apresentaram com as seguintes frequências: espalhamento superficial (62,8%), lentigo maligno (14,9%), nodular (14,6%), acral (7,3%) e desmoplásico (0,3%). Quanto ao Breslow: 26,2% dos casos eram in situ, 36,9% eram =1mm, enquanto apenas 15,9% apresentavam mais de 4mm de profundidade.
CONCLUSÃO: A distribuição dos subtipos histológicos e o nível de profundidade (Breslow) foram semelhantes aos encontrados em estudos anteriores em população de base não hospitalar. O perfil dos casos de melanoma cutâneo avaliados em hospital terciário parece estar se modificando nas últimas duas décadas, com tendência a diagnósticos mais precoces, atualmente.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO PRECOCE, EPIDEMIOLOGIA, FATORES DE RISCO, MELANOMA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Resumo
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Sarita Maria de Fátima Martins de Carvalho Bezerra, Mirian Nakagami Sotto, Noemia Mie Orii, Cleiton Alves, Alberto José da Silva Duarte et al.
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FUNDAMENTOS: Existe um consenso de que a exposição à radiação ultravioleta determina alterações no sistema imunológico da pele, o que permite que se avente a hipótese de que a exposição prolongada e crônica ao Sol pode representar uma das maiores agressões ambientais à saúde humana. Entre as várias ocupações que requerem, necessariamente, exposição prolongada e crônica ao Sol está a de pescador. No entanto, a experiência clínica dermatológica, amealhada ao longo de vários anos de exercício da Medicina, não parece confirmar essa hipótese.
OBJETIVO: Avaliar efeitos clínicos, histológicos e imunológicos da exposição crônica e prolongada à radiação ultravioleta em pescadores.
MÉTODOS: Em estudo prospectivo, transversal, observacional, foram caracterizadas lesões dermatológicas, marcadores imunológicos e alterações histológicas de pescadores e subpopulações de linfócitos comparadas a grupo-controle. Empregaram-se testes de Mann-Whitney, exato de Fisher, Wilcoxon em nível de 0,05.
RESULTADOS: Houve diferenças entre os grupos exposto e protegido em elastose (p = 0,03), ectasia de vasos dérmicos (p = 0,012) e número de células nas camadas epidérmicas entre os cones (p = 0,029). Foram mais comuns em pescadores CD45RO, CD68+ e mastócitos na pele (p = 0,040, p < 0,001 e p = 0,001); CD3CD8CD45RO no sangue (p = 0,016).
CONCLUSÃO: As alterações sugerem que exposição crônica e prolongada ao sol promove tolerância à radiação ultravioleta, protetora da imunossupressão.
Palavras-chave: ALERGIA E IMUNOLOGIA, ANTÍGENOS, DERMATOLOGIA, PELE, RAIOS ULTRAVIOLETA
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Resumo
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Elizane Viana Eduardo Pereira, Lidya Tolstenko Nogueira, Herion Alves da Silva Machado, Lana Andrade Napoleão Lima, Clóvis Henrique Mauriz Ramos et al.
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FUNDAMENTOS: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa que pode levar a incapacidade física e funcional. É um importante problema de saúde pública em algumas regiões, sendo necessário o conhecimento das variações epidemiológicas para subsidiar estratégias de controle da doença.
OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico do município de Teresina de 2001-2008.
MÉTODO: Foram avaliados dados de hanseníase de Teresina entre 2001-2008, presentes no banco de dados oficial do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, da Fundação Municipal de Saúde.
RESULTADOS: Os dados revelam um coeficiente de detecção de casos novos com média de 96,21 casos por 100.000 hab. Entre os menores que 15 anos, houve um pico de 40 casos em 100.000 hab. em 2003. O grau de incapacidade II avaliado no momento do diagnóstico variou de 5%-7% e no momento da alta de 2,77%- 0,14%. A prevalência é alta, variando entre 8-11 casos em 10.000 hab. Em relação à forma clínica no final da série há uma predominância das formas I com 30% dos casos e D com 28% dos casos. Quanto à classificação operacional a média é de 62% de casos paucibacilares e 37,86% multibacilares. Entre os casos registrados há uma discreta predominância no sexo feminino no final da série.
CONCLUSÃO: A hanseníase é hiperendêmica em Teresina e pode levar à inatividade pessoas em idade produtiva.
Palavras-chave: CONTROLE, DOENÇAS EDÊMICAS, HANSENÍASE, LEVANTAMENTOS EPIDEMIOLÓGICOS, SAÚDE PÚBLICA
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Resumo
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Daniel Holthausen Nunes, Ligia Maria Hademann Esser
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FUNDAMENTO: O vitiligo é considerado a hipomelanose adquirida mais frequente. Apesar de sua etiopatogenia ser incerta, acredita-se que a etiologia autoimune seja a mais plausível, teoria que se fundamenta na concomitância de vitiligo com doenças autoimunes.
OBJETIVOS: Traçar o perfil epidemiológico dos pacientes com vitiligo e estimar a prevalência da associação de vitiligo com doenças autoimunes da tireoide.
MÉTODOS: Efetuou-se um estudo transversal, analisando-se prontuários dos pacientes com diagnóstico de vitiligo atendidos no Ambulatório de Dermatologia AME-Unisul e do HU-UFSC. Avaliaram-se as características clínicas e laboratoriais desses pacientes.
RESULTADOS: Foram avaliados 85 prontuários, sendo 56 do sexo feminino, com idade média de 37,14 anos e idade média de início de 25,25 anos. O vitiligo vulgar ocorreu em 70,6% dos casos. As doenças autoimunes da tireoide foram encontradas em 22,4% dos casos. Outras doenças autoimunes foram identificadas em 5,9% dos casos. Os pacientes com anticorpos antitireoidianos positivos revelaram uma probabilidade elevada de extensão do vitiligo maior que 25%. Não houve diferença estatística quanto às características clínicas do vitiligo em portadores ou não de tireoidite autoimune com alteração hormonal.
CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo são similares aos de outros autores, mostrando que as doenças autoimunes da tireoide são mais frequentes nos pacientes com vitiligo.
Palavras-chave: AUTOIMUNIDADE, DOENÇAS DA GLÂNDULA TIREOIDE, VITILIGO
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Resumo
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Mariana Tremel Barbato, Lucio Bakos, Renato Marchiori Bakos, Rita Prieb, Cláudia Dickel de Andrade et al.
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FUNDAMENTOS: Alguns sintomas presentes nos pacientes com melanoma estão diretamente relacionados à tensão psicológica, o que reforça a necessidade de avaliar a qualidade de vida em todas as fases da doença.
OBJETIVOS: Avaliar a qualidade de vida dos pacientes diagnosticados com melanoma por meio do questionário Fact-G.
MÉTODOS: Estudo descritivo transversal que incluiu todos os pacientes em seguimento no serviço de dermatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre julho e dezembro de 2006.
RESULTADOS: Sessenta pacientes foram incluídos. A idade média foi de 55,6 anos. O nível de escolaridade até primeiro grau foi correlacionado a escores mais baixos no Fact-G. Os pacientes com história familiar apresentaram maiores escores de QoL em três das quatro categorias avaliadas: bem-estar físico, emocional e funcional (P < 0,01). Pacientes casados mostraram melhor qualidade de vida (82,42) que os solteiros (70,28; P < 0,01). Os pacientes com metástase obtiveram uma menor pontuação no questionário no domínio bem-estar funcional.
CONCLUSÕES: Os fatores relacionados ao tumor, assim como o sexo, a idade e a situação de emprego, não foram preditores de qualidade de vida. Pacientes com metástases apresentaram pior qualidade de vida no domínio bem-estar funcional. Pacientes casados têm mais conforto e apoio emocional para lidar com o diagnóstico do tumor. Os pacientes com história familiar de melanoma tiveram melhor qualidade de vida e os com baixa escolaridade, uma pior qualidade de vida.
Palavras-chave: DERMATOLOGIA, INDICADORES DE QUALIDADE DE VIDA, MELANOMA, ONCOLOGIA, QUALIDADE DE VIDA
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Resumo
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Artur Antonio Duarte, Flavia Barbour Chehin
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FUNDAMENTOS: A psoríase leva a um impacto negativo significativo na qualidade de vida e está associada a comorbidades. A atividade inflamatória das placas psoríacas se inicia, em parte, pela ativação de linfócitos Th1, que liberam citocinas pró-inflamatórias, como TNF alfa. Infliximabe neutraliza a atividade biológica do TNF alfa. Reações adversas que ocorrem durante a infusão e até 24 horas após são chamadas de agudas. Reações tardias ocorrem entre 24 horas e 14 dias após infusão.
OBJETIVO: Avaliar o perfil dos pacientes com psoríase moderada a grave e resistente ao tratamento convencional, bem como as reações adversas ao infliximabe.
MÉTODO: Foram tratados com infliximabe 53 pacientes: 40 homens e 13 mulheres. A dose utilizada foi 5 mg/kg nas semanas 0, 2 e 6 (fase de indução), seguida da fase de manutenção a cada oito semanas.
RESULTADO: Dentre os 53 pacientes, seis se submeteram apenas à fase de indução, obtiveram Pasi 90-100 e não receberam mais a droga. Quarenta e sete pacientes continuaram recebendo a medicação por pelo menos dois, três anos. Deles, 55,3% (26) apresentaram algum efeito adverso. Os efeitos adversos precoces foram observados em 34% dos pacientes, e os tardios, em 36,1% dos pacientes. Foi encontrada uma prevalência de 57,4% de comorbidades nesses pacientes.
CONCLUSÃO: O infliximabe mostrou-se seguro e eficaz no presente estudo. Dentre as comorbidades associadas aos pacientes neste estudo, a obesidade se relacionou com uma resposta mais tardia e menos eficiente. Efeitos adversos precoces e tardios, quando bem monitorados, não impedem a manutenção da terapêutica e não expõem os pacientes a riscos não controlados.
Palavras-chave: IMUNIDADE, PSORÍASE, TERAPÊUTICA, TRATAMENTO BIOLÓGICO
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Resumo
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Adma Silva de Lima Wojcik, Fátima Satomi Nishimori, Jesus Rodriguez Santamaría
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FUNDAMENTOS: A síndrome de Sweet (SS) é uma doença rara, caracterizada por lesões cutâneas eritematovioláceas dolorosas, febre, leucocitose com neutrofilia e derme com infiltrado inflamatório neutrofílico denso à histologia. Apresenta excelente resposta à corticoterapia.
OBJETIVOS: Avaliar os casos de SS em hospital universitário, identificando as características clínicas, laboratoriais e epidemiológicas e compará-las com os dados da literatura.
MÉTODOS: Realizou-se estudo epidemiológico, retrospectivo, mediante revisão de prontuários. Identificaram-se 23 pacientes que preencheram os critérios diagnósticos para a doença no período de março de 1995 a julho de 2009. Coletaram-se dados clínicos e epidemiológicos dos pacientes, tais como: localização das lesões, presença de manifestações cutâneas e extracutâneas, condições associadas à SS e alguns dados laboratoriais, como contagem de leucócitos e velocidade de hemossedimentação (VHS).
RESULTADOS: As idades variaram entre 2 e 75 anos. Houve predomínio do sexo feminino. As lesões acometeram, preferencialmente, tronco e membros superiores. Febre foi a manifestação sistêmica mais comum, seguida por artralgias e mialgia, conjuntivite e artrite. Os fatores desencadeantes mais comumente detectados foram infecções de vias aéreas. Neoplasias associadas ocorreram em 30% dos pacientes, principalmente hematológicas.
CONCLUSÕES: Os dados clínicos e epidemiológicos encontrados no presente estudo são, em sua maior parte, similares aos já disponíveis na literatura. Devido à alta prevalência de doenças malignas na SS é importante diagnosticála, realizar investigação sistêmica adequada e manter seguimento dos pacientes.
Palavras-chave: EPIDEMIOLOGIA, NEUTRÓFILOS, SÍNDROME DE SWEET
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Resumo
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Cláudia Fernanda Dias Souza, Emanuela Plech Thomé, Paula Fatuch Menegotto, Juliano Vilaverde Schmitt, José Roberto Toshio Shibue, Roberto Gomes Tarlé et al.
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FUNDAMENTOS: O carcinoma basocelular corresponde a 75% dos tumores cutâneos. A exposição solar e a genética estão relacionadas à sua etiologia. Espera-se que diferenças comportamentais e biológicas proporcionem padrões diferenciados de acometimento entre os sexos.
OBJETIVOS: Avaliar a topografia das lesões e suas correlações com gênero, idade e tipo histológico.
MÉTODOS: Estudo retrospectivo de pacientes tratados por carcinoma basocelular entre 1999 e 2008 no ambulatório de câncer da pele da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. Avaliamos sexo, idade, localização, tipo histológico, situação das margens, histórico de fotoexposição e antecedentes familiares de câncer cutâneo.
RESULTADOS: Contabilizamos 1.042 lesões em 545 pacientes (61% mulheres), sendo mais numerosas nos homens (p < 0,01). As idades variaram entre 27 e 95 anos (mediana = 65). Os homens apresentavam mais fotoexposição (p < 0,01). As lesões extracefálicas foram mais frequentes recentemente (p < 0,01). O comprometimento de margens foi maior na cabeça (p < 0,01). O tipo superficial foi menos frequente na cabeça (p < 0,01) e se associou a idades menores nas mulheres (p < 0,01). A cabeça abrigou 74% das lesões, e as pernas, 2%. As mulheres apresentaram predileção para pernas, nariz e lábio superior e os homens para tronco, orelhas e couro cabeludo (p < 0,05). As cirurgias no epicanto medial e couro cabeludo ocorreram em idades menores (p < 0,01).
CONCLUSÕES: Identificamos associação significativa entre a topografia das lesões, o gênero, a idade e o tipo histológico, demonstrando a possível diversidade fisiopatológica e de atuação dos fatores de risco. No período estudado não verificamos tendência de aumento na proporção de jovens e mulheres entre os pacientes.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, DISTRIBUIÇÃO POR IDADE, DISTRIBUIÇÃO POR SEXO, PATOLOGIA, TOPOGRAFIA
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Resumo
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Cíntia Helena Santuzzi, Hygor Franca Buss, Diego França Pedrosa, Martha Oliveira Vieira Moniz Freire, Breno Valentim Nogueira, Washington Luiz Silva Gonçalves et al.
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FUNDAMENTOS: A laserterapia de baixa potência e os inibidores seletivos da ciclooxigenase-2 (ICOX2) vem sendo muito utilizados para modular a resposta inflamatória, entretanto, os seus efeitos na reepitelização de feridas não são bem compreendidos.
OBJETIVO: Avaliar os efeitos isolados e combinados da laserterapia de baixa potência e da ICOX2 na reepitelização de ferida incisional na pele de camundongos.
MÉTODO: Foi induzida uma ferida de 1 cm no dorso de cada camundongo, que foram divididos em quatro grupos (N=20): Controle, Laserterapia, Tratados com celecoxib e Terapia conjugada. Os animais dos grupos celecoxib e Terapia conjugada foram tratados com celecoxib por 10 dias antes da incisão cutânea. As feridas experimentais foram irradiadas com laserterapia de baixa potência He-Ne (632nm, dose: 4J/cm2) em varredura, por 12 segundos durante três dias consecutivos nos grupos Laserterapia e Terapia conjugada. Os animais foram sacrificados no 3º dia de pós-operatório. Amostras das feridas foram coletadas e coradas (Tricromio de Masson) para análise histomorfométrica.
RESULTADOS: Tanto o grupo Laserterapia, quanto o grupo celecoxib, mostrou aumento da reepitelização cutânea em relação ao grupo Controle, entretanto, o grupo Terapia conjugada não apresentou diferenças. Quanto à queratinização o grupo Laserterapia e Terapia conjugada apresentaram redução dos queratinócitos, comparados com o grupo Controle.
CONCLUSÕES: Os resultados mostram que o uso da laserterapia de baixa potência e da ICOX2 isoladamente aumentam as células epiteliais, mas somente a laserterapia de baixa potência reduziu os queratinócitos cutâneos. O tratamento conjugado restabelece a reepitelização inata e dimunui a queratinização, embora ocorra uma acelerada contração da ferida com melhora na organização da ferida na pele de camundongos.
Palavras-chave: CICATRIZAÇÃO, CÉLULAS EPITELIAIS, INIBIDORES DE CICLOOXIGENASE 2, QUERATINÓCITOS, TERAPIA A LASER
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Resumo
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Sávio Reder de Souza, Luna Azulay-Abulafia, Leninha Valério do Nascimento
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FUNDAMENTOS: O pênfigo vulgar é uma bulose grave, produzida pela destruição autoimune dos desmossomos, o que resulta na formação de bolhas intraepidérmicas, afetando pele e mucosas, com mortalidade de 5 a 10%. Os efeitos colaterais da terapêutica contribuíram para aumentar a morbidade da doença, respondendo por parte considerável das causas imediatas de morte por pênfigo vulgar atualmente. Não há nenhuma sistematização reprodutível para a avaliação clínica dos pacientes de pênfigo vulgar, tornando a decisão terapêutica subjetiva e os seus resultados, incertos.
OBJETIVO: Validar um escore para a avaliação clínica dos pacientes com pênfigo vulgar.
MÉTODO: O índice de comprometimento cutaneomucoso do pênfigo vulgar foi criado, pontuando achados de fácil observação no exame clínico. Durante três anos, sete pacientes com pênfigo vulgar foram acompanhados e submetidos, em cada consulta, a pareamentos independentes do índice de comprometimento cutaneomucoso do pênfigo vulgar com vistas à aferição da sua reprodutibilidade.
RESULTADOS: O índice de comprometimento cutaneomucoso do pênfigo vulgar se mostrou reprodutível em todos os métodos estatísticos utilizados para avaliação da concordância entre os examinadores independentes, permitindo, ainda, separar os pacientes em classes de gravidade crescente.
CONCLUSÃO: O índice de comprometimento cutaneomucoso do pênfigo vulgar pode ajudar na classificação da gravidade do pênfigo vulgar, contribuindo para a pesquisa médica e para a uniformização das condutas terapêuticas num futuro próximo.
Palavras-chave: ÍNDICE DE GRAVIDADE DE DOENÇA, PÊNFIGO, TERAPÊUTICA
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Valquiria Pessoa Chinem, Hélio Amante Miot
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O carcinoma basocelular é a neoplasia maligna mais comum em humanos e sua incidência vem aumentando nas últimas décadas. Sua grande frequência gera significativo ônus ao sistema de saúde, configurando problema de saúde pública. Apesar das baixas taxas de mortalidade e de rara ocorrência de metástases, o tumor pode apresentar comportamento invasivo local e recidivas após o tratamento, provocando importante morbidade. Exposição à radiação ultravioleta representa o principal fator de risco ambiental associado a sua gênese. Entretanto, descrevem-se outros elementos de risco: fotótipos claros, idade avançada, história familiar de carcinomas de pele, olhos e cabelos claros, sardas na infância e imunossupressão, além de aspectos comportamentais, como exercício profissional exposto ao sol, atividade rural e queimaduras solares na juventude. Entre 30% e 75% dos casos esporádicos estão associados à mutação do gene patched hedgehog, mas outras alterações genéticas são ainda descritas. A neoplasia é comumente encontrada concomitantemente com lesões cutâneas relacionadas à exposição solar crônica, tais como: queratoses actínicas, lentigos solares e telangiectasias faciais. A prevenção do carcinoma basocelular se baseia no conhecimento de fatores de risco, no diagnóstico e tratamento precoces e na adoção de medidas específicas, principalmente, nas populações susceptíveis. Os autores apresentam uma revisão da epidemiologia do carcinoma basocelular.
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Resumo
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Maria das Graças Pereira Leto, Gildo Francisco dos Santos Júnior, Adriana Maria Porro, Jane Tomimori
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O papilomavírus humano (HPV) é um vírus DNA que apresenta tropismo por células epiteliais, causando infecções na pele e nas mucosas. A replicação do HPV ocorre no núcleo das células escamosas e o seu ciclo de vida é diretamente relacionado ao programa de diferenciação da célula hospedeira. Até o momento, foram completamente caracterizados cerca de 100 tipos diferentes de HPVs e há um grande número adicional de tipos ainda não sequenciados. Além de ser o responsável por lesões benignas de pele e mucosas, o HPV também está envolvido no desenvolvimento de diversos tumores cutaneomucosos: doença de Bowen, cânceres de pele não melanoma e carcinomas genitais. Esta revisão aborda as características do HPV, quadros cutâneos e mucosos benignos e malignos causados por ele e os principais métodos empregados em sua detecção e tipagem.
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Resumo
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Omar Lupi, Ludimila Rezende, Mariane Zangrando, Marlene Sessim, Cíntia Botelho Silveira, Maria Anísia Silva Sepulcri, Deilton Junior Duarte, Priscilla Cardim, Mário Meyer Fernandes, Omar da Rosa Santos et al.
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A prevalência da doença renal crônica aumentou nos últimos anos. Os efeitos dessa doença são complexos e podem levar à disfunção de múltiplos órgãos, entre eles, a pele. A maioria dos pacientes apresenta pelo menos uma alteração dermatológica. Algumas vezes, esses sintomas podem ser o primeiro sinal evidente de doença renal. Este artigo aborda as manifestações cutâneas relacionadas a disfunção renal grave ou doença renal terminal, divididas em não específicas e específicas, revisando quadro clínico, etiopatogenia e opções terapêuticas dessas dermatoses. Seu reconhecimento e tratamento precoces diminuem a morbidade, melhorando a qualidade de vida desses doentes.
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Dermatopatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Sérgio Ivan Torres Dornelles, Claudia Schermann Poziomczyk, Ana Boff, Bruna Köche, Marcel de Almeida Dornelles, Giselda Kipper Richter et al.
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Os autores apresentam caso clínico-patológico de Granuloma Anular Perfurante Generalizado, com extensa distribuição de lesões, as quais se mostram em diversas fases de evolução. Pústulas, lesões papulosas, em distribuição anular e arciforme, erosões recobertas por crostas hemáticas, áreas máculoatróficas e cicatrizes foram as faces de apresentação da doença. Os aspectos histopatopatológicos são detalhadamente discutidos, dentro das dermatites granulomatosas não infecciosas. O texto baseia-se nas opiniões de alguns autores da literatura. Além disso, o resultado terapêutico obtido foi demonstrado por fotografias, resultado de 3 meses de Dapsona na dose de 100 mg por dia.
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Leticia Fogagnolo, Maria Letícia Cintra, Paulo Eduardo Neves Ferreira Velho
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Os angioceratomas são tumores benignos caracterizados por ectasia dos vasos sanguíneos da derme papilar associada à acantose e hiperceratose da epiderme. Ao exame dermatológico, os angioceratomas de Fordyce caracterizam-se por lesões papulo-ceratóticas de coloração eritemato-violácea. São mais comuns no escroto, sendo raramente relatada a localização vulvar. A histopatologia é particularmente importante para diferenciá-los de outros tumores benignos e malignos. O artigo relata o caso de uma mulher negra de meia idade com história de obstipação intestinal, varizes de membros inferiores e cesárea há 20 anos que apresentava múltiplos angioceratomas vulvares há três meses.
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Resumo
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Dário Júnior de Freitas Rosa, Fernanda de Abreu Toledo Matias, Sâmya Diégues Cedrim, Ronaldo Figueiredo Machado, Alessandra Almeida Montenegro de Sá, Vânia Carolina Piccinini Silva et al.
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Esclerose múltipla é uma doença inflamatória desmielinizante, com presumida origem autoimune, que afeta o sistema nervoso central. A principal modalidade terapêutica é baseada no uso de imunomoduladores, como o interferon beta, que são geralmente bem tolerados. As manifestações cutâneas secundárias ao interferon beta-1b são representadas, na maioria das vezes, por reações no local de sua aplicação subcutânea. Descrevemos o caso de uma paciente do sexo feminino que desenvolveu um quadro de erupção acneiforme pelo interferon beta-1b.
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Resumo
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Rosana Lazzarini, Anita Rotter, Debora Cadore de Farias, Helena Muller
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O granuloma actínico de O’Brien é uma doença cutânea rara. Há muitas controvérsias na sua caracterização, podendo representar uma entidade nosológica distinta ou uma forma de granuloma anular em áreas expostas. A patogênese é desconhecida; no entanto, acredita-se que a radiação solar seja um fator desencadeante. Os autores relatam o caso de um paciente de 78 anos, branco, que apresentava há 10 anos pápulas eritematosas e infiltradas na fronte e hemiface à esquerda. O diagnóstico de granuloma actínico de O’Brien foi estabelecido a partir do exame histopatológico, uma vez que o quadro clínico exuberante apresentado pelo paciente diferia do de casos anteriormente observados.
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Resumo
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Natália Braga Hortêncio Jucá, Marília Gabriela Rocha Crisóstomo, Luciana Maria Pereira de Oliveira, Harley Araújo Cavalcante, Antônio Renê Diógenes de Sousa et al.
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Linfangioma é uma má-formação originária da migração anormal de tecido linfático, levando a falhas na comunicação e na drenagem da linfa. Apresenta-se mais comumente como vésico-pápulas agrupadas de conteúdo translúcido na pele ou mucosas. A apresentação inicial na forma de placa verrucosa limitada a um único pododáctilo é atípica e reforça a relevância deste relato. Ainda que considerado lesão benigna, o linfangioma, a depender de sua localização e dimensão, pode apresentar dor local ou infecções recorrentes, com interferência substancial na qualidade de vida. Relatamos caso de linfangioma circunscrito a pododáctilo de surgimento tardio na idade adulta, na forma de placa verrucosa – apresentação atípica confirmada apenas após histopatológico. A excisão cirúrgica garantiu resposta estética e funcional satisfatória.
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Resumo
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Maria Fernanda Perez, Maria Eugenia de Torres, María Marta Buján, Agustina Lanoël, Andrea Bettina Cervini, Adrián Martín Pierini et al.
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El lupus eritematoso neonatal es una enfermedad poco frecuente, caracterizada clínicamente por alteraciones cutáneas semejantes al lupus subagudo o discoide y/o bloqueo cardíaco congénito. Generalmente, cuando los pacientes presentan manifestaciones cutáneas, no tienen anormalidades cardiológicas y viceversa, aunque en un 10% de los casos ambas manifestaciones pueden coexistir. Puede acompañarse también de alteraciones hematológicas, hepáticas y neurológicas. Es causado por el pasaje trasplacentario de anticuerpos maternos anti Ro (95%), anti La y menos frecuentemente anti U1RNP. Presentamos cuatro pacientes con hallazgos clínicos, histopatológicos e inmunológicos compatibles con lupus eritematoso neonatal, su tratamiento y evolución.
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Resumo
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Luciana Molina, Ricardo Romiti
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Molusco contagioso é uma dermatovirose causada por poxvírus e caracterizada por erupção benigna e autolimitada de uma ou múltiplas pápulas esféricas e brilhantes. A transmissão habitualmente ocorre por contato direto com indivíduos infectados. Relata-se caso de doente masculino, 22 anos, com história de surgimento de numerosas pápulas umbilicadas localizadas estritamente sobre a região de uma tatuagem. Exame histopatológico de uma das pápulas confirmou a hipótese clínica de molusco contagioso. Os autores descrevem uma manifestação pouco frequente da disseminação desse vírus em tatuagens e apresentam uma revisão da literatura, enfatizando as vias de transmissão e a terapêutica do molusco contagioso.
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Resumo
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Roberta Richter Zanella, Tamar Alencar Xavier, Antônio José Tebcherani, Valéria Aoki, Ana Paula Galli Sanchez et al.
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O penfigoide bolhoso é uma dermatose bolhosa autoimune subepidérmica, mais comumente observada na população idosa (acima dos 70 anos). Autoanticorpos são formados contra antígenos específicos da zona de membrana basal: BP180 e BP230 (proteínas do hemidesmossomo). Apresentamos três casos de penfigoide bolhoso, em adultos com menos de 50 anos de idade, destacando as peculiaridades clínicas na faixa etária mais jovem.
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Resumo
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Márcio Rocha Crisóstomo, Manoela Campos Cavalcante Crisóstomo, Marília Gabriela Rocha Crisóstomo, Victor José Timbó Gondim, Mara Rocha Crisóstomo, André Nunes Benevides et al.
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Alopecia androgenética é tratada com frequência por meio de microtransplante capilar, técnica em que os fios transplantados geralmente não caem, pois mantêm características da área doadora, mais resistente. O líquen plano pilar é uma alopecia cicatricial com permanente destruição pilosa. Este artigo relata dois casos de lesões compatíveis com líquen plano pilar em áreas receptora e doadora póstransplante. A dominância da área doadora foi aparentemente sobrepujada pelo líquen plano pilar, que deve ter gerado a queda dos fios. Relatos semelhantes são raros. À suspeita de líquen plano pilar, devese biopsiar o couro cabeludo e evitar o transplante durante a atividade da doença.
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Resumo
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Livia Lima de Lima, Carlos Alberto Chirano Rodrigues, Priscilla Maria Rodrigues Pereira, Antônio Pedro Mendes Schettini, Walquíria Lima Tupinambá et al.
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O rabdomiossarcoma é o tumor de partes moles mais comum na infância, sendo raro o acometimento exclusivamente cutâneo. Apresenta-se caso de criança com nódulo doloroso na face, cuja análise histopatológica e imunoistoquímica confirmou tratar-se de rabdomiossarcoma, o qual foi conduzido por equipe multidisciplinar. Os tumores de partes moles são responsáveis por 6% de todos os tumores infantis; destes, 53% são rabdomiossarcomas, que podem acometer qualquer sítio. A manifestação como nódulo dérmico é incomum, representando um desafio diagnóstico, já que não possui características clínicas que o diferenciem de outras patologias.
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Resumo
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Ermelindo Tavares, Gonçalo Martinho, José Alberto Dores, Frederico Vera-Cruz, Luís Ferreira et al.
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Doente do sexo masculino, de 78 anos, portador de uma úlcera venosa crônica na perna esquerda, com cerca de 24 anos de evolução, complicada por carcinoma espinocelular. Após o estadiamento da doença, o tratamento preconizado foi amputação acima do joelho esquerdo. A úlcera de Marjolin é a transformação maligna de uma lesão ulcerosa crônica. Trata-se de um fenômeno relativamente raro. A neoplasia maligna mais frequentemente descrita na literatura é o carcinoma espinocelular, seguido do basalioma, sarcoma e melanoma. A sua patogenia permanece pouco compreendida.
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Imagens em Dermatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado
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Relata-se um caso clínico no qual a dermatoscopia de epiluminescência sem contato foi empregada como método auxiliar para o diagnóstico e a avaliação clínica da eficácia do tratamento da pediculose do couro cabeludo.
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Imagens em Dermatologia Tropical
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Mario Fernando Ribeiro de Miranda, Deborah Aben-Athar Unger, Arival Cardoso de Brito, Fernando Augusto Ribeiro Carneiro
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Doença de Jorge Lobo (DJL) é infecção granulomatosa cutânea crônica produzida pelo fungo
Lacazia loboi, cujas lesões mais típicas têm aspecto queloidiano, com localizações preferenciais em
membros e orelhas. As lesões restringem-se à pele, havendo apenas uma referência, do conhecimento
dos autores, à localização em semimucosa labial. Apresenta-se caso de doença de Jorge Lobo em
paciente masculino, com lesão papulonodular no vermelhão do lábio superior, à esquerda, de dez anos
de evolução, exitosamente submetida a tratamento cirúrgico, sem recidiva após oito anos.
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Juliano Vilaverde Schmitt, Valquíria Pessoa Chinem, Mariângela Esther Alencar Marques, Hélio Amante Miot
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A incidência do carcinoma basocelular vem aumentando em todos os países. Realizou-se estudo ecológico de 5169 laudos de carcinoma basocelular, da FMB-Unesp, entre janeiro/1999 e dezembro/2009. O incremento médio da incidência para o período foi de 90,6%, projetando-se um diagnóstico para cada 15 pacientes encaminhados à dermatologia. Tal tendência se manteve, mesmo quando indexada pelo número de laudos histopatológicos, movimento hospitalar, atendimentos da dermatologia e população de Botucatu.
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Resumo
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Rafael Bandeira Lages, Sabas Carlos Vieira, Benedita Andrade Leal de Abreu, Ilanna Naianny Leal Rodrigues, Lina Gomes dos Santos, Natália Monteiro Cordeiro et al.
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A incidência do melanoma cutâneo é crescente em todo o mundo. A presença de metástases em linfonodos é o mais importante fator prognóstico, sendo que a probabilidade de envolvimento linfonodal é maior nas lesões de maior espessura, ocorrendo em 20% dos pacientes com Breslow, de 1 a 4mm. A pesquisa do linfonodo sentinela já é padrão em melanoma e representou um avanço no tratamento da doença, por evitar linfonodectomias radicais desnecessárias, diminuindo a morbidade do tratamento. Apresentamos uma série de casos de pesquisa de linfonodo sentinela em pacientes com melanoma, em Teresina-Piauí, nos anos de 2008 e 2009.
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Resumo
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Marcelo Massaki Guiotoku, Fabíola de Paula Pereira, Hélio Amante Miot, Mariângela Esther Alencar Marques
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Pseudoporfiria é dermatose bolhosa rara, semelhante clínica e histopatologicamente à porfiria
cutânea tardia. Acomete, principalmente, pacientes renais crônicos em diálise peritoneal ou hemodiálise.
Medicamentos também podem ser envolvidos na etiologia. O diagnóstico e o manejo desta entidade é um
desafio para os dermatologistas. Os autores demonstram um caso de pseudoporfiria, relacionada à diálise,
com evolução favorável após o uso de N-acetilcisteína oral.
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Resumo
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Juliana Polizel Ocanha, Juliana Tedesco Dias, Hélio Amante Miot, Hamilton Ometto Stolf, Mariângela Esther Alencar Marques, Luciana Patricia Fernandes Abbade et al.
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Para avaliar fatores relacionados ao seguimento oncológico dos carcinomas basocelulares da face, foi realizada a análise de série de casos. Avaliaram-se 465 pacientes, com 834 carcinomas basocelulares de face; 3,1% apresentaram recidivas. Nos tumores incompletamente excisados, a recidiva foi 14,7% contra 2,3% dos tumores, com margens livres. Ocorreram mais na região nasal. As taxas de recorrência evidenciaram risco cumulativo. Estes achados reforçam a importância do seguimento oncológico após a cirurgia do carcinoma basocelular.
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Iconografia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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André Luiz Rossetto, Rosana Cé Bella Cruz
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Através de ensaios fotográficos foram evidenciadas semelhanças entre máculas hipercrômicas de
dois casos de Tinea nigra com imagens do manguezal denominado "Coeur de Voh", localizado na Ilha Francesa
da Nova Caledônia (Oceania) e com a formação rochosa, denominada "Bico do Papagaio", localizada na Praia
de Cabeçudas, Itajaí, Estado de Santa Catarina (Brasil).
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Fernanda Razera, Gislaine Silveira Olm, Renan Rangel Bonamigo
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Neste artigo são abordadas as dermatoses neutrofílicas, complementando o artigo anterior (parte I). São apresentadas e comentadas as seguintes dermatoses:
pustulose subcórnea de Sneddon-Wilkinson, dermatite crural pustulosa e atrófica, pustulose exantemática generalizada aguda, acrodermatite contínua de
Hallopeau, pustulose palmoplantar, acropustulose infantil, bacteride pustular de Andrews e foliculite pustulosa eosinofílica. Uma breve revisão das
dermatoses neutrofílicas em pacientes pediátricos também é realizada.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS, INFILTRAÇÃO DE NEUTRÓFILOS, PEDIATRIA
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Marcelo Campos Appel da Silva, Diego da Rosa Miltersteiner, Jayme Eduardo Burmeister, Claudio Galeano Zettler, Luciana Weis et al.
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Dermatose perfurante adquirida é uma condição rara, em geral associada a algumas doenças sistêmicas, ocorrendo especialmente em pacientes diabéticos com insuficiência renal crônica submetidos a diálise. O sintoma principal é o prurido e a apresentação clínica característica é a presença de lesões papulares marrom-avermelhadas no tronco, cabeça e pescoço. Biópsia da lesão revela invaginação epidérmica com preenchimento por plug ceratótico. A etiologia é pouco compreendida e várias tentativas terapêuticas têm sido desapontadoras.
Palavras-chave: DIABETES MELLITUS, DERMATOPATIAS, FALÊNCIA RENAL CRÔNICA, INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
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Resumo
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Jonas Ribas, Clarisse de Albuquerque Corrêa, Melissa de Souza Melo Cavalcante
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Paciente do sexo feminino, parda, de 27 anos de idade, apresentando há três anos, placas hipocrômicas planas, ovaladas, de superfície áspera, no dorso e membros superiores com aspecto que lembrava pitiríase versicolor. Refere história familiar de um irmão cujas lesões são semelhantes. Exames laboratoriais, incluindo anti-hiv, sem alterações e com histopatológico evidenciando queratinócitos, aumentados de volume, com citoplasma basofílico e microvacuolado ocupando a porção superior da camada espinhosa e a granulosa. Após correlação anátomo-clínica, confirmou-se o diagnóstico de epidermodisplasia verruciforme pitiríase versicolor like.
Palavras-chave: EPIDERMODISPLASIA VERRUCIFORME, INFECÇÕES POR PAPILLOMAVIRUS, PITIRÍASE
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Síndrome em Questão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Lilian Mendes Ferreira Urbano, Isabel Irene Ramos Leal 2, Izelda Maria Carvalho Costa
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A síndrome de Goltz é uma doença genética rara, de herança dominante ligada ao X, mais comum em doentes do sexo
feminino e, na maioria das vezes, resulta no aborto dos fetos do sexo masculino. Tem um amplo espectro de manifestações clínicas possíveis. O
diagnóstico consiste no somatório dos numerosos achados clínicos, radiológicos e histopatológicos. O tratamento é o aconselhamento genético, cirurgias
reconstrutivas e abordagem multidisciplinar, com objetivo de melhorar a qualidade de vida e garantir uma vida normal e produtiva.
Palavras-chave: DOENÇAS GENÉTICAS LIGADAS AO CROMOSSOMO X, HIPOPLASIA DÉRMICA FOCAL, RADIOGRAFIA
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Resumo
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Mônica Santos, Renata Rabelo, Virgínia Vilasboas, Lisiane Nogueira, Carolina Talhari, Sinésio Talhari et al.
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A síndrome de Barraquer-Simons, também denominada lipodistrofia parcial progressiva ou lipodistrofia céfalo-torácica, caracteriza-se por perda progressiva do tecido celular subcutâneo, em direção crânio-caudal, de modo simétrico, iniciando na face e envolvendo progressivamente o tronco, membros superiores e inferiores, até as coxas. Nesse trabalho, relata-se o caso de paciente, com síndrome de Barraquer-Simons, sem associação com comorbidades sistêmicas.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO, EXAME FÍSICO, LIPODISTROFIA
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Informes
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